Naquela tarde de primavera pairava um cheiro a pipoca, no final de uma
feira popular. Estava um rapaz sentado com óculos super graduados a estudar num
canto junto ao carrossel infantil, quando vê uma rapariga alta agitada que procurava
a diversão nos carrinhos de choque. Sentiu-se atraído por ela, quis
aproximar-se mas tinha de acabar a equação. Terminada a tarefa escolar
apercebeu-se que a rapariga se tinha ido embora.
No dia seguinte procurou-a na escola e viu-a no canto solitário das
acácias a chorar. Perguntou-lhe o que se tinha passado e ela olhou para o rapaz
envergonhadamente e perguntou-lhe se ele gostava dela.
E foi naquele simples instante que a rapariga endiabrada e o rapaz
estranho descobriram que o amor pode tudo com um sorriso que dizia sim.
Ana Sofia, n.º3, Maurício Rangel, n.º15
e Miguel Silva n.º18, do 7.º F
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