Publicado pelo Clube de Jornalismo do Agrupamento de Escolas de Anadia. Notícias de atividades, opinião dos elementos da comunidade educativa sobre os mais diversos assuntos, trabalhos escritos pelos alunos no âmbito das várias disciplinas... e o que mais acontecer!
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sábado, 30 de abril de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
A Internet
Caros
leitores d’O Ciclista, utilizamos
cada vez mais a Internet para diversos fins e, como todos devem saber, há
algumas vantagens e desvantagens na sua utilização. Daí, decidir abordar
algumas delas.
A
Internet é, na verdade, considerada uma das melhores invenções do Homem.
Contudo, devemos perguntar-nos a cada instante: “Será que a Internet é
segura?!”
Relativamente
às vantagens da sua utilização, começo por referir que esta nos permite
conhecer o mundo sem sairmos de casa. Assiná-lo, em seguida, o facto de a
Internet transformar o Mundo numa “aldeia global”, já que, através de várias
aplicações, podemos contactar com pessoas a milhares de quilómetros de
distância, conhecer novas culturas, novas línguas e até, de algum modo,
dominá-las. Por outro lado, e centrando agora a minha atenção nos pais, para
eles já é possível controlar melhor os seus filhos, na medida em que,
atualmente, através de algumas aplicações, consegue-se saber a sua localização
exata. No entanto, a utilização da Internet pode trazer-nos alguns
inconvenientes.
Sendo
assim, como desvantagens, saliento em primeiro lugar o acesso a tanta
informação que nos leva, por vezes, a confundir factos reais com invenções
humanas e a preferir o acessório em vez do essencial. Em segundo lugar, estamos
expostos a vírus que nos podem danificar o computador, que nos fazem perder
informação importante e nos tornam vulneráveis a fugas de informação pessoais,
profissionais e/ou confidenciais.
A
situação pode tornar-se mais complexa no uso das redes sociais, pelo facto de
as pessoas publicarem de tudo, sem pensarem nas consequências dos seus atos,
talvez por não terem bem presente o conceito de “rede social”. É fundamental
saber que devemos ter como “amigos” apenas pessoas que conhecemos. Conhecer não
é já ter visto alguma vez, é ter a certeza que esse alguém não vai utilizar a
nossa informação em seu proveito ou contra nós próprios. O conceito de amigos
fica, assim, fragilizado. Devemos ainda ter cuidado com as publicações que
fazemos, já que muitas vezes publicamos dados que nos expõem demasiado,
colocando-nos em posição de perigo. Por exemplo, quando publicamos uma foto da
nossa casa com o número da porta, estamos a fornecer dados sobre a nossa morada
a todas as pessoas que visitem o nosso perfil, ou quando publicamos que vamos
de férias numa determinada data, estamos a tornar a nossa casa num possível
alvo para assaltantes.
Outra
situação, não menos importante, diz respeito à existência de hackers, uma vez que estes nos podem
prejudicar de diversas maneiras. Por exemplo, criam um sítio falso, provocando
a ilusão de que é original. Isto acontece muito nas transferências bancárias,
visto que as pessoas fornecem os seus dados e as suas palavras-passe e, sem
darem por isso, estão a fornecê-los a alguém, ficando assim sem dinheiro ou
parte dele. Temos de ter em atenção que um simples clique pode ser suficiente
para darmos livre acesso a que alguém entre no nosso computador sem nos
apercebermos.
Por
último, não posso deixar de assinalar a utilização excessiva que atualmente
muitas pessoas fazem dos meios tecnológicos, já que muitas passam horas
sentadas no computador, ao telemóvel, entre outros. A comunicação cara a cara
passa assim a ser cada vez menos utilizada, o que pode trazer problemas de
saúde, não só por falta de mobilidade, mas sobretudo por falta de socialização.
De facto, as interações humanas diretas tornam-se cada vez mais difíceis.
Em
suma, a Internet é uma mais-valia para a comunidade, no entanto, tem que ser
bem utilizada. Devemos, assim, aproveitar este “mundo” de informação e
comunicação rápida, mas sempre conscientes dos seus perigos.
“Mais
vale prevenir do que remediar!”
Rúben Saldanha, O
Ciclista
quinta-feira, 28 de abril de 2016
“…há Festa no Agrupamento”
Os
nossos dois jornalistas, Adriana Matos e Tomás Antunes, estão em 100.8, por
volta das 9 horas e 30 minutos, a divulgar mais um fantástico momento vivido,
não apenas pela Comunidade Educativa do Agrupamento de Escolas de Anadia, mas
estendido a todos quantos a ele se quiseram associar. A nossa rubrica de hoje
aqui e na Rádio Província versa sobre a atividade “… há Festa no Agrupamento”.
Esta
iniciativa visou propiciar um momento de partilha, identificativo, em que todos
os elementos que constituem o Agrupamento de Escolas de Anadia pudessem
comungar de um tempo em conjunto, propício para troca de saberes, experiências…
um momento de convívio, em que as pessoas se conhecessem melhor, mostrassem o
que se faz nos outros estabelecimentos do Agrupamento, participassem numa
atividade dinâmica, colorida, viva.
Tudo
isto teve um propósito essencial: trazer todos os alunos do Agrupamento à
Escola sede. Para tal, organizou-se um sistema de transporte para todos os
discentes, garantindo a vinda (e a ida) de todos.
Foi
uma estrutura pensada em prol dos alunos: eles puderam mostrar as suas
competências aos mais variados níveis: desde os trabalhos que efetuaram nas
suas Escolas, às atuações em palco (canto, dança, música, magia, teatro…).
O
dia 15 de abril resultou de uma conjunção de fatores, nomeadamente da ocupação
das várias turmas e da tentativa de não interferir com as atividades letivas,
ou seja, procurou-se que este momento de encontro ocorresse numa altura do ano
letivo que não perturbasse o normal funcionamento do Agrupamento (especialmente
no que toca aos momentos de avaliação).
Toda
a Comunidade esteve envolvida: alunos, professores, funcionários, pais e/ou
encarregados de educação, câmara municipal, guarda nacional republicana,
bombeiros…, este envolvimento revestiu-se da especificidade relativa a cada
estrutura.
Cada
Departamento teve ao seu dispor uma “barraquinha”, num total de seis, tendo ficado
ao critério dos grupos que constituem cada um desses mesmos departamentos, a forma
como foi organizada. Também a associação de estudantes, o ensino especial, a
escola básica de Vilarinho do Bairro, as bibliotecas, o projeto de educação
para a saúde, a câmara municipal de Anadia, os cursos
profissionais/vocacionais, a guarda nacional republicana, uma quermesse…
tiveram direito a uma “barraquinha”.
Houve,
igualmente, um espaço dedicado aos “comes e bebes”, onde pontificaram: a
associação de pais, várias turmas, uma mostra de “saberes e sabores”, escolas
do primeiro ciclo. Assistiu-se a vendas de doces, salgados, ervas aromáticas,
produtos naturais…
Enfim,
todos aqueles que tiveram a felicidade de passar na sede do Agrupamento de
Escolas de Anadia, puderam banquetear-se com deliciosas sandes (porco no
espeto), pizzas, pão com chouriço, moelas,
rojões, crepes, bolos (uma imensa variedade), sumos, águas, café…
Ainda
houve oportunidade para participar em jogos tradicionais (por exemplo, o jogo
da lata). As “barraquinhas” dos Departamentos foram muito interativas, com
jogos, cultura geral, atividades no domínio das ciências. Fizeram-se “pega
monstros”, bebidas frias fumegantes – para gáudio dos mais pequenos.
Esta
ação contou com uma equipa que lhe deu suporte, aos mais variados níveis.
Quando
se entrava no recinto os alunos das várias escolas eram recebidos pelos alunos
do curso profissional de turismo que os encaminhavam para uma visita guiada à
Escola sede.
Depois
os alunos mais pequenos tomaram o seu lanche e juntaram-se às várias
atividades, participando nelas de forma muito ativa.
No
espetáculo de palco houve muitas estrelas que brilharam, desde os nossos mais
jovens alunos até ao coro dos professores e funcionários que surpreenderam todos
os visitantes. A apresentar todo o espetáculo tivemos a Mariana Cró, o Miguel Galante,
a Beatriz Gomes e o Tomás Antunes.
Todo
o feedback existente aponta para um êxito total: as pessoas ficaram contentes
com a iniciativa, aderiram globalmente e transformaram este momento em algo que
fica para a história do Agrupamento. Haverá, certamente, aspetos a melhorar.
Contudo, sabemos que o “caminho se faz a caminhar”. E é com a experiência
acumulada que se irá fazer, no futuro, uma atividade ainda melhor. Acreditamos
que todos se vão sentir como uma parte importante deste Agrupamento. E é essa
consciência que vai fazer com que o Agrupamento possa proporcionar momentos de
grandiosidade e orgulho apresentando aquilo que é a sua identidade: a vertente
humanista e plural, que enfatiza a pessoa como um todo, onde frutifica a
diversidade e variedade de saberes que o Agrupamento ensina.
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