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domingo, 16 de julho de 2017

Visita de Estudo ao Parque das Nações



9 de junho de 2017


O Encontro estava marcado para as 7 horas na Estação da Curia. Uma Estação que em tempos recebeu louvores pela sua beleza, mas que hoje foi transformada num local turístico: Loja da Associação Rota da Bairrada.  Continua, no entanto, a ser um apeadeiro e foi nesse âmbito que para ali nos deslocámos. Todos reunidos rumamos a Coimbra, onde mudámos para o Intercidades que nos levou até à capital.
Acrescentamos que as nossas acompanhantes foram as nossas professoras de Geografia, Dra. Graça Matos, que organizou a visita e a professora de Português, Dra. Sara Castela. Participaram, ainda, nesta visita dois alunos do Curso de Ciências, do 12.º B.
À entrada, da emblemática estação do Oriente, fomos surpreendidos pela calorosa aclamação de um outro grande grupo de colegas nossos, bem mais pequeninos é bem verdade, que provenientes da cidade Invicta, decidiram bater palmas à sua, finalmente, chegada.
Iniciámos a nossa visita pelo emblemático Pavilhão do Conhecimento. A descomunal mesa de jantar prendeu a atenção de alguns que se perderam nas suas enormes cadeiras e posaram para as fotografias da praxe. Seguimos para a exposição Dòing Oficina Aumentada.
Esta não é mais do que uma oficina que comporta um enorme espaço criativo onde os visitantes podem construir, criar, experienciar, enfim, dar asas à sua imaginação, pois é um lugar que suscita a criatividade.
É uma exposição composta por “uma pista de lançamento de grandes ideias”. Inicialmente alguns tentaram a sua sorte construindo engenhos com copos de plásticos e lançando-os através do “vento”, depois foram atraídas pelo ateliê de costura, onde, quais artesãos, construíram diversos objetos de joalharia, pompons, entre outros. Um dos alunos decidiu acompanhar os dois alunos de Curso de Ciências, que fizeram parte da nossa visita, os quais se decidiram antes pela exploração dos circuitos elétricos, construção de aviões de papel e de testar a sua aerodinâmica.
Era tempo de seguir para outra exposição. Porém, ainda houve tempo de andar de bicicleta. Esta encontra suspensa a 6 metros do solo e, houve quem quisesse viver a experiência, digamos circense, de nela voar!…
O Risco - Uma Exposição para Audazes era a exposição programada, porém decidimos trocá-la pelo Explora. Esta exposição é, como o próprio Pavilhão do Conhecimento anuncia, «uma “verdadeira floresta de fenómenos naturais”. Foi assim que o físico Frank Oppenheimer descreveu esta exposição, concebida originalmente para o Exploratorium de São Francisco e que se tornou um clássico dos centros de ciência em todo o mundo. Cada módulo é uma autêntica obra de arte onde o Homem contribui com o engenho, e a natureza com a surpreendente beleza dos seus fenómenos.»
Foi muito interessante ver os fenómenos da visão, da perceção, da luz, das ondas e de sistemas complexos. Por exemplo, vimos como se combinam as luzes de várias cores, se observam os efeitos de lentes e de prismas e descobrimos o arco-íris em bolas de sabão.
Apercebemo-nos que o nosso cérebro desempenha um papel fundamental na forma como percecionamos o mundo. Foi muito interessante as diversas ilusões de ótica que vimos, como as colunas, em que alguém gritou: - “Eu estou a ver pessoas!”. 
 Foi muito interessante como alguns jogaram bilhar e conseguiram, através de cálculos matemáticos colocar com precisão as bolas nos buracos.
A novíssima exposição Bom Apetite, deu-nos mesmo muito apetite. Nesta realizámos alguns jogos interativos que nos mostraram como podemos confecionar um jantar saudável, quais os alimentos proibidos, as regras de uma alimentação saudável e, também nos auxiliaram a fazer uma leitura e triagem de informações ligadas à alimentação.  
O almoço foi um espaço de conversas e de convívio. 
De tarde fomos para o Oceanário.
Inicialmente pensávamos que a visita consistia em, basicamente, deambularmos livremente pelo Oceanário, como qualquer turista. Contudo, a nossa professora de Geografia reservara-nos uma surpresa (bem, nós é que não lemos o folheto que ela nos entregou, pois estava lá toda a informação…).
Para verem como é verdade até transcrevemos o que dizia no folheto: tema “A cidade do futuro”. Vão assistir a uma sessão que pretende que aprendam com a natureza para encontrar as melhores soluções para construir casas: aproveitar o sol e a água. Descobrir como é fácil, olhando com atenção para os oceanos, construir um futuro sustentável.
Este atelier “A cidade do futuro”, teve uma duração de cerca de 90 minutos e foi muito interessante, pois tivemos oportunidade de aliar o divertimento à aplicação dos nossos conhecimentos e aprendizagens.
Seguiu-se a visita ao Oceanário, a qual consistiu numa parte feita com a guia e outra de forma livre. A parte em que esteve a guia foi extraordinária, pois além de nos orientar pelos quatro habitats marinhos, deu-nos explicações sobre as rotinas diárias do oceanário, de como se alimentam as espécies, como se mantém a temperatura de um aquário, etc. Levou-nos a visitar o ambiente terrestre das florestas tropicais, onde sentimos o seu ar quente e húmido.
Ao longo do percurso a presença da guia permitiu-nos um conhecimento mais aprofundado acerca da biodiversidade marinha e, sem ela, o conhecimento desta fantástica exposição com mais de 500 espécies, 8 000 animais e plantas não teria ficado tão completo. Antes de se despedir ainda nos aconselhou a visita à exposição temporária, que apenas se encontra em Portugal, e no Oceanário até ao final do mês de junho, sobre as Florestas Tropicais.
A partir desse momento a visita passou a ser efetuada autonomamente. Vimos o polvo gigante, conforme nos tinha referido a nossa guia e no fim dirigimos-nos, conforme a sua sugestão, à exposição das “Florestas Submersas by Takashi Amano”. Estas são, conforme consta do folheto os «habitats mais ricos e diversos, no entanto, ocupam menos de 6% da superfície do planeta. Apesar da sua importância ecológica, estes ecossistemas estão entre os mais ameaçados do mundo. O “nature aquarium”, criado por Takashi Amano, reconhecido “aquascaper” internacional, recria a beleza das florestas tropicais e proporciona uma experiência única de contemplação, relaxamento, equilíbrio e simplicidade.» Aqui sentimos mesmo a “natureza na sua forma mais pura”.
A viagem continuou, mas agora no sentido inverso, pois chegou a hora de regressarmos a casa. Tínhamos um comboio para “apanhar”.
No final, o balanço foi muitíssimo positivo. Aconselhamos a visita a estes dois locais visitados, embora, se tivermos de optar por um, elejamos como o mais fantástico o Oceanário.
11.ºAno, Turma H
 

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