Era uma vez um menino
chamado Joaquim. Ele era filho de Maria, uma senhora muito simpática e de bons
princípios. Maria, todos os dias à noite, lia uma história ao filho e juntos
rezavam uma pequena oração em nome do pai que falecera numa guerra, ainda quando
Joaquim era pequeno. O rapazinho sentia uma grande revolta, mas acreditava que
o pai estaria bem.
O menino que escrevia
versos ia para a escola todos os dias de manhã. Afinal, já andava no quinto ano
e era um excelente aluno.
Um dia, Joaquim, sim, o
menino que escrevia versos, revoltado com as guerras, começou a escrever como
ele realmente queria que fosse o mundo. E, sendo assim, ao fim de uns dias, já
tinha escrito muitos pequenos versos e lembrou-se de os espalhar por esse mundo
fora.
O petiz não era rico,
pelo contrário, até era um pouquinho pobre. Logo, não podia fazer muitos
gastos. Então, escreveu os versos em pequenas tiras de papel e comprou alguns
envelopes. Seguidamente foi ao correio e mandou os envelopes para os sítios do
mundo em que as suas frases tivessem mais pessoas e as apreciassem a si, ao
valor e ao sentimento com que eram escritas.
Joaquim não conseguiu
acabar com a guerra, mas os seus versos conseguiram que ela diminuísse e, a
partir daquele dia, as pessoas passaram a entender a dor de quem sofre por
causa dela.
O menino que escrevia
versos escreveu muitos mais e agora é um grande escritor que acredita que
juntos poderemos acabar com a guerra.
Beatriz
Carvalho, n.º 5- 8.º F
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