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sábado, 30 de março de 2019

Hora do Planeta


A ONG(1) WWF(2) iniciou um movimento de sustentabilidade global, denominado Hora do Planeta.
Este movimento, que teve o seu início em 2007, mais especificamente em Sidney na Austrália, visa a sensibilização de todos para a adoção de novos hábitos e maneiras de nos relacionarmos com o meio ambiente e, mais especificamente, uma tomada de posição contra as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade.
O dia do ano escolhido para a promoção desta iniciativa é, geralmente, o último sábado do mês de março.
A WWF, neste dia dedicado à Hora do Planeta, geralmente efetuado no último sábado do mês de março, solicita a todos que, durante um período de 1 hora, apaguem as luzes. Este ano a Hora do Planeta celebra-se hoje, dia 30, entre as 20h30min e as 21h30min.
No primeiro ano (2007) aderiram a esta causa 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 000 empresas, as quais apagaram as luzes durante uma hora.
No ano seguinte este movimento globalizou-se, tendo aderido e participado 135 países, num global de mais de 50 milhões de pessoas. Hoje esse valor ultrapassa os 187 países.
Mas, não basta este gesto. A este “apagão” podem aliar um gesto a efetuar durante o seu dia a dia e que permita uma melhor qualidade ambiental. Damos alguns exemplos que poderá seguir, como lavar os dentes utilizando um copo, fechar a torneira do chuveiro enquanto se ensaboa, ligar as máquinas de roupa e de louça apenas quando tiverem a carga completa, regar as plantas com a água de lavar os legumes, as frutas, utilizar os transportes públicos em vez do carro individual, ou ir a pé para a escola, trabalho, etc. e muitas outras ações que decerto irão permitir que a qualidade ambiental melhore.
A fim de mostrarem a sua preocupação e apoio a esta causa, bem como esperança na mudança de hábitos que podem ter consequências gravíssimas no ambiente terrestre, as pessoas têm desligado de forma simbólica as luzes de suas casas durante 1 hora. Para além do apoio individual a esta causa, muitos países desligaram as luzes de alguns dos seus monumentos chave, deixando-os em total escuridão.
Disso são exemplo o Coliseu de Roma, Itália, a Ponte da Baía de Sydney, Austrália, a torre CN de Toronto, Província de Ontário, Canadá, Ponte Golden Gate, localizada em São Francisco, no estado da Califórnia, EUA e muito outros.
Em Portugal aderiram em 2018 os seguintes monumentos:
­          Santuário Cristo Rei (Almada)
­          Castelo São Jorge (Lisboa)
­          Torre de Belém (Lisboa)
­          Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)
­          Moinho das Castanholas (Cadaval)
­          Palácio do Infantado (Samora Correia)
­          Museu do Mar (Cascais)
­          Moinho das Castanholas (Cadaval)
­        Castelos de Guimarães, Pombal, Silves e Figueira de Castelo Rodrigo, Santa Maria da Feira, Sabugal, Vilar Maior, Sortelha, Bragança e Abrantes
­          Monumento Imaculado Coração de Maria (Praia Vitória)
­          Santuário do Sameiro e do Bom Jesus (Braga)
­          Torre do Relógio (de Vilda Alva, de Figueira da Foz e Pombal)
­          Casa Amarela (Viseu)
­          Palácio Visconde de Valdemouros (Valdemouros)
­          Ponte D. Maria e Ponte D. Luiz (Porto e Vila Nova de Gaia)
­          Sé (Porto)
­          Convento S. Francisco (Santarém)
­          Museu Romano em Sicó
­          Fonte de Santa Catarina (Lajes do Pico)
Em Portugal são muitos os municípios que este ano já aderiram a esta causa e que, no citado dia, irão desligar, durante 1 hora, as luzes dos seus principais monumentos no dia e hora marcados para o evento.

Não esquecer que a Hora do Planeta é “mais do que um apagão simbólico. São 60 minutos mais o ano inteiro de compromisso com o nosso planeta (3).
Reduza a sua Pegada Ecológica(4)!
Equipa d’ O Ciclista
Notas:
(1)  ONG – Organização Não Governamental;
(2)  WWF - World Wildlife Fund – ONG que tem em vista a conservação de espécies ameaçadas de extinção.
(3) Sítio da WWF
(4) Pegada Ecológica – impacto/ consequências das atividades humanas no meio ambiente, medida através da utilização de todos os recursos materiais e energéticos efetuados por uma determinada população (quantidade de terra e água (medida em hectares) necessária para sustentar as gerações atuais). Assim, os danos causados no meio ambiente são tanto mais intensos quanto maior for a pegada ecológica de uma atividade (ex. atividade industrial, transportes, etc.).

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