No dia 20 de novembro comemorou-se um duplo aniversário a fim de alertar e sensibilizar para os direitos das crianças de todo o mundo: proclamação da Declaração dos Direitos da Criança (1959) e adoção da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
SER CRIANÇA...
Aos olhos do mundo
Desabrochou uma flor
É fruto da aliança que, no fundo,
Resulta simplesmente do amor.
Se a criança nasceu
E surgiu mais uma vida,
O Homem compreendeu
Que o nome vem em seguida.
Mas ter um nome não basta!
O Homem tem que a proteger
Por isso nunca se afasta
Com ela o país há de crescer.
Precisa de leis, cuidados e ternura,
Para a tornar livre e feliz.
Para ela a vida ainda é escura
Precisa de uma forte raiz.
Seja negra, branca, vermelha ou amarela
Seja rapariga ou rapaz,
O importante para ela
E que no mundo haja paz.
É fundamental o amor dos pais
Para não sentir a solidão.
O amor nunca é demais
Para, no futuro, ser um bom cidadão.
A criança nasce numa terra
Que a deve proteger
E a sociedade não erra
Se, no seu meio, a faz crescer.
Que ninguém, de qualquer forma,
Use a criança para seu proveito,
No mundo há uma norma
Que não dá esse direito.
Para que a sua esperança
Cintile e não comece a desvanecer
É razoável que a criança
Alimentação e habitação tenha que ter.
Seja em que situação for,
Estará sempre em primeiro lugar.
A criança é como uma flor
Que morrerá se não se regar.
Não haverá fronteiras,
Nem raças, nem classes sociais.
Existem razões e maneiras
De as juntarmos ainda mais.
Ajudar a criança com limitações
É contribuir para a sua felicidade
É sentir que há soluções
Para mudar o rumo da sua identidade.
Amílcar Costa, CESangalhos
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