O novo
ano começa, sempre, eivado de esperança, entremeada de receios, ardis da vida.
Recorramos a uma fábula, que pretende ilustrar uma forma de pensar e olhar a
nossa existência:
Duas
meninas, traquinas, pretendendo ludibriar um senhor, normalmente tido por uma
pessoa muito sensata, conferenciavam entre si:
- Vou
esconder uma borboleta nas minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.
Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele
disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E, assim, qualquer
resposta que nos for dada estará errada!
As duas
meninas foram, então, ao encontro do indivíduo, que estava a meditar.
- Tenho
aqui uma borboleta azul. Diga-me, ela está viva ou morta?
Calmamente,
sorrindo, respondeu:
-
Depende de você. Ela está em suas mãos!
É isto
que se passa com o novo ano: depende de nós. Está nas nossas mãos
– e não podia estar melhor. Porque somos nós que decidimos, que escolhemos, que
fazemos, numa perspetiva de liberdade responsável.
Não
esqueçamos que o custo de prevenir erros é sempre menor do que o de
corrigi-los.
Exerçamos,
então, neste novo ano, a arte da escolha – na certeza que é aí que se
joga a nossa existência.
O Presidente da CAP
Aníbal Marques
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