Toda
a aventura começou bem cedinho!
Mas
apenas para os alunos que ficaram nos primeiros lugares das olimpíadas e do
Canguru Matemático.
Por
volta das sete horas já todos estávamos na paragem à espera do autocarro que
nos levaria até ao aeroporto de Lisboa.
O
sono ainda era muito, mas o entusiasmo por se iniciar esta viagem era imenso.
De
início ainda pairava uma nuvem de silêncio e esta fez-se sentir até chegarmos a
Lisboa.
Já
dentro do aeroporto partimos para uma secção especial onde nos fizeram as
revistas, tal como a um passageiro normal, mas, naquele sítio, apenas podiam
entrar visitantes.
Depois
ainda vimos alguns aviões a descolar, tendo uma vista magnífica destes.
Aí
embarcamos num autocarro que nos levou a visitar o resto do aeroporto. Talvez todos
pensem que este é apenas o edifício onde as pessoas fazem todos os processos
para a viagem e a pista de onde os aviões descolam em busca dos destinos
escolhidos.
Toda
a área à volta do aeroporto tem dezenas de quilómetros. O primeiro sítio que
visitámos foi o falcoeiro, ou seja, um sítio onde estavam cerca de uma dezena
de falcões e uma águia que se demonstrou muito perturbada com a nossa visita
inesperada. Como aqui não se encontrava o senhor responsável por estes animais,
devido a um problema ocorrido com um outro falcão, não pudemos saber mais, não
podendo também ver uma demonstração.
Mas
devem-se perguntar o porque dos falcões no aeroporto, a verdade é que até eu me
perguntei mas rapidamente nos esclareceram a dúvida. Os falcões estão ali para
afastar as outras aves de menores dimensões, que estragam as rodas e os motores
dos aviões.
Depois
de aprender esta nova “lição”, partimos em direção ao posto dos bombeiros. Aqui
vimos uma demonstração de sirenes. Também vimos os seus veículos fazendo de
seguida uma pequena visita ao seu interior.
Na
parte de cima do edifício visitámos o ginásio destes, a sala de convívio, os
quartos que estes usam para descansar de noite, as salas de aula e o painel de
controlo. Esta é uma sala onde vão ter todos os avisos de possível incêndio,
alertas e onde o responsável por esta secção consegue ver todo o aeroporto
através de pequenas câmaras.
No
fim, para a viagem a este edifício ficar para sempre recordada, fizeram uma pequena
demonstração do que um carro de bombeiro faz em situação de incêndio.
Ao
lado do edifício encontrava-se a oficina de reparações da TAP e mais para a
frente encontram-se outras oficinas de outras companhias.
Depois
fomos almoçar ao parque das nações onde todos criaram novos amigos. A seguir
fomos todos comer um gelado que soube muito bem naquele dia de sol intenso.
A
seguir voltámos para a escola onde os nossos pais já nos esperavam com muito
orgulho.
Margarida
Pereira, O Ciclista
Partimos da escola
pelas 7h:15m, no autocarro da Câmara Municipal, rumo a Lisboa. Fizemos uma
paragem numa área de serviço e chegámos ao aeroporto na hora prevista.
Fomos recebidos por
duas senhoras e acompanhados por uma delas na visita. Todos nós recebemos um
colete e algumas informações sobre o que devemos fazer antes de viajar de
avião, como por exemplo, dirigirmo-nos aos balcões das agências de viagem para
levantar e pagar o bilhete, trazer o passaporte connosco, fazer o check-in,
etc.
Passámos pelo
controle de segurança para verificar a existência de metais ou outros materiais
não permitidos, tais como objectos cortantes, líquidos, cremes, etc.
Fomos depois a uma
sala de embarque, onde as pessoas esperam pela hora de partida e de onde vêem
através de janelas enormes a pista e os aviões a levantar e a aterrar.
De seguida fomos à
gare onde são recolhidas as malas no final da viagem. Saímos para a pista onde
nos foi mostrado uma manga, sítio onde o avião encosta para permitir a entrada
e saída dos passageiros do e para o aeroporto. Vimos um carro reboque que ajuda
o avião a virar e também um carro amarelo e preto “Follow Me” que dá
orientações ao trânsito dos aviões, dos autocarros e dos reboques na pista. Veio
então um autocarro buscar-nos e demos uma volta à pista. Passámos pela EasyJet,
pela gare dos CTT e fomos visitar o Falcoeiro. Aí descobrimos que os falcões
criados em cativeiro são lançados ao ar pelos domesticadores para afugentar
aves e pequenos mamíferos que possam perturbar a descolagem e aterragem dos
aviões. Esses falcões são depois recompensados com comida.
Depois fomos ver os
bombeiros do aeroporto, que estão 24 horas à alerta e, embora possam socorrer
alguma situação complicada nos arredores, estão prioritariamente ao serviço do
aeroporto. Têm carros especiais para combater os fogos em aeronaves, sendo carros
topo de gama.
No aeroporto há uma
pessoa responsável pela segurança, que pode visualizar todo o aeroporto através
de ecrãs que recebem imagens de câmaras de vídeo, ou através de binóculos. Pode
também receber mensagens através de telefone.
Regressámos ao hall
do aeroporto, por onde saem os passageiros e vimos algumas pessoas responsáveis
por agências de viagem com cartazes a identificar as próprias agências ou nomes
de pessoas de quem estavam à espera.
No final da visita
ofereceram-nos uma lembrança.
Fomos almoçar ao
Parque das Nações e descansámos lá um pouco. Por volta das 16h:00m partimos de
regresso a Anadia. Fizémos mais uma paragem numa área de serviço e chegámos ao
destino às 19h:15m.
Manuel Garruço, O Ciclista
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