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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Gravidez na adolescência


Na disciplina de Geografia, no 8.º ano, o subtema “Políticas demográficas” foca quer o incentivo, quer as restrições à natalidade, por exemplo, através da prática do aborto. No âmbito deste tema foi realizado um trabalho de projeto em articulação com o Projeto de Educação para a Saúde, pelos alunos das turmas F e H.
Este tema foi abordado, de modo a envolver toda a turma numa discussão em que puderam dar a sua opinião, por muito contraditória que a mesma fosse, que é afinal o que gerou toda a discussão!
Para fomentar a crítica e a consequente discussão, foi lançado aos alunos o desafio de se colocarem na posição de uma jovem estudante e ainda financeiramente dependente dos pais, que descobre que está grávida, ou no caso dos alunos, do seu jovem namorado, com condições iguais às da jovem.
O contributo individual dos alunos foi apresentado à turma e debatido, primeiro em pequenos grupos e depois de apresentadas as conclusões à turma, em forma de teatro, e, por fim, analisado e avaliado em assembleia de turma. É o resultado do trabalho inicial e individual levado a cabo pelos alunos que, a partir de hoje e ao longo do presente mês, partilhamos com os leitores d’O Ciclista.
A todos os pais dos alunos destas turmas, comunico que apenas serão publicados os trabalhos dos estudantes que transmitiram a sua opinião fundamentada.
Iremos publicar um ou dois trabalhos por dia.
Aborto - sim ou não?
O aborto provocado é uma prática relativamente usual, quer esteja, ou não, legalizada.
O aborto é um tema bastante controverso, dado não existir consenso sobre esta mesma problemática.
Fazer um aborto é uma decisão pessoal!
Uma nova vida!
Um filho é sorriso, alegria, felicidade e principalmente amor genuíno.
É cuidado e proteção, é a mais forte ligação existente, pois transcende qualquer tempo e espaço.
Um filho é um milagre.
Um filho é a vida que preenche o coração de todos!
Graça Matos, Geografia


Gravidez involuntária
O que fazer?
Situação
Uma jovem, em idade escolar, descobre que está grávida.
O que fazer?
Vou apresentar a minha opinião sobre o que eu fazia na situação discrita
Vou exprimir a minha opinião sobre a prática do aborto (se sou a favor ou contra)
Se eu estivesse na situação de a minha namorada estar grávida, eu optaria por ter esse filho. Eu não optaria por abortar. Eu não abortaria porque o mundo desenvolvido, e particularmente Portugal, cada vez está a ficar com menos pessoas e eu poderia dar vida a mais um ser humano e iria admitir que teria um filho ou filha.
Eu sou contra o aborto mesmo por causa de ter de haver mais seres humanos no mundo e de os casais, jovens ou não, terem que assumir e saber que há consequências dos seus atos.
Eu acho que nem devia haver abortos, porque sem abortos haveria muitas mais pessoas nos países desenvolvidos e havia famílias maiores.
Como aprendemos nas aulas de Geografia, um casal tem de ter em média três filhos para haver a renovação de gerações e tal não se está a verificar em Portugal e em muitos países desenvolvidos, particularmente europeus.
Tomás Ribeiro, n.º 26, 8.º H



Uma difícil decisão
Na minha opinião a mãe e o pai do jovem namorado iriam ficar muito contentes por ter um(a) neto(a).
Eles, os jovens, é que eram muito novos para serem pais.
Eu, se fosse o namorado não ia concordar com esta gravidez, porque, como não tinha muita experiência, não ia conseguir assumir o papel de pai.
Contudo, na minha opinião, considerando que eu não sou a favor do aborto e porque a grávida porquanto é menor de idade não deve ter experiência, penso que os pais certamente que iam ajudar a tomar conta do neto. Mas, a adolescente, apesar de ser menor de idade, também pode estar pronta para assumir uma responsabilidade dessas.
Gonçalo Jesus Matos, n.º 6, 8.º F

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