Fernando Pessoa, génio
para uns, louco para outros. Para mim é, sem sombra de dúvida, uma alma
incompreendida, mas no fundo todos também o somos. Porém, existem pessoas tais
como Pessoa que decidem expor esse lado a um nível maior, o que não é, a meu
ver, de maneira nenhuma, negativo.
A sensação com que
fiquei, ao estudar Fernando Pessoa e os seus heterónimos, é que este poeta
esteve sempre numa corrida contra o tempo. Bem! Não é bem com o tempo, mas sim
com ele próprio. Passo a explicar. Parece que Fernando Pessoa quis encontrar o
seu estado zen, ou seja, aquele
estado da nossa vida em que nos encontramos completamente realizados e felizes,
e Pessoa parece que queria esse estado de espírito de bandeja e, por isso,
criou os seus heterónimos, (símbolos de tentativas falhadas da sua parte, acho
eu!).
Para finalizar, e no
que diz respeito aos heterónimos, nas minhas aulas de Português, fiquei a
conhecer as grandes qualidades, mas também os grandes defeitos de três dos
heterónimos de Fernando Pessoa e, na minha opinião, se pudéssemos juntar a
grande visão de Alberto Caeiro, o Mestre, com a tese de Carpe Diem de Ricardo Reis juntamente com os modelos futuristas de
Álvaro de Campos, aí, sim, teríamos a combinação perfeita!
Filipe
Aguiar, n.º 5, 12.º H- Profissional
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