Vivemos numa época em que as tecnologias
se desenvolvem continuamente e novos aparelhos vão aparecendo todos os dias
para nos "facilitar a vida". Será que é mesmo verdade? E os livros?
De facto,
parece que vivemos num mundo onde está tudo a progredir, mas as pessoas já se
começam a esquecer de como é agradável o cheiro de um livro acabado de ser
impresso e publicado, das sensações que sentimos ao ler um livro, as
reflexões feitas após ter sido lido, entre outras emoções.
Nos dias de
hoje, as pessoas sabem o nome dos atores e atrizes dos filmes que acabaram de
estrear, mas não sabem o nome dos grandes poetas e escritores cujas esplêndidas
obras acabaram até por mudar a vida a muitas pessoas. Na minha opinião, isto
não deve acontecer. Pois, se pensarmos bem, a leitura é indispensável para o
desenvolvimento da escrita e da imaginação da própria pessoa. Quantas vezes nós
já não vimos os atores e atrizes portuguesas a falarem utilizando uma
linguagem incorreta? E aqueles jovens que passam a maioria do seu tempo livre
nas redes sociais, esses, coitados, se não houvesse escola, decerto que
nem uma frase sem erros ortográficos saberiam escrever. Isto não deve continuar
assim. As pessoas têm de aprender a gostar de ler, pois só assim é que virão a
desenvolver a linguagem, a imaginação e a desenvolver-se intelectualmente.
Em suma, o
país e as próprias pessoas devem esforçar-se para que daqui a algum tempo
Portugal atinja níveis de literacia mais elevados. Pode ser que assim Portugal
deixe de recuar economicamente e finalmente comece a progredir não só a nível
económico e tecnológico mas também a nível cultural.
Anastasyia Grachova, nº 4, 9º E
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