No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Saúde – 7 de abril, o Grupo
responsável pelo PES (Projeto de Educação para a Saúde) promoveu a palestra
intitulada “TATUAGENS E PIERCINGS”, dirigida aos estudantes do 9.º ano,
das Escola Básica de Vilarinho do Bairro e Escola Básica e Secundária de
Anadia.
Consideradas as “feridas do século XXI” as tatuagens e piercings são
uma prática milenar, ligada a costumes de muitas civilizações antigas, com
diferentes significados de acordo com época e cultura.
O termo “tatuagem” deriva da palavra Tatu” que significa “desenho no
corpo”, produzido pela introdução de pigmentos na derme, utilizando uma agulha.
A expressão piercing tem sido usada para designar um tipo de adorno
(body piercing), joia ou peça decorativa, inserida por perfuração, em certas
partes do corpo como, por exemplo, orelha, região superciliar, nariz, umbigo,
boca (lábio, bochecha e língua), mamilo e região genital.
Por motivos estéticos ou pessoais, esta arte de modificar o corpo, sem
condições de máxima assepsia, constitui um dos principais riscos para contrair infeções
(hepatite B, hepatite C ou HIV); alergias (pigmento e metal); tumores
(produtos químicos cancerígenos encontrados em tintas usadas comumente
na Europa).
Recomenda-se estabelecimentos certificados, dividido por diferentes zonas:
receção, esterilização dos materiais e zonas de trabalho. Os materiais devem
ser esterilizados e descartáveis. O profissional deve usar bata branca,
máscara, luvas e calçado específico. Quanto ao momento ideal, a época mais
perigosa para realizar piercings e tatuagens é, sem dúvida, o verão pois
uma das recomendações é evitar exposição solar e evite ir à praia ou piscinas.
Muitos jovens resolvem fazer tatuagem e/ou piercings pressionados
pelos amigos ou pelo facto de ser moda, mas “as tatuagens e os piercings não
são comparáveis a uma peça de vestuário que se põe de lado quando se deixa de
gostar dela ou ficou desatualizada”!
Lígia Antunes – Hospital de Anadia
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