A perda da Independência de Portugal ficou a dever-se,
para além de outros motivos, à morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir e ao
facto de este não deixar um sucessor direto. Foi, assim, coroado Filipe II de
Espanha, que, nas cortes de Leiria em 1580, na sua tomada de posse prometeu
zelar pelos interesses portugueses e respeitar as suas leis, os usos e os
costumes.
Todavia, as ditas promessas foram desrespeitadas e os privilégios
dos cidadãos começaram a desaparecer, levando Portugal a ficar sob a total
subalternidade espanhola durante 60 anos (1580 a 1640).
Motivados pelo domínio espanhol sobre Portugal e às injustiças
e desrespeitos cometidos por eles, um grupo de 40 fidalgos, pertencentes ao
clero e à nobreza, organizou-se e criou um movimento conspirador para a
recuperação da independência.
No dia 1 de dezembro de 1640, este grupo introduziu-se
no Paço da Ribeira, na residência da representante da coroa espanhola, a Duquesa
de Mântua e mata o secretário Miguel de Vasconcelos. De seguida, a partir da
janela proclama D. João, Duque de Bragança, como rei de Portugal, o que veio a
ser festejado não apenas em Lisboa, mas com jubilação por todo o Portugal.
O Ciclista
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