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segunda-feira, 6 de junho de 2016

A minha borracha e o meu lápis da felicidade




Se eu tivesse uma borracha, daquelas mágicas que aparecem nas histórias, onde nada é impossível e é tudo cheio de amor e alegria, eu apagaria a maldade, a tristeza, a fome, as guerras, o racismo. Tudo seria cuidadosamente apagado, e as aparas iriam ser colocadas rapidamente no lixo.
 Para além de tudo isso, eu iria apagar aquilo que mais me atormenta, coisa que ninguém gosta, e não deseja a ninguém por mais que esteja fortemente aborrecido com essa pessoa, que traz uma eterna infelicidade ao mundo. Só posso mesmo estar a falar da morte…
   Depois tudo seria mais fácil. Pois, com um lápis cheio de amor, iria começar por desenhar um lugar perfeito: no centro, haveria um grande lago, no qual existiriam cisnes e nenúfares a flutuar ao cimo da água com lindas flores. Seria assim um sítio sossegado, onde as pessoas pudessem usufruir do som da natureza. Ao canto, haveria uma cascata onde refletiria um lindo e brilhante arco-íris, mais ao lado existiria um enorme jardim com algumas mesas, onde todos poderiam almoçar e conviver uns com os outros.
Com o meu lápis mágico também reforçaria a tinta do amor, da felicidade e da compaixão.
E, claro, faria com que mais pessoas cultivassem a amizade e o nosso mundo tornar-se-ia muito melhor.
Miriam Rosmaninho, n.º 14, 6.º D

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