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sexta-feira, 1 de maio de 2020

1.º de Maio - Dia do Trabalhador



A comemoração do 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, remonta a 1 de maio de 1886, quando 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos da América, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho, a qual chegava às dezassete horas. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demasiadas as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: oito líderes presos, quatro trabalhadores executados e três condenados a prisão perpétua. Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a reconsiderar a sua posição face aos operários.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1.º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
Outros países se seguiram no reconhecimento deste direito laboral.
Em Portugal a sua celebração foi reprimida pela polícia política durante a ditadura do Estado Novo.
Claro que o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de abril de 1974.
Apenas depois da Revolução de Abril de 1974, é que o 1.º de Maio adquire valor como o Dia do Trabalhador e passa a comemorar-se livremente, adquirindo estatuto de feriado nacional.
O trabalho que hoje apresentamos foi desenvolvido pelos alunos de História, à semelhança de outros que estamos e iremos continuar a publicar, em solicitação da Câmara Municipal de Anadia para a Comemoração do Dia 25 de Abril. Face ao contexto atual, e à semelhança de muitas outras atividades, tudo ficou interrompido.


Face ao exposto e muito embora este trabalho da Margarida, do 9.º E, dê um especial enfoque ao trabalho da Mulher, pareceu-nos completamente adequada a sua publicação nesta data.
Graça Matos e Teresa Carapinha, Professoras

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