Nos dias de
hoje, é essencial incutir nas pessoas o hábito e o prazer pela leitura. Pois,
cada livro pode moldar-nos de maneiras diferentes.
Neste país,
que outrora teve escritores de renome, como Camões, Gil Vicente, José Saramago,
entre outros, tem agora tantas pessoas que não criam hábitos de leitura, o que
é realmente de lamentar.
Na verdade,
é triste constatar que a maioria dos adolescentes prefira usar os seus
smartphones a estar no conforto da companhia de um livro, cuja única contrapartida
para o leitor possa ser o cansaço nos dedos de tanto esfolhear as suas páginas
ou então até mesmo ficar viciado, ao
ponto de não querer parar de ler.
Esta
realidade, isto é, a ausência de hábitos de leitura não se verifica apenas nos
adolescentes, também se constata em muitos adultos e crianças. É, de facto,
bastante alarmante, por exemplo, os pais incentivarem os seus filhos a
brincarem com os seus gadgets em vez de lhes comprarem um livro.
Se pensarmos
bem, os livros são muito menos dispendiosos e dão algo que nada eletrónico
possa dar: erudição. Por outro lado, um livro pode transportar-nos para outra
dimensão, pode ensinar-nos coisas que nunca pensámos vir a aprender ou até
mesmo fazer com que tenhamos uma relação próxima com uma das personagens. Isto
será real? Claro que não, mas a leitura cultiva em nós a sabedoria e desenvolve
a nossa criatividade.
No meu ponto
de vista, deveriam, por exemplo, ser criados “postos” de leitura em locais
públicos. Aí as pessoas poderiam usufruir de um bom livro. Poderia até, quem
sabe, ser um ponto para deixarem livros para que alguém os pudesse ‘adotar’.
Estas seriam algumas iniciativas para criar o gosto pela leitura.
Em suma,
cada indivíduo sabe da sua vida, mas nunca ninguém saberá se a leitura lhe dará
prazer se nunca se ‘conectar’ com um livro.
Ema Fadiga, nº 8, 9º A – Vilarinho
Nota:
Imagem Internet.
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