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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Dia do Doente



11 de fevereiro
Hoje comemora-se o dia de todos aqueles que deveremos considerar ser verdadeiros lutadores, de todos aqueles que estão quase à beira do precipício, prestes a cair. Contudo, não fecham os olhos nem cruzam os braços e, com toda a coragem, enfrentam a realidade que a vida lhes predestinou.
Hoje é o Dia do Doente!
É o dia daquelas pessoas que, muitas das vezes, ninguém conhece, mas que são muito mais dignas de serem felizes que muitas outras que têm a sorte de estar saudáveis e, como tal, têm a possibilidade de poder correr, falar, saltar, cantar, dançar, rir, tocar, gritar… Enfim, realizar todas as coisas extraordinárias a que um ser humano tem direito e que ainda se podem dar ao prazer de fazer, mas às quais nem sempre dão valor.
Em contrapartida, todos aqueles que se sentem mais frágeis por motivos de saúde serão, provavelmente, as pessoas mais corajosas à face da Terra, pois, são muitas as que, mesmo com dores, se levantam todos os dias para ir para o hospital, despojado de cor e de felicidade, mas mesmo assim tentam sempre ver o lado positivo da sua longa caminhada e, mesmo sofridas, chegam ao local com um sorriso enorme na cara. De facto, sabem que, por muito mal que estejam, por muito que seja o seu sofrer ou que sejam grandes os seus problemas, sorrir, independentemente das dores que as assola, será o ponto de partida para poderem combater a dor, contando sempre com a ajuda de alguém que estará de braços abertos para lhes dar o seu apoio.
Muitas das vezes, estamos perante pessoas que vivem cada dia como se fosse o último, sempre a sorrir e procuram estar sempre junto daqueles que mais amam e que se preocupam com elas. Consequentemente dão valor a todas as pequenas dádivas da vida e fazem-no de cabeça erguida como, por vezes, muitos outros não são capazes de fazer. Isto, sim, é notável! É, indubitavelmente, algo digno de aplausos, de se mostrar ao Mundo, de se gritar bem alto e dizer: “EU TENHO ORGULHO EM SI, PORQUE É UM LUTADOR!”, mesmo que muitas vezes nem todas as histórias tenham um final feliz. Pois, todos nós sabemos que, infelizmente, a vida real não é como nos contos de fadas e, por esse mundo fora, muitas serão aquelas pessoas que acabarão por cair no esquecimento, apesar de terem enfrentado uma longa caminhada, marcada pela dor e sofrimento, porém, guiadas pela esperança, persistência e força de vontade.
Em jeito de conclusão, caros leitores, é importante estarmos atentos a todos aqueles que nos rodeiam, para sentirem da nossa parte o carinho, que muitas das vezes pode vir a fazer maravilhas na vida de quem se encontra mais fragilizado quer física quer psicologicamente.
Matilde Santos, O Ciclista, n.º 13, 11.º A

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