Havia
sangue,
Havia
cortes.
Grande
era o sofrimento.
E
nem sempre conseguimos ser fortes.
Na
minha cabeça,
Tudo
me atormentava.
Tudo
me punha abaixo,
Toda
a gente me odiava.
Eu
estava sozinho,
Não
tinha companhia.
Faltava
carinho,
Amor
e alegria.
Os
meus olhos inchavam
De
tanto chorar.
As
mágoas aumentavam
Pensei
até em me suicidar.
Mas
porquê?
Que
mal fiz eu?
Já
só falta ir o corpo,
Pois
a alma já morreu.
As
horas param,
A
dor começa a se intensificar.
Tirem-me
deste pesadelo,
Não
consigo aguentar.
Cheguei
à depressão,
Há
uns anos atrás.
Percebi
que as coisas boas,
Se
transformaram em coisas más!
Houve
pessoas que me apoiaram,
Mas
mesmo assim desisti.
Já
não quero mais saber,
Já
nada me prende aqui!
Isto
está a dar cabo de mim!
Porque
é que a vida é tão injusta?
Não
consigo viver assim,
Neste
momento tudo me assusta.
De
repente, tudo mudou,
O
sol abriu, as nuvens passaram.
E
afinal descobri
Que
todos me amavam.
Os
amigos apareceram,
Fazendo-me
companhia.
E
passei a sorrir,
Como
há muito não sorria.
Ana
Luísa Santos nº 2, Ana Neta Pereira nº 3, Ana Rita Costa nº 4, Mário Vieira nº 21,
8º Ano, Turma E
Sem comentários:
Enviar um comentário