Aqui estou eu,
encarando aquele que também me encara;
encarando uns olhos de gato velho,
tão vazios, cansados e distantes.
Vejo alguém que vê o mundo passar
enquanto procura, sem sucesso, o seu propósito.
E esse alguém, esse alguém
vê o mesmo que eu.
Este sou eu hoje. Amanhã,
enfrentarei o espelho novamente.
Miguel Matos, n.º 14, 10.º B, EBSA
Sem comentários:
Enviar um comentário