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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Dia Universal dos Direitos da Criança

 

No dia 20 de novembro comemorou-se um duplo aniversário a fim de alertar e sensibilizar para os direitos das crianças de todo o mundo: proclamação da Declaração dos Direitos da Criança (1959) e adoção da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

SER CRIANÇA...

Aos olhos do mundo

Desabrochou uma flor

É fruto da aliança que, no fundo,

Resulta simplesmente do amor.

Se a criança nasceu

E surgiu mais uma vida,

O Homem compreendeu

Que o nome vem em seguida.

Mas ter um nome não basta!

O Homem tem que a proteger

Por isso nunca se afasta

Com ela o país há de crescer.

Precisa de leis, cuidados e ternura,

Para a tornar livre e feliz.

Para ela a vida ainda é escura

Precisa de uma forte raiz.

Seja negra, branca, vermelha ou amarela

Seja rapariga ou rapaz,

O importante para ela

E que no mundo haja paz.

É fundamental o amor dos pais

Para não sentir a solidão.

O amor nunca é demais

Para, no futuro, ser um bom cidadão.

A criança nasce numa terra

Que a deve proteger

E a sociedade não erra

Se, no seu meio, a faz crescer.

Que ninguém, de qualquer forma,

Use a criança para seu proveito,

No mundo há uma norma

Que não dá esse direito.

Para que a sua esperança

Cintile e não comece a desvanecer

É razoável que a criança

Alimentação e habitação tenha que ter.

Seja em que situação for,

Estará sempre em primeiro lugar.

A criança é como uma flor

Que morrerá se não se regar.

Não haverá fronteiras,

Nem raças, nem classes sociais.

Existem razões e maneiras

De as juntarmos ainda mais.

Ajudar a criança com limitações

É contribuir para a sua felicidade

É sentir que há soluções

Para mudar o rumo da sua identidade.

Amílcar Costa, CESangalhos

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