Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

sábado, 6 de julho de 2013

Visita de estudo aos bastidores do Aeroporto de Lisboa

Toda a aventura começou bem cedinho!
Mas apenas para os alunos que ficaram nos primeiros lugares das olimpíadas e do Canguru Matemático.
Por volta das sete horas já todos estávamos na paragem à espera do autocarro que nos levaria até ao aeroporto de Lisboa.
O sono ainda era muito, mas o entusiasmo por se iniciar esta viagem era imenso.
De início ainda pairava uma nuvem de silêncio e esta fez-se sentir até chegarmos a Lisboa.
Já dentro do aeroporto partimos para uma secção especial onde nos fizeram as revistas, tal como a um passageiro normal, mas, naquele sítio, apenas podiam entrar visitantes.
Depois ainda vimos alguns aviões a descolar, tendo uma vista magnífica destes.
Aí embarcamos num autocarro que nos levou a visitar o resto do aeroporto. Talvez todos pensem que este é apenas o edifício onde as pessoas fazem todos os processos para a viagem e a pista de onde os aviões descolam em busca dos destinos escolhidos.
Toda a área à volta do aeroporto tem dezenas de quilómetros. O primeiro sítio que visitámos foi o falcoeiro, ou seja, um sítio onde estavam cerca de uma dezena de falcões e uma águia que se demonstrou muito perturbada com a nossa visita inesperada. Como aqui não se encontrava o senhor responsável por estes animais, devido a um problema ocorrido com um outro falcão, não pudemos saber mais, não podendo também ver uma demonstração.
Mas devem-se perguntar o porque dos falcões no aeroporto, a verdade é que até eu me perguntei mas rapidamente nos esclareceram a dúvida. Os falcões estão ali para afastar as outras aves de menores dimensões, que estragam as rodas e os motores dos aviões.
Depois de aprender esta nova “lição”, partimos em direção ao posto dos bombeiros. Aqui vimos uma demonstração de sirenes. Também vimos os seus veículos fazendo de seguida uma pequena visita ao seu interior.
Na parte de cima do edifício visitámos o ginásio destes, a sala de convívio, os quartos que estes usam para descansar de noite, as salas de aula e o painel de controlo. Esta é uma sala onde vão ter todos os avisos de possível incêndio, alertas e onde o responsável por esta secção consegue ver todo o aeroporto através de pequenas câmaras.
No fim, para a viagem a este edifício ficar para sempre recordada, fizeram uma pequena demonstração do que um carro de bombeiro faz em situação de incêndio.
Ao lado do edifício encontrava-se a oficina de reparações da TAP e mais para a frente encontram-se outras oficinas de outras companhias.
Depois fomos almoçar ao parque das nações onde todos criaram novos amigos. A seguir fomos todos comer um gelado que soube muito bem naquele dia de sol intenso.
A seguir voltámos para a escola onde os nossos pais já nos esperavam com muito orgulho.


Margarida Pereira, O Ciclista


Partimos da escola pelas 7h:15m, no autocarro da Câmara Municipal, rumo a Lisboa. Fizemos uma paragem numa área de serviço e chegámos ao aeroporto na hora prevista.
Fomos recebidos por duas senhoras e acompanhados por uma delas na visita. Todos nós recebemos um colete e algumas informações sobre o que devemos fazer antes de viajar de avião, como por exemplo, dirigirmo-nos aos balcões das agências de viagem para levantar e pagar o bilhete, trazer o passaporte connosco, fazer o check-in, etc.
Passámos pelo controle de segurança para verificar a existência de metais ou outros materiais não permitidos, tais como objectos cortantes, líquidos, cremes, etc.
Fomos depois a uma sala de embarque, onde as pessoas esperam pela hora de partida e de onde vêem através de janelas enormes a pista e os aviões a levantar e a aterrar.
De seguida fomos à gare onde são recolhidas as malas no final da viagem. Saímos para a pista onde nos foi mostrado uma manga, sítio onde o avião encosta para permitir a entrada e saída dos passageiros do e para o aeroporto. Vimos um carro reboque que ajuda o avião a virar e também um carro amarelo e preto “Follow Me” que dá orientações ao trânsito dos aviões, dos autocarros e dos reboques na pista. Veio então um autocarro buscar-nos e demos uma volta à pista. Passámos pela EasyJet, pela gare dos CTT e fomos visitar o Falcoeiro. Aí descobrimos que os falcões criados em cativeiro são lançados ao ar pelos domesticadores para afugentar aves e pequenos mamíferos que possam perturbar a descolagem e aterragem dos aviões. Esses falcões são depois recompensados com comida.
Depois fomos ver os bombeiros do aeroporto, que estão 24 horas à alerta e, embora possam socorrer alguma situação complicada nos arredores, estão prioritariamente ao serviço do aeroporto. Têm carros especiais para combater os fogos em aeronaves, sendo carros topo de gama.
No aeroporto há uma pessoa responsável pela segurança, que pode visualizar todo o aeroporto através de ecrãs que recebem imagens de câmaras de vídeo, ou através de binóculos. Pode também receber mensagens através de telefone.
Regressámos ao hall do aeroporto, por onde saem os passageiros e vimos algumas pessoas responsáveis por agências de viagem com cartazes a identificar as próprias agências ou nomes de pessoas de quem estavam à espera.
No final da visita ofereceram-nos uma lembrança.
Fomos almoçar ao Parque das Nações e descansámos lá um pouco. Por volta das 16h:00m partimos de regresso a Anadia. Fizémos mais uma paragem numa área de serviço e chegámos ao destino às 19h:15m.

Manuel Garruço, O Ciclista

Sem comentários:

Enviar um comentário