Publicado pelo Clube de Jornalismo do Agrupamento de Escolas de Anadia. Notícias de atividades, opinião dos elementos da comunidade educativa sobre os mais diversos assuntos, trabalhos escritos pelos alunos no âmbito das várias disciplinas... e o que mais acontecer!
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
Exposição da disciplina de Pontos de Encontro Interculturais - 7º Ano
Polivalente da Escola Básica nº 2 de Anadia
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Dia Mundial e Nacional da Conservação da Natureza
A História dos Oceanos
Há muitos, muitos
anos atrás, existia um grande e vasto oceano chamado Pantalassa.
Pantalassa tinha uma
grande amiga, a Pangeia. Ambas brincavam todos os dias desde o nascer ao pôr do
sol, mas depois seu pai mandava-a ir descansar e prometia que, no dia seguinte,
poderiam brincar novamente.
Pantalassa adorava
Pangeia mas sentia-se muito diferente dela. Na verdade, elas eram os opostos,
como yin-yang, isto é, a água e o
fogo.
Pangeia era terra e
Pantalassa era água. Esta sentia-se, de facto, sozinha e diferente e seu pai,
como qualquer outro pai, não gostava de ver a sua filha triste, por isso criou
um amigo para ela, o Tétis que também era um oceano.
Pantalassa e Tétis
eram assim vizinhos e acabaram por crescer juntos. Sempre gostaram muito um do
outro, eram completamente apaixonados. Cerca de 65 milhões de anos depois,
Pantalassa e Tétis casaram e tiveram um filho chamado Pacífico. Entretanto,
Pantalassa ficou muito doente e fraca e, passados uns tempos, acabou por
morrer.
Tétis ficou
profundamente destroçado e acabou por morrer também, de desgosto deixando assim
o seu pequeno filho sozinho. Seu avô, como não queria que este ficasse sozinho,
acabou por criar para o seu querido neto duas novas companhias, o oceano
Atlântico e o Índico. Vivem todos até aos dias de hoje muito felizes e em harmonia. Porém ,
devido ao ser humano, uma das criações de Deus, nosso pai, estão a sofrer
alterações.
Temos, então, que
cuidar deles, pois são essenciais para a nossa existência e não existem iguais.
Beatriz Almeida Santos, nº 4, 8º C
sábado, 27 de julho de 2013
A árvore do meu quintal
Há
uma árvore muito especial
E
ela está no meio do meu quintal.
Apesar
de nem sempre
Os
frutos poder dar,
Ela
está sempre ali
Para
encantar.
Com
as suas folhas e galhos
Que
ficam a balançar
Alguns
dias até parece
Que
vai falar.
Jéssica Seabra, nº 13, 8º C
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Dia Mundial dos Avós / Dia Nacional dos Avós
26 de Julho de 2013
Avós e avôs
Há muito que deixaram de fazer parte da vida.
Tudo é efémero, eu sei…
Mas a saudade essa fica!
Em meu coração a lembrança.
De vós os quatro, apenas conheci três.
Três diferentes maneiras de recordar,
Três diferentes maneiras de ser…
Três diferentes maneiras de amar!
Tenho em mim a recordação de momentos partilhados.
Únicos e jamais esquecidos.
Os olhos doces da avó paterna
Às vezes pareciam fel,
Zangados com as nossas travessuras…
O olhar sempre preocupado,
Mas de ternura, da avó materna
Fruto de uma vida que lhe foi algo “madrasta”!
Embebecidas pelos teus belos olhos azuis avô (paterno),
Ouvíamos as histórias que contavas junto à lareira
Quantas vezes sentadas em teu regaço…
Eramos transportadas para mundos encantados
Onde havia monstros e heróis, princesas e príncipes.
Mas, onde tudo acabava sempre bem!
Avós, para todos vós, deixo aqui uma lembrança:
Eu não me esqueço de nenhum.
Todos os dias olho para vocês no meu escritório.
E, mais fundo no meu coração.
Fiquei apenas com as belas recordações!
Graça Matos, O Ciclista
quinta-feira, 25 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Nadar
Nadar é a minha vida.
Competir a minha diversão.
Levo uma vida curtida,
Mas não para profissão.
Sejam costas ou mariposa,
Tudo me leva ao troféu.
A saída mais airosa
é tirar um curso meu.
Em águas abertas ou em piscina
De Arouca a Santarém.
Nada mais me fascina
Que saber que nado bem.
Competir a minha diversão.
Levo uma vida curtida,
Mas não para profissão.
Sejam costas ou mariposa,
Tudo me leva ao troféu.
A saída mais airosa
é tirar um curso meu.
Em águas abertas ou em piscina
De Arouca a Santarém.
Nada mais me fascina
Que saber que nado bem.
João Melo, nº 14, 8º C
domingo, 21 de julho de 2013
Letra "V"
O Vento
O
vento
vai,
o vento
volta
O
vento
anda sempre à volta.
O
vento
foi, será que vem?
Claro
que sim, ele sempre volta.
Clara Loureiro, nº 7, 8º C
sábado, 20 de julho de 2013
Letra "L"
L de Luz do sol
A
bater na janela de manhã,
Anunciando
a hora de ir para a escola.
L de Limão, com que se faz limonada
Ao
fim de tarde de domingo.
L de Livro que nos leva ao
desconhecido
Todos
os dias contando-nos histórias novas.
L de Luana, com dentes aguçados,
Fazendo
buracos por onde passa.
L de Liberdade,
Um
Direito de cada ser humano,
Tantas
vezes adiado…
L de Longe
Que
está o futuro,
Tão
ansiado.
L de Longo que está
Este
poema que a Professora pediu!
André Seabra, 8º F
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Letra "D"
D
de Diogo
Que
é divertido
Também
distraído
E
muito destemido.
D
de dado
De
diamante
E
de dedo.
D
de diferente
O
qual não devemos
temer.
Catarina Afonso, nº 6, 8º C
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Letra "B"
B
de bola
e B
de baliza,
B
de bigode
e B
de barba,
B
de basta!
B
de bisneto
e B
de bisneta,
B
de beleza
e B
de brancura,
B
de barco
e B
de braço,
B
de boi
e B
de baleia.
B
de boneca
e B
de barbie,
B
de branco
e B
de bonito,
B
de uma verdadeira beldade.
Maria Martins, nº 18, 8º F
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Letra “B”
“B”
do branco da cor da neve,
“B”
da brisa que sopra leve,
“B”
é o beijo que não se esquece,
“B”
é o abraço que me aquece.
“B”
é a segunda letra do alfabeto,
“B”
é bem, é bom e o que está certo!
“B”
é brincar até não poder mais,
“B”
é brindar em todas as finais.
“B”
da bola que rebola,
“B”
do botão que aperta a gola,
“B”
do bico do rouxinol,
“B”
do brilho do sol.
Manuel Garruço, nº 15, 8º F
terça-feira, 16 de julho de 2013
Letra A
A
de amargo,
A
de alegria,
A
de amarelo,
A
de amizade,
A
de amor,
A
de amigo,
A
de anel
e A
de aposta.
Anastácia, nº 4, 8º F
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Homenagem às letras do nosso alfabeto
Os alunos do 8º C e do 8º F, no momento em que iniciaram o estudo do
texto poético, decidiram criar pequenos poemas em homenagem às letras do nosso
alfabeto.
Ora
vejamos!
Sara Castela,
Professora de Língua Portuguesa / O Ciclista
Letra A
A
de amor,
A de
amigo,
A
de alegria,
A de
amável,
A
de amparar,
A de
alimento.
A
de arrependido,
A de
arreliado,
A
de amaldiçoado,
A de
abatido,
A
de aborrecido,
A de
abarrotado.
A
de atarefado,
A de
antigo.
A
de abençoado,
A de
abandonado,
A
de abastado,
A de
assertivo,
A
de apaixonado,
A de
acordado
A
de aparência,
A de
algo.
A
de assistir,
A de
apresentação.
A
de aprender,
A de
arder
A
de argúcia,
A de
atenção.
A
de água,
A de
alma,
A
de ar,
A de
arco-íris.
João Pedro Rocha, nº 10, 8º F
domingo, 14 de julho de 2013
Infinito
Infinitos
são os sonhos.
Infinito
é o amor.
Infinita
é a felicidade.
Infinita
é a dor.
Infinito
é o céu que nos rodeia.
Infinito
é o ar que respiramos.
Infinito
é o meu amor por ti,
Que
já não sei como sobrevive
Toda
a minha vida sem ti.
Infinito
é o mar.
Infinita
é a paixão.
Infinito
é o meu coração
Que
está guardado na tua mão.
A
vida sem a palavra “Infinito”
Infinita
é essa vida,
Porque
ambos sabemos
Que
por ti dava a vida.
Ana
Duarte, nº 1, 8º C
sábado, 13 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Inauguração da Exposição Desvendar o nosso Património - 1ª Edição
Decorria
o dia 28 de junho quando, na Biblioteca Municipal de Anadia, teve lugar a
inauguração da 1ª Edição da exposição “Desvendar o nosso Património”.
A
cerimónia da inauguração decorreu na Sala Polivalente. Feita a abertura pela
Dra. Sónia Almeida, responsável pela Biblioteca Municipal de Anadia, coube à Arquiteta
Alice Lourenço, docente de Educação Visual e uma das responsáveis pelo evento, explicar aos presentes que “esta exposição tem como que objetivo dar a conhecer
o trabalho realizado nas disciplinas de Educação Visual, História e Português,
pelos alunos do 8º ano, da Escola Básica nº 2 de Anadia, do Agrupamento de
Escolas de Anadia”. Seguidamente agradeceu a colaboração das colegas Dra.
Manuela Agante, Dra. Júlia Almeida e Dra. Teresa Glória, e dos colegas já
aposentados Dra. Graça Soares, Dra. Lurdes Rolo e Dr. João Simões”.
Assistiu-se
depois a uma pequena dramatização, da responsabilidade da docente, Dra. Licínia
Vieira, docente de Português/Francês. Os alunos envolvidos, a Margarida
Pereira, do 8º B, e o Gonçalo Santos, o Luís Pedro Cardoso e o David Santos, do
8º D, conduziram-nos até épocas já longínquas de Anadia.
A
Margarida Pereira, no papel de Ana Dias,
com o seu ar atrevido e bem camponês, transportou-nos no tempo até às eventuais
origens do topónimo da nossa bela cidade de Anadia. Luís Pedro Cardoso
interpretou de forma genial, José
Luciano de Castro, relatando-nos pedaços da sua vida académica e política.
O Gonçalo Santos, com a voz off da Dra. Licínia Vieira, trouxe-nos à memória Fausto
Sampaio, que demonstrou ter uma grande sensibilidade para se expressar através
da pintura, apesar da sua incapacidade auditiva. Finalmente, o David
Santos, na pele do grande filósofo, político e poeta Manuel Rodrigues Lapa, retratou com singular perícia a sua
extraordinária vida.
Este
pequeno grande momento não ficaria completo sem mais um tributo à nossa bela
cidade, com a singular e bastante antiga canção intitulada “Linda Anadia”, da
autoria dos Rouxinóis da Bairrada e hoje interpretada na belíssima voz da
Margarida Pereira.
No
final da apresentação a docente, Dra. Teresa Paula, teceu os habituais
agradecimentos, bem como fez ainda um rasgado e merecido elogio ao trabalho
desenvolvido pelos quatro alunos envolvidos nesta dramatização, assim como aos
alunos que produziram todo o trabalho patente na exposição.
Os
nossos olhos percorreram encantados a exposição, que retrata o património do
nosso concelho usando várias técnicas como o lápis de cor e a aguarela, numa
explosão de beleza e excelência.
Dada
a nossa presença no evento, não quisemos perder a oportunidade de, como diz o
povo brasileiro, “bater umas fotos”, para dar um “cheirinho” aos nossos
leitores do que perdem, se não vierem visitar esta extraordinária exposição. Fotos estas que apenas divulgaremos amanhã!
A
reportagem não ficaria completa se não fosse embelezada com o parecer de
algumas das docente que tornaram possível este magnífico projeto. Comecei por entrevistar
a responsável pela fantástica dramatização, Dra. Licínia Vieira. A entrevista
seguiu com as mentoras do projeto que se prontificaram a fornecer todas as
informações acerca do mesmo.
O Ciclista
– Antes de mais gostaria de expressar os meus sinceros parabéns pelo vosso
magnífico projeto, bem como pelo trabalho realizado pelos alunos. As minhas
felicitações vão também para a fantástica dramatização! Por isso, a primeira
pergunta dirijo-a à Licínia, pois creio que os leitores d’O Ciclista estão
interessados em saber de quem foi a ideia de fazer esta dramatização.
Licínia Vieira
– A ideia e o convite partiu da Alice Lourenço. Ela sabe como eu gosto de
teatro e falou-me do projeto. A ideia agradou-me e decidi então concretizá-la.
O Ciclista
– Poderás elucidar-nos como foi feita a escolha das celebridades?
Licínia Vieira
– A escolha das celebridades foi relativamente simples. São todas elas figuras
importantes do concelho de Anadia e, como tal, decidi que seria uma forma de as
homenagear e em simultâneo de enaltecer o seu contributo no contexto nacional.
O Ciclista
– Quem redigiu as suas falas?
Licínia Vieira
– As falas foram produzidas por mim, tendo por base a vida e obra de cada uma
das celebridades.
O Ciclista
– Licínia, gostarias de acrescentar algo mais sobre este trabalho?
Licínia Vieira
– Gostaria de dizer que este trabalho demostra bem o que é feito nas escolas.
Demonstra que os docentes não se limitam a lecionar o que é devido a cada uma
das disciplinas, mas trabalham muito mais do que os conteúdos disciplinares.
Este é o resultado de um trabalho interdisciplinar que foi muito além das horas
letivas e que pode ser apreciado por toda a comunidade.
O Ciclista
– Finalmente, gostarias de dizer algo para os leitores d’O Ciclista?
Licínia Vieira
– Há muitos anos que aguardo esta pergunta! Não vou simplesmente dizer,
pois pretendo gritar bem alto aos leitores: divulguem os textos junto
dos vossos amigos, falem d'O Ciclista a quem não sabe pedalar, percorram grandes distâncias com a vossa voz e admirem
quem por vocês joga com as palavras às escondidas! E aos outros que
virão a ser também, um dia, leitores deste JORNAL ESCOLAR, desejo que
encontrem nele a melodia da escrita na fonte fresca que
procuravam.
O
Ciclista – Obrigada Licínia pelas belas palavras e pelo
incentivo que abrangem. Dirijo-me agora às duas colegas responsáveis pela
exposição, a Alice e a Teresa. Gostaria que nos elucidassem de como surgiu a
ideia da exposição.
Alice
Lourenço – A ideia da exposição surgiu do trabalho
realizado inicialmente na disciplina de Educação Visual, onde foi proposto aos
alunos que fizessem um levantamento do Património Edificado nas suas zonas de
residência / proveniência, através de registos gráficos e ou fotográficos. Após
a pesquisa, cada aluno selecionou o edifício a retratar, desenhou-o, à escala,
e fez a aplicação de técnicas, nomeadamente lápis de cor e / ou aguarela.
Teresa
Paula Rodrigues – Na disciplina de História, os
alunos procederam à classificação dos Edifícios, tendo em conta a época / data
de construção, as características arquitetónicas, a função do edifício ou
monumento bem como a breve história dos mesmos.
O
Ciclista – Como é que esse trabalho é visível na
exposição?
Teresa
Paula Rodrigues – Esse trabalho foi compilado em
quatro pequenos livros e ao qual demos o nome de “Um olhar histórico sobre o património edificado de Anadia”.
O
Ciclista – Dada a exposição que acabamos de ver, o
trabalho realizado não foi feito de um dia para o outro…
Alice
Lourenço – Claro que não! Este trabalho teve o seu início
no final do 1º Período letivo e ficou concluído no final do ano. Foi um
trabalho longo, mas que julgamos ter valido a pena, pois a escola é o espaço
privilegiado para incutir nos nossos jovens, homens e mulheres de amanhã, o
sentido de cidadania e promover a valorização do património local.
O
Ciclista – Há algo que gostarias de salientar acerca do
trabalho realizado?
Teresa
Paula – Deixamos como nota o facto de, dada a
proveniência dos alunos, não ter sido possível apresentar trabalhos
representativos de todas as freguesias do concelho.
O
Ciclista – Uma vez que esta é a 1ª edição, o que pretendem
fazer em futuras edições?
Alice
Lourenço – Nesta 1ª Edição a exposição incidiu mais propriamente
sobre o património edificado. Pretendemos em anos futuros alargar esta pesquisa
a outras escolas do Agrupamento, nas mais vastas áreas.
O
Ciclista – Gostariam de deixar algumas palavras finais?
Alice
Lourenço – Gostaríamos de agradecer em primeiro lugar o
apoio que alguns Encarregados de Educação prestaram, ao deslocarem-se com os
seus educandos a fim de fazerem registos fotográficos. À Biblioteca Municipal
de Anadia, pela cedência do espaço e todo o apoio prestado. À Direção do
Agrupamento de Escolas de Anadia, por apoiar projetos deste âmbito. A todos os
alunos que, com muito empenho, colaboraram ativamente para a concretização
desta exposição, alguns até já após o término do ano letivo. Pessoalmente,
gostaria ainda de agradecer a colaboração dos docentes de Educação Visual, nomeadamente à Graça
Soares, pela colaboração na conceção da exposição e cedência de um painel
realizado por alunos, à Teresa Glória, pela colaboração na preparação da
exposição, à Lurdes Rolo e ao João Simões, pelas informações prestadas relativamente
a alguns edifícios.
O
Ciclista – Em meu nome pessoal e da Equipa d’O Ciclista agradeço-vos
por terem concedido esta entrevista.
Nesse
solarengo dia de verão, a Biblioteca Municipal de Anadia abriu-nos as suas
portas e fomos brindados pela magnificência expressa pela arte dos lápis e pincéis dos nossos alunos do 8º ano. Mas, elas continuam abertas para todos.
Não deixe de visitar a Exposição Desvendar o nosso Património!
Graça Matos, O
Ciclista
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