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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Dia Mundial da População

O Dia Mundial das Populações celebra-se desde 1989. O dia escolhido, o dia 11 de Julho, tem por objetivo alertar para a importância dos problemas populacionais no contexto dos planos e programas de desenvolvimento e, evidentemente, a necessidade de se encontrarem soluções para estas questões.
No Projeto Curricular de Turma do 8º ano da turma F ficou estipulado que os alunos, após a análise dos dados recolhidos num conjunto de questionários subordinado ao namoro na adolescência feito na disciplina de Matemática, teriam de criar na disciplina de Português, um artigo para o jornal.
O artigo que hoje apresentamos, revelador da interdisciplinaridade, vem ao encontro do tema e da comemoração deste dia.
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Graça Matos e Sara Castela, O Ciclista


Dados estatísticos sobre a gravidez na adolescência em Portugal


  Em 2008, foi realizado um estudo sobre “ Educação Sexual dos jovens Portugueses: Conhecimentos e Fontes“, numa parceria da PAF - Associação de Planeamento Familiar e Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
  O objetivo geral deste estudo foi compreender de forma rigorosa a atual educação sexual dos jovens Portugueses e o papel da escola.
 A sondagem foi realizada a 2621 jovens, cerca de 59% do sexo feminino e 41% do sexo masculino, de cerca de 62 escolas secundárias de todo o país.
Numa das partes do questionário, procurou-se conhecer as práticas dos jovens no âmbito da sexualidade designadamente sobre o início das relações amorosas e sexuais.

Com base nos dados recolhidos, os alunos do oitavo ano, turma F, construíram o seguinte gráfico:

Podemos, assim, verificar que o percentual (16%) dos rapazes que nunca namoraram é inferior ao das raparigas (17,6%).
Se compararmos a idade dos jovens, quando começaram a namorar, verificamos que até aos 12 anos a percentagem dos rapazes que começam a namorar é maior, até aos 10 anos são 8% contra apenas 2,3% das raparigas, enquanto até aos 12 anos esta diferença não é tão acentuada, mas os rapazes continuam com uma percentagem maior: 12,7% e as raparigas com um percentual de 11%. Constatamos, no entanto, que a partir dos 13 anos a situação se inverte, são as raparigas que mais namoram e existe uma diferença enorme na percentagem dos 14 e 15 anos de 4,7% e 7% respetivamente.
Há que realçar, nesta amostra de 2621 jovens, o facto de existir um grande número de rapazes (419) e de raparigas (461) que nunca namoraram.
São mais os rapazes que não respondem ao questionário, ou dizem que não se lembram.
Podemos concluir que as raparigas despertam mais tarde para o namoro, mas normalmente amadurecem mais cedo do que os rapazes.

João Pedro Rocha e Manuel Garruço, 8º F

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