Publicado pelo Clube de Jornalismo do Agrupamento de Escolas de Anadia. Notícias de atividades, opinião dos elementos da comunidade educativa sobre os mais diversos assuntos, trabalhos escritos pelos alunos no âmbito das várias disciplinas... e o que mais acontecer!
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sábado, 30 de setembro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
terça-feira, 26 de setembro de 2017
A importância de criar laços
Era
noite estrelada,
Na
rua nada se ouvia
Caía
neve na estrada
E
só se ouvia a ventania.
Estava
um mendigo abandonado
Apenas
coberto de sujidade
Aquele
pobre coitado,
Vivia
sem laços de amizade.
Encontrava-se
num beco sem saída,
o
seu único refúgio era a bebida.
O
que fará ele da sua vida?
Em
pleno estado de alucinação,
tudo
lhe turvava a visão!
Ele
sentiu a presença de um cão,
era
mesmo o que ele precisava,
algo
que preenchesse o vazio do seu coração ....
início do texto
realizado por Alexandre Santos n.º 3, Ana Catarina Nepomuceno n.º 4, Gonçalo
Ribeiro n.º 9, Pedro Nogueira n.º 22 e Tiago Pato n.º 25, do 12.º B
Ganhou
um amigo para toda a vida,
já
não se sentia tão sozinho!
Saiu
do beco sem saída
Com
o seu novo amiguinho ...
Naquele
momento ganhou esperança
para,
aquela vida de desgraça, abandonar,
pois
quem espera sempre alcança!
Há
que sonhar e acreditar.
A
sua vida tomou um novo sentido
com
uma inesquecível amizade.
Não
se encontra mais ferido,
Ganhou
laços para a eternidade!
texto concluído por
Filipe Neves Silva n.º 12, Inês Louro n.º 13, Rafael Duarte n.º 22 e Daniela
Almeida n.º 26, do 12.º E
domingo, 24 de setembro de 2017
Consquista-te
O Ciclista endereça os parabéns ao aluno
Pedro Ismael da Rocha Costa, pelo 1.º lugar alcançado no género lírico neste
concurso, Ler e Aprender.
Conquista-te
São
tantas as janelas da vida,
Que
de vidro transparente, espelham o que há dentro.
Por
essas janelas da vida, tanto se pode encontrar!
Essas
janelas são os olhos, que tanto deveriam amar.
Alegrias,
tristezas e agonias, revelam eles na sua transparência,
Mas
as histórias, apenas pela Omnipotência são conhecidas.
Ninguém
vê. Ninguém sente. Apenas os que as tem.
Sobre
o céu, azul-cinzento, revela o intimo a sua tristeza longínqua.
Sol
ofuscado. Sentido dos sentidos, onde paras?
Fraternidade,
amor e alegria, de onde vens e para onde vais?
Fica
e não vás. Permanece e não partas.
O
teu lugar é entre os humanos.
Oh
natureza carnal e imunda,
Dos
teus agoiros e maldades!
Olha
para o outro horizonte azul, e esquece,
As
trevas à qual constantemente és chamado
E
revela a bondade que há em ti.
Desperta
ó meu ser, escravo destas tristezas e toma consciência,
De
que tudo é passageiro e a tudo se deve aclamar:
"
Calma. Levanta-te...Esperança!".
Pedro
Ismael da Rocha Costa, n.º 15, 12.º E
sábado, 23 de setembro de 2017
Dor!
Trago comigo no peito
Uma dor que me dilacera a alma.
O meu profundo sentir não quer ver,
mas vê…
Vê o mudo grito daqueles que lá
longe lançam os seus apelos.
Diariamente oiço-os a chamar e não
respondo.
Calo em mim a vontade de dizer:
BASTA!
O meu coração, dilacerado pela
tormenta,
Chora por eles, mas ninguém me
escuta.
E eles continuam a aventurar-se
Por esse mar de esperança e de dor.
Continuam a partir…
Partem em busca de um sonho.
De um mundo que nada lhes prometeu.
Fogem das mãos daqueles que, tal
mãe, os deveria proteger.
Mas, contrariamente, não!
Tira-lhes o essencial.
Viola os seus direitos.
Os destrói e mata.
E eles …
Eles vendem a alma e a vida.
E… lançam-se no desconhecido.
Eu?!
Eu sofro calada.
Mas quero gritar bem alto: PAREM!
Ninguém me escuta.
E a dor,
A minha e a deles, continua!…
Finalmente, ei-los que chegam.
Trazem no rosto a esperança.
Na bagagem, os parcos haveres.
A dor, essa, continua presente
Nos rostos queimados pelo sol e
pelo sal.
Vão deambulando de país em país.
Podem ficar…
Mas alguém diz:
Aqui não!
E sentem tardar o sonho.
Até para serem livres precisam de permissão!
E a dor mantém-se viva.
O que fazer?!
Eu quero dizer: BASTA!
Mas o meu grito de dor
Mergulha num profundo silêncio.
Ninguém me escuta.
E a dor,
A minha e a deles, continua!…
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