9 de junho de 2017
O Encontro estava marcado para as 7
horas na Estação da Curia. Uma Estação que em tempos recebeu louvores pela sua
beleza, mas que hoje foi transformada num local turístico: Loja da Associação Rota
da Bairrada. Continua, no entanto, a ser um apeadeiro e foi nesse âmbito
que para ali nos deslocámos. Todos reunidos rumamos a Coimbra, onde mudámos
para o Intercidades que nos levou até à capital.
Acrescentamos que as nossas
acompanhantes foram as nossas professoras de Geografia, Dra. Graça Matos, que
organizou a visita e a professora de Português, Dra. Sara Castela. Participaram,
ainda, nesta visita dois alunos do Curso de Ciências, do 12.º B.
À entrada, da emblemática estação do
Oriente, fomos surpreendidos pela calorosa aclamação de um outro grande grupo
de colegas nossos, bem mais pequeninos é bem verdade, que provenientes da
cidade Invicta, decidiram bater palmas à sua, finalmente, chegada.
Iniciámos a nossa visita pelo
emblemático Pavilhão do Conhecimento. A descomunal mesa de jantar prendeu a
atenção de alguns que se perderam nas suas enormes cadeiras e posaram para as
fotografias da praxe. Seguimos para a exposição Dòing Oficina Aumentada.
Esta não é mais do que uma oficina que
comporta um enorme espaço criativo onde os visitantes podem construir, criar,
experienciar, enfim, dar asas à sua imaginação, pois é um lugar que suscita a
criatividade.
É uma exposição composta por “uma pista
de lançamento de grandes ideias”. Inicialmente alguns tentaram a sua sorte
construindo engenhos com copos de plásticos e lançando-os através do “vento”,
depois foram atraídas pelo ateliê de costura, onde, quais artesãos, construíram
diversos objetos de joalharia, pompons, entre outros. Um dos alunos decidiu acompanhar
os dois alunos de Curso de Ciências, que fizeram parte da nossa visita, os
quais se decidiram antes pela exploração dos circuitos elétricos, construção de
aviões de papel e de testar a sua aerodinâmica.
Era tempo de seguir para outra
exposição. Porém, ainda houve tempo de andar de bicicleta. Esta encontra
suspensa a 6 metros do solo e, houve quem quisesse viver a experiência, digamos
circense, de nela voar!…
O Risco - Uma Exposição para Audazes era
a exposição programada, porém decidimos trocá-la pelo Explora. Esta exposição
é, como o próprio Pavilhão do Conhecimento anuncia, «uma “verdadeira floresta
de fenómenos naturais”. Foi assim que o físico Frank Oppenheimer descreveu esta
exposição, concebida originalmente para o Exploratorium de São Francisco e que
se tornou um clássico dos centros de ciência em todo o mundo. Cada módulo é uma
autêntica obra de arte onde o Homem contribui com o engenho, e a natureza com a
surpreendente beleza dos seus fenómenos.»
Foi muito interessante ver os fenómenos
da visão, da perceção, da luz, das ondas e de sistemas complexos. Por exemplo,
vimos como se combinam as luzes de várias cores, se observam os efeitos de
lentes e de prismas e descobrimos o arco-íris em bolas de sabão.
Apercebemo-nos que o nosso cérebro
desempenha um papel fundamental na forma como percecionamos o mundo. Foi muito
interessante as diversas ilusões de ótica que vimos, como as colunas, em que
alguém gritou: - “Eu estou a ver pessoas!”.
Foi muito interessante como alguns
jogaram bilhar e conseguiram, através de cálculos matemáticos colocar com
precisão as bolas nos buracos.
A novíssima exposição Bom Apetite,
deu-nos mesmo muito apetite. Nesta realizámos alguns jogos interativos que nos
mostraram como podemos confecionar um jantar saudável, quais os alimentos
proibidos, as regras de uma alimentação saudável e, também nos auxiliaram a
fazer uma leitura e triagem de informações ligadas à alimentação.
O almoço foi um espaço de conversas e de
convívio.
De tarde fomos para o Oceanário.
Inicialmente pensávamos que a visita
consistia em, basicamente, deambularmos livremente pelo Oceanário, como
qualquer turista. Contudo, a nossa professora de Geografia reservara-nos uma
surpresa (bem, nós é que não lemos o folheto que ela nos entregou, pois estava
lá toda a informação…).
Para verem como é verdade até
transcrevemos o que dizia no folheto: tema “A cidade do futuro”. Vão assistir a
uma sessão que pretende que aprendam com a natureza para encontrar as melhores
soluções para construir casas: aproveitar o sol e a água. Descobrir como é
fácil, olhando com atenção para os oceanos, construir um futuro sustentável.
Este atelier “A cidade do futuro”, teve
uma duração de cerca de 90 minutos e foi muito interessante, pois tivemos
oportunidade de aliar o divertimento à aplicação dos nossos conhecimentos e
aprendizagens.
Seguiu-se a visita ao Oceanário, a qual
consistiu numa parte feita com a guia e outra de forma livre. A parte em que
esteve a guia foi extraordinária, pois além de nos orientar pelos
quatro habitats marinhos, deu-nos explicações sobre as rotinas diárias do
oceanário, de como se alimentam as espécies, como se mantém a temperatura de um
aquário, etc. Levou-nos a visitar o ambiente terrestre das florestas tropicais,
onde sentimos o seu ar quente e húmido.
Ao longo do percurso a presença da guia
permitiu-nos um conhecimento mais aprofundado acerca da biodiversidade marinha
e, sem ela, o conhecimento desta fantástica exposição com mais de 500 espécies,
8 000 animais e plantas não teria ficado tão completo. Antes de se despedir
ainda nos aconselhou a visita à exposição temporária, que apenas se encontra em
Portugal, e no Oceanário até ao final do mês de junho, sobre as Florestas
Tropicais.
A partir desse momento a visita passou a
ser efetuada autonomamente. Vimos o polvo gigante, conforme nos tinha referido
a nossa guia e no fim dirigimos-nos, conforme a sua sugestão, à exposição das
“Florestas Submersas by Takashi Amano”. Estas são, conforme consta do folheto
os «habitats mais ricos e diversos, no entanto, ocupam menos de 6% da
superfície do planeta. Apesar da sua importância ecológica, estes ecossistemas
estão entre os mais ameaçados do mundo. O “nature aquarium”, criado por Takashi
Amano, reconhecido “aquascaper” internacional, recria a beleza das florestas
tropicais e proporciona uma experiência única de contemplação, relaxamento,
equilíbrio e simplicidade.» Aqui sentimos mesmo a “natureza na sua forma mais
pura”.
A viagem continuou, mas agora no sentido
inverso, pois chegou a hora de regressarmos a casa. Tínhamos um comboio para
“apanhar”.
No final, o balanço foi muitíssimo
positivo. Aconselhamos a visita a estes dois locais visitados, embora, se
tivermos de optar por um, elejamos como o mais fantástico o Oceanário.
11.ºAno, Turma H
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