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domingo, 28 de julho de 2013

Dia Mundial e Nacional da Conservação da Natureza



A História dos Oceanos



Há muitos, muitos anos atrás, existia um grande e vasto oceano chamado Pantalassa.
Pantalassa tinha uma grande amiga, a Pangeia. Ambas brincavam todos os dias desde o nascer ao pôr do sol, mas depois seu pai mandava-a ir descansar e prometia que, no dia seguinte, poderiam brincar novamente.
Pantalassa adorava Pangeia mas sentia-se muito diferente dela. Na verdade, elas eram os opostos, como yin-yang, isto é, a água e o fogo.
Pangeia era terra e Pantalassa era água. Esta sentia-se, de facto, sozinha e diferente e seu pai, como qualquer outro pai, não gostava de ver a sua filha triste, por isso criou um amigo para ela, o Tétis que também era um oceano.
Pantalassa e Tétis eram assim vizinhos e acabaram por crescer juntos. Sempre gostaram muito um do outro, eram completamente apaixonados. Cerca de 65 milhões de anos depois, Pantalassa e Tétis casaram e tiveram um filho chamado Pacífico. Entretanto, Pantalassa ficou muito doente e fraca e, passados uns tempos, acabou por morrer.
Tétis ficou profundamente destroçado e acabou por morrer também, de desgosto deixando assim o seu pequeno filho sozinho. Seu avô, como não queria que este ficasse sozinho, acabou por criar para o seu querido neto duas novas companhias, o oceano Atlântico e o Índico. Vivem todos até aos dias de hoje muito felizes e em harmonia. Porém, devido ao ser humano, uma das criações de Deus, nosso pai, estão a sofrer alterações.
Temos, então, que cuidar deles, pois são essenciais para a nossa existência e não existem iguais.


Beatriz Almeida Santos, nº 4, 8º C

sábado, 27 de julho de 2013

A árvore do meu quintal

Onde eu vivo,
Há uma árvore muito especial
E ela está no meio do meu quintal.

Apesar de nem sempre
Os frutos poder dar,
Ela está sempre ali
Para encantar.

Com as suas folhas e galhos
Que ficam a balançar
Alguns dias até parece
Que vai falar.


Jéssica Seabra, nº 13, 8º C

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dia Mundial dos Avós / Dia Nacional dos Avós

26 de Julho de 2013

Avós e avôs

Há muito que deixaram de fazer parte da vida.
Tudo é efémero, eu sei…
Mas a saudade essa fica!
Em meu coração a lembrança.

De vós os quatro, apenas conheci três.
Três diferentes maneiras de recordar,
Três diferentes maneiras de ser…
Três diferentes maneiras de amar!

Tenho em mim a recordação de momentos partilhados.
Únicos e jamais esquecidos.

Os olhos doces da avó paterna
Às vezes pareciam fel,
Zangados com as nossas travessuras…

O olhar sempre preocupado,
Mas de ternura, da avó materna
Fruto de uma vida que lhe foi algo “madrasta”!

Embebecidas pelos teus belos olhos azuis avô (paterno),
Ouvíamos as histórias que contavas junto à lareira
Quantas vezes sentadas em teu regaço…
Eramos transportadas para mundos encantados
Onde havia monstros e heróis, princesas e príncipes.
Mas, onde tudo acabava sempre bem!

Avós, para todos vós, deixo aqui uma lembrança:
Eu não me esqueço de nenhum.
Todos os dias olho para vocês no meu escritório.
E, mais fundo no meu coração.
Fiquei apenas com as belas recordações!

Graça Matos, O Ciclista

terça-feira, 23 de julho de 2013

La Soupe aux Lettres



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Marcelo Conceição, nº 13, 7º F

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Nadar

Nadar é a minha vida.
Competir a minha diversão.
Levo uma vida curtida,
Mas não para profissão.

Sejam costas ou mariposa,
Tudo me leva ao troféu.
A saída mais airosa
é tirar um curso meu.

Em águas abertas ou em piscina
De Arouca a Santarém.
Nada mais me fascina
Que saber que nado bem.

João Melo, nº 14, 8º C

domingo, 21 de julho de 2013

Letra "V"


O Vento
O vento vai, o vento volta
O vento anda sempre à volta.
O vento foi, será que vem?
Claro que sim, ele sempre volta.


Clara Loureiro, nº 7, 8º C

sábado, 20 de julho de 2013

Letra "L"

L de Luz do sol
A bater na janela de manhã,
Anunciando a hora de ir para a escola.

L de Limão, com que se faz limonada
Ao fim de tarde de domingo.

L de Livro que nos leva ao desconhecido
Todos os dias contando-nos histórias novas.

L de Luana, com dentes aguçados,
Fazendo buracos por onde passa.

L de Liberdade,
Um Direito de cada ser humano,
Tantas vezes adiado…

L de Longe
Que está o futuro,
Tão ansiado.

L de Longo que está
Este poema que a Professora pediu!
 
André Seabra, 8º F

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Letra "D"

D de Diogo
Que é divertido
Também distraído
E muito destemido.

D de dado
De diamante
E de dedo.

D de diferente
O qual não devemos temer.

Catarina Afonso, nº 6, 8º C

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Letra "B"


B de bola e B de baliza,
B de bigode e B de barba,
B de basta!

B de bisneto e B de bisneta,
B de beleza e B de brancura,
B de barco e B de braço,
B de boi e B de baleia.

B de boneca e B de barbie,
B de branco e B de bonito,
B de uma verdadeira beldade.

Maria Martins, nº 18, 8º F

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Letra “B”


“B” do branco da cor da neve,
“B” da brisa que sopra leve,
“B” é o beijo que não se esquece,
“B” é o abraço que me aquece.

“B” é a segunda letra do alfabeto,
“B” é bem, é bom e o que está certo!
“B” é brincar até não poder mais,
“B” é brindar em todas as finais.

“B” da bola que rebola,
“B” do botão que aperta a gola,
“B” do bico do rouxinol,
“B” do brilho do sol.

Manuel Garruço, nº 15, 8º F

terça-feira, 16 de julho de 2013

Letra A


A de amargo, A de alegria,
A de amarelo, A de amizade,
A de amor, A de amigo,
A de anel e A de aposta.

Anastácia, nº 4, 8º F

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Homenagem às letras do nosso alfabeto

Os alunos do 8º C e do 8º F, no momento em que iniciaram o estudo do texto poético, decidiram criar pequenos poemas em homenagem às letras do nosso alfabeto.
Ora vejamos!

Sara Castela, Professora de Língua Portuguesa / O Ciclista



Letra A
A de amor, A de amigo,
A de alegria, A de amável,
A de amparar, A de alimento.

A de arrependido, A de arreliado,
A de amaldiçoado, A de abatido,
A de aborrecido, A de abarrotado.
A de atarefado, A de antigo.

A de abençoado, A de abandonado,
A de abastado, A de assertivo,
A de apaixonado, A de acordado
A de aparência, A de algo.

A de assistir, A de apresentação.
A de aprender, A de arder
A de argúcia, A de atenção.

A de água, A de alma,
A de ar, A de arco-íris.


João Pedro Rocha, nº 10, 8º F

domingo, 14 de julho de 2013

Infinito

Infinitos são os sonhos.
Infinito é o amor.
Infinita é a felicidade.
Infinita é a dor.
 
Infinito é o céu que nos rodeia.
Infinito é o ar que respiramos.
Infinito é o meu amor por ti,
Que já não sei como sobrevive
Toda a minha vida sem ti.

Infinito é o mar.
Infinita é a paixão.
Infinito é o meu coração
Que está guardado na tua mão.

A vida sem a palavra “Infinito”
Infinita é essa vida,
Porque ambos sabemos
Que por ti dava a vida.


Ana Duarte, nº 1, 8º C

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Inauguração da Exposição Desvendar o nosso Património - 1ª Edição

Decorria o dia 28 de junho quando, na Biblioteca Municipal de Anadia, teve lugar a inauguração da 1ª Edição da exposição “Desvendar o nosso Património”.
A cerimónia da inauguração decorreu na Sala Polivalente. Feita a abertura pela Dra. Sónia Almeida, responsável pela Biblioteca Municipal de Anadia, coube à Arquiteta Alice Lourenço, docente de Educação Visual e uma das responsáveis pelo evento, explicar aos presentes que “esta exposição tem como que objetivo dar a conhecer o trabalho realizado nas disciplinas de Educação Visual, História e Português, pelos alunos do 8º ano, da Escola Básica nº 2 de Anadia, do Agrupamento de Escolas de Anadia”. Seguidamente agradeceu a colaboração das colegas Dra. Manuela Agante, Dra. Júlia Almeida e Dra. Teresa Glória, e dos colegas já aposentados Dra. Graça Soares, Dra. Lurdes Rolo e Dr. João Simões”.
Assistiu-se depois a uma pequena dramatização, da responsabilidade da docente, Dra. Licínia Vieira, docente de Português/Francês. Os alunos envolvidos, a Margarida Pereira, do 8º B, e o Gonçalo Santos, o Luís Pedro Cardoso e o David Santos, do 8º D, conduziram-nos até épocas já longínquas de Anadia.
A Margarida Pereira, no papel de Ana Dias, com o seu ar atrevido e bem camponês, transportou-nos no tempo até às eventuais origens do topónimo da nossa bela cidade de Anadia. Luís Pedro Cardoso interpretou de forma genial, José Luciano de Castro, relatando-nos pedaços da sua vida académica e política. O Gonçalo Santos, com a voz off da Dra. Licínia Vieira, trouxe-nos à memória Fausto Sampaio, que demonstrou ter uma grande sensibilidade para se expressar através da pintura, apesar da sua incapacidade auditiva. Finalmente, o David Santos, na pele do grande filósofo, político e poeta Manuel Rodrigues Lapa, retratou com singular perícia a sua extraordinária vida.
Este pequeno grande momento não ficaria completo sem mais um tributo à nossa bela cidade, com a singular e bastante antiga canção intitulada “Linda Anadia”, da autoria dos Rouxinóis da Bairrada e hoje interpretada na belíssima voz da Margarida Pereira.
No final da apresentação a docente, Dra. Teresa Paula, teceu os habituais agradecimentos, bem como fez ainda um rasgado e merecido elogio ao trabalho desenvolvido pelos quatro alunos envolvidos nesta dramatização, assim como aos alunos que produziram todo o trabalho patente na exposição.
Os nossos olhos percorreram encantados a exposição, que retrata o património do nosso concelho usando várias técnicas como o lápis de cor e a aguarela, numa explosão de beleza e excelência.
Dada a nossa presença no evento, não quisemos perder a oportunidade de, como diz o povo brasileiro, “bater umas fotos”, para dar um “cheirinho” aos nossos leitores do que perdem, se não vierem visitar esta extraordinária exposição. Fotos estas que apenas divulgaremos amanhã!
A reportagem não ficaria completa se não fosse embelezada com o parecer de algumas das docente que tornaram possível este magnífico projeto. Comecei por entrevistar a responsável pela fantástica dramatização, Dra. Licínia Vieira. A entrevista seguiu com as mentoras do projeto que se prontificaram a fornecer todas as informações acerca do mesmo.
O Ciclista – Antes de mais gostaria de expressar os meus sinceros parabéns pelo vosso magnífico projeto, bem como pelo trabalho realizado pelos alunos. As minhas felicitações vão também para a fantástica dramatização! Por isso, a primeira pergunta dirijo-a à Licínia, pois creio que os leitores d’O Ciclista estão interessados em saber de quem foi a ideia de fazer esta dramatização.
Licínia Vieira – A ideia e o convite partiu da Alice Lourenço. Ela sabe como eu gosto de teatro e falou-me do projeto. A ideia agradou-me e decidi então concretizá-la.
O Ciclista – Poderás elucidar-nos como foi feita a escolha das celebridades?
Licínia Vieira – A escolha das celebridades foi relativamente simples. São todas elas figuras importantes do concelho de Anadia e, como tal, decidi que seria uma forma de as homenagear e em simultâneo de enaltecer o seu contributo no contexto nacional.
O Ciclista – Quem redigiu as suas falas?
Licínia Vieira – As falas foram produzidas por mim, tendo por base a vida e obra de cada uma das celebridades.
O Ciclista – Licínia, gostarias de acrescentar algo mais sobre este trabalho?
Licínia Vieira – Gostaria de dizer que este trabalho demostra bem o que é feito nas escolas. Demonstra que os docentes não se limitam a lecionar o que é devido a cada uma das disciplinas, mas trabalham muito mais do que os conteúdos disciplinares. Este é o resultado de um trabalho interdisciplinar que foi muito além das horas letivas e que pode ser apreciado por toda a comunidade.
O Ciclista – Finalmente, gostarias de dizer algo para os leitores d’O Ciclista?
Licínia Vieira – Há muitos anos que aguardo esta pergunta! Não vou simplesmente dizer, pois pretendo gritar bem alto aos leitores: divulguem os textos junto dos vossos amigos, falem d'O Ciclista a quem não sabe pedalar, percorram grandes distâncias com a vossa  voz e admirem quem por vocês joga com as palavras às escondidas!  E aos outros que virão a ser também, um dia, leitores deste JORNAL ESCOLAR, desejo que encontrem nele a melodia da escrita na fonte fresca que procuravam. 
O Ciclista – Obrigada Licínia pelas belas palavras e pelo incentivo que abrangem. Dirijo-me agora às duas colegas responsáveis pela exposição, a Alice e a Teresa. Gostaria que nos elucidassem de como surgiu a ideia da exposição.
Alice Lourenço – A ideia da exposição surgiu do trabalho realizado inicialmente na disciplina de Educação Visual, onde foi proposto aos alunos que fizessem um levantamento do Património Edificado nas suas zonas de residência / proveniência, através de registos gráficos e ou fotográficos. Após a pesquisa, cada aluno selecionou o edifício a retratar, desenhou-o, à escala, e fez a aplicação de técnicas, nomeadamente lápis de cor e / ou aguarela.
Teresa Paula Rodrigues – Na disciplina de História, os alunos procederam à classificação dos Edifícios, tendo em conta a época / data de construção, as características arquitetónicas, a função do edifício ou monumento bem como a breve história dos mesmos.
O Ciclista – Como é que esse trabalho é visível na exposição?
Teresa Paula Rodrigues – Esse trabalho foi compilado em quatro pequenos livros e ao qual demos o nome de “Um olhar histórico sobre o património edificado de Anadia”.
O Ciclista – Dada a exposição que acabamos de ver, o trabalho realizado não foi feito de um dia para o outro…
Alice Lourenço – Claro que não! Este trabalho teve o seu início no final do 1º Período letivo e ficou concluído no final do ano. Foi um trabalho longo, mas que julgamos ter valido a pena, pois a escola é o espaço privilegiado para incutir nos nossos jovens, homens e mulheres de amanhã, o sentido de cidadania e promover a valorização do património local.
O Ciclista – Há algo que gostarias de salientar acerca do trabalho realizado?
Teresa Paula – Deixamos como nota o facto de, dada a proveniência dos alunos, não ter sido possível apresentar trabalhos representativos de todas as freguesias do concelho.
O Ciclista – Uma vez que esta é a 1ª edição, o que pretendem fazer em futuras edições?
Alice Lourenço – Nesta 1ª Edição a exposição incidiu mais propriamente sobre o património edificado. Pretendemos em anos futuros alargar esta pesquisa a outras escolas do Agrupamento, nas mais vastas áreas.
O Ciclista – Gostariam de deixar algumas palavras finais?
Alice Lourenço – Gostaríamos de agradecer em primeiro lugar o apoio que alguns Encarregados de Educação prestaram, ao deslocarem-se com os seus educandos a fim de fazerem registos fotográficos. À Biblioteca Municipal de Anadia, pela cedência do espaço e todo o apoio prestado. À Direção do Agrupamento de Escolas de Anadia, por apoiar projetos deste âmbito. A todos os alunos que, com muito empenho, colaboraram ativamente para a concretização desta exposição, alguns até já após o término do ano letivo. Pessoalmente, gostaria ainda de agradecer a colaboração dos docentes de Educação Visual, nomeadamente à Graça Soares, pela colaboração na conceção da exposição e cedência de um painel realizado por alunos, à Teresa Glória, pela colaboração na preparação da exposição, à Lurdes Rolo e ao João Simões, pelas informações prestadas relativamente a alguns edifícios.
O Ciclista – Em meu nome pessoal e da Equipa d’O Ciclista agradeço-vos por terem concedido esta entrevista.
Nesse solarengo dia de verão, a Biblioteca Municipal de Anadia abriu-nos as suas portas e fomos brindados pela magnificência expressa pela arte dos lápis e pincéis dos nossos alunos do 8º ano. Mas, elas continuam abertas para todos. Não deixe de visitar a Exposição Desvendar o nosso Património!


Graça Matos, O Ciclista