Olhai para o humano
Homens como se chamam
Nasceu para viver
Vive para ter
Nada o impede
Só o seu ser.
Muitas posses ele tem
Mas o limite não lh’é opção
Sempre mais ele precisa
3 Terras já ele utiliza
Mas agora uma questão:
É isso tudo que necessita
Para viver bem então?
Penso que não, acho que não
Sou tão humano como eles
Mas dou-me com razão.
Não somos todos assim
Opinião que vem d’aqui
Num grupo não são todos iguais
Há diferentes dos normais
Somos uma raça de perguntas
E de buscas e respostas
E de posses e de bens
Com cultura e com leis
Há pobreza e há poder
Mas a humanidade
Não é capaz de ver…
Que a real verdade
A real felicidade
O que mais buscamos
Está-nos sempre a ver
Não são bens, não é poder
É a vontade de viver
É a emoção escondida
Uma lição bem aprendida
Algo que nos faça dizer:
“Como é bom viver!”
Saborear o mais pequeno
Receber, dar o nosso amor
Ajudar o próximo
A viver um esplendor.
João Flores, n.º 10, 8.º F | O Ciclista
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