Existem
aqueles momentos em que acreditar desgasta, não se vê, não se sente, não se
respira ao ritmo certo e andar passa a ser um sacrifício lento e doloroso, sem
rumo ou destino, apenas andar… e por onde? Não sei… sei apenas que se anda e se
anda mais até encontrar o acabado de descobrir e que até agora ninguém sabia
que existia…
Apenas
andar até encontrar algo a que nos havemos de agarrar, parar, respirar fundo e
continuar a andar, a passos lentos quase mortos, até ao momento em que se para
de vez, respira-se fundo e pálidos de cansaço deixamos que façam o resto,
porque já se fez de mais.
Inês Silva, 7.º A
Nota:
Imagem adaptada da Internet.