Alguma vez pensei eu que passaria por um
assalto tão grande e tão devastador, que me fizesse cair de joelhos no chão por
ter ficado sem nada, por me terem levado tudo?!...
Já não sou a primeira pessoa que é roubada, nem serei a última. Maldita sociedade! Sociedade esta que nos leva o nosso verdadeiro eu e nos deixa o padrão da sociedade...
Já não sou a primeira pessoa que é roubada, nem serei a última. Maldita sociedade! Sociedade esta que nos leva o nosso verdadeiro eu e nos deixa o padrão da sociedade...
Assalto estranho este! Leva-nos uma coisa, mas deixa outra em troca, apesar
de esta coisa que é deixada no lugar
da outra não ser boa.
Rouba a criatividade, deixa-nos a
monotonia.
Faz-nos ter mentes quadradas, a pensarmos
todos da mesma maneira, a não sabermos ser diferentes dos outros. Estar
presos ao que nos ensinam à força, ao que nos obrigam a ser: a
"perfeição" da sociedade. Mas não se lembram que estamos a ficar
todos iguais e que, talvez, já haja muitos “perfeitos” por aí, infelizes,
provavelmente, pois eles sempre desejaram a imperfeição. Sim, a imperfeição
para a sociedade, isto é, seguirmos os nossos próprios interesses, o que
achamos correto e não o que é exigido de nós.
Numa sociedade de “perfeitos", todos
nós devíamos ser imperfeitos.
Inês Santiago, 12.º
F
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