Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

terça-feira, 31 de julho de 2012

O reencontro 20 anos depois


Na minha infância, passei por um episódio terrível: perdi o meu pai, que me abandonou, num dia em que fazia mais uma das suas viagens. E ele nunca mais deu notícias, razão pela qual eu pensei que talvez ele tivesse falecido.
Os anos foram passando e eu, então, habituei-me à ideia, mas fiquei com o coração partido, e com uma mágoa muito grande pelo meu pai não se ter despedido de mim.
Entretanto, certo dia, estava eu a sair do meu trabalho, quando encontro à porta alguém muito familiar, mas não sabia quem era. Estava dentro de um carro preto e trazia óculos escuros. Momentos depois, eu entrei no meu carro e segui para casa.
Porém, algo de estranho aconteceu, pois esse carro seguiu-me até casa. Fiquei um pouco preocupada e como tal, corri de imediato para dentro de casa. Espreitei pela janela e o senhor estava a sair do carro em direção à minha porta da entrada. Momentos depois bateu à porta, e eu fui abrir. O senhor, por sua vez, perguntou-me se podia entrar e eis que surgiu um diálogo estranho:
- Certamente, deves achar estranho eu ter-te seguido, e também deves estar assustada por não saberes quem sou.
- Porque é que me seguiu? Quem é o senhor?
- Filha! Há vinte anos que não te via. Estás tão crescida! Uma verdadeira mulher!
Pai?!?! Depois destes anos todos é que apareces?! E vivi este tempo todo a pensar que estavas morto…nunca davas notícias. Nunca te vou conseguir perdoar por isso.
- Filha, tu és tudo o que eu tenho. Por favor, perdoa-me. Eu sei que foi difícil para ti, mas eu não tinha outra escolha. Houve uns problemas muito graves, durante as minhas viagens e eu tinha que vos proteger. Perdoa-me!·
Com o tempo, lá ele me explicou tudo e eu, no final, perdoei-o e percebi que também tinha sido difícil para ele.
Atualmente, sinto-me muito bem ao tê-lo perdoado. Começámos, então, tudo do zero, e agora ele é um pai muito presente.

Sofia Ferreira, nº 28, 7º F

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Que bom


Que bom
É andar de bicicleta,
No parque da cidade,
Junto dos meus amigos
Que já têm uma certa idade.

Que bom
É sonhar com castelos,
Reis e princesas,
Mares e estrelas,
Lugares de invulgares belezas.

João Rocha, nº 14, 7º F

domingo, 29 de julho de 2012

Um sonho de menino


Era uma vez um menino que se chamava Rui, tinha três anos e acreditava em contos de fantasia e a criatura misteriosa de que mais gostava era a fada.
O sonho deste menino era encontrar alguma fada para poder comprovar aos seus amigos, que diziam que as fadas não existiam, que afinal estavam enganados, porque elas na verdade existiam.
Como ele era uma criança confiante e acreditava nos seus sonhos, andou à procura delas por toda a casa. No entanto, à medida que o tempo ia passando, nada encontrava, mas agia sempre com o pensamento positivo.
Entretanto, fez seis anos e continuava a acreditar nestas criaturas fantasiosas. Então, certo dia, em plena noite, decidiu sair à procura de tão desejadas figuras e convidou o seu amigo Ricardo para o poder ajudar, pois também ele acreditava nelas, visto que ainda tinha quatro anos.
Decidiram, assim, acampar numa floresta escura e assustadora, onde ficaram toda a noite à escuta do som maravilhoso das fadas a voarem por entre a folhagem das árvores, mas apenas conseguiam ver pequenos reflexos luzidios, pois do seu corpo físico nada encontraram, ficando tristes com tamanha desilusão.
O tempo foi passando e a idade também, Razão pela qual o Rui deixou de acreditar em figuras misteriosas, como fadas, gnomos, ogres, entre outras.
No fim de tudo, só tinha sido um sonho de menino que naquela idade só queria vê-lo concretizado.


Manuel Garruço, nº 20, 7º F

sábado, 28 de julho de 2012

Dia Mundial e Nacional da Conservação da Natureza

28 de julho de 2012


O Dia Mundial da Conservação da Natureza foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas e tem como principal objetivo alertar a população para os problemas da conservação da Natureza.
Em Portugal, esta data foi consagrada em 1998, por deliberação do Governo, no quinquagésimo aniversário da Liga para a Proteção da Natureza (LPN).
Esta associação de defesa do ambiente é a mais antiga da Península Ibérica e foi reconhecida com o estatuto de Utilidade Pública, atendendo aos serviços que presta a nível da divulgação e preservação do património natural. 

Lince Ibérico - Imagem retirada da Internet.

A Equipa d´O Ciclista

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O meu sonho de criança


Um dia, estava eu a passear pelo bosque, quando começou a chover e a trovejar e de repente, a luz do dia desapareceu.
 Abriguei-me debaixo de uma árvore e lá permaneci, durante muito tempo, à espera que a chuva passasse ou diminuísse. Porém, tinham-se passado várias horas e eu já estava com frio e com muita fome e a chuva ainda continuava. Entretanto, chegou a um certo momento em que eu não aguentei mais e desmaiei.
Passado algum tempo, acordei e, à minha volta, tinha umas criaturas verdes com umas orelhas enormes. Eram elfos! Eles, então, alimentaram-me, deram-me dormida, e trataram de mim como se eu fosse um rei.
No dia seguinte, eu parti e não contei a minha aventura a ninguém. No entanto, a partir desse dia, passei a visitá-los uma vez por semana, para ver se precisavam de alguma coisa, pois sentia que lhes devia um grande favor.
Ora, sendo assim, o meu sonho de criança acabou por se concretizar. Pois sempre sonhei em poder vir a conviver com estas criaturas maravilhosas.

Ricardo Fernandes, nº 26, 7º F

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dia Mundial dos Avós

Parque dos Sentimentos, 26 de julho de 2012.

Querido avô,

Estás longe, muito longe, mas eu sei que não é por isso que deixaste de estar comigo. Na verdade, tenho-te aqui bem perto, pois permaneces sempre no meu coração.
Estejas onde estiveres, sei que estás bem e eu fico feliz por isso. Sei que olhas por mim e que jamais me esqueçerás!
Gostava de me poder ter despedido de ti, de te poder ter dito o quanto és essencial e o quanto eu gosto de ti. Gostava de te ter agradecido todos os momentos que me ofereceste.
Tenho saudades de todas aquelas tardes, em que o quintal estava branco da neve que caía nas manhãs gélidas de inverno e tu acendias a lareira, e me sentavas ao teu colo, ficando ali toda a tarde a contar histórias do teu passado. Eu, fascinada, ouvia-as completamente envolvida pela sua simplicidade e ao mesmo tempo magnificiência e beleza de cada palavra, de cada momento, de cada lugar, de cada personagem.
Nunca to cheguei a dizer, mas eras a pessoa com quem eu mais gostava de conversar. Sabia que podia contar sempre contigo, mesmo que tu tivesses os teus problemas, e eu sabia que os tinhas, mas eu, egoísta, fingia desconhecê-los, ignorava-os, e tu, tu fazias tudo para eu estar bem, obviamente sem me deixar abusar. Era contigo que eu desabafava e que eu ria. Era em ti que eu confiava.
E aquelas noites em que eu ficava na vossa casa e os dois esperávamos que a avó adormecesse, e depois íamos fazer pipocas e ficávamos a ver filmes até tarde... Claro, de manhã, não me conseguia levantar, os olhos teimavam em permanecer cerrados, doridos, cansados de uma noite mal dormida, encurtada pela nossa tagarelice e ânsia de ver o final feliz do filme. Lembras-te, avô?
            Então, e todos aqueles belos lugares a que me levaste?! Sempre tinhas alguma história sobre esse sítio, que contavas como se de um romance se tratasse, embelezando-o com frases retocadas. Mas o mais divertido era o parque, onde ambos ficávamos horas e horas a andar no baloiço e no escorrega. Como lembro o baloiço! Tínhamos de estar sempre sozinhos, pois se a mãe ou a avó estivessem presentes não me deixavam voar. Mas contigo eu subia bem alto, parecia até que os meus pés tocavam o azul do céu e quando eu gritava: “Mais alto, avô!”, tu balançavas-me ainda mais. Depois tu ias comprar-me um gelado, dos maiores que havia na geladaria! Era um regalo senti-lo a derreter-se na minha boca. A doçura do momento bem valia o olhar desolado da mãe, quando via o meu lindo vestido manchado de chocolate, morango, ou outros dos ingredientes que eu elegera nesse dia. Pois, mas era contigo que a mãe se passava, quando me levavas a casa e eu estava toda suja.
Nunca me irei esquecer dos belos momentos que passei contigo. Foste sempre como um segundo pai para mim. Tínhamos muito mais para viver, mas é a vida! No entanto, sei que estás aí algures de olho em mim.
Avô, és o meu ídolo, amo-te para sempre!

Com amor,
A tua neta
Vanessa

Escrito por Adriana de Matos Pedrosa, O Ciclista

terça-feira, 24 de julho de 2012


Quando eu era pequena, passava o tempo a ver televisão e eis que um dia comecei a alimentar o sonho de ir ao espaço, para ir à descoberta, ver as estrelas, todos os planetas do sistema solar e ainda, pisar a Lua.
Nessa altura e, na minha ingenuidade, eu achava que a Lua era feita de queijo com todos aqueles buraquinhos e, às vezes, até me apetecia tirar-lhe um bocadinho, mas depois a Lua certamente ficaria triste e até mesmo magoada.
Sonhava ainda que iria instalar uma casa em Marte e iria com a minha família viver para lá, tendo assim a possibilidade de construir "outra Terra".
Por outro lado, tinha o desejo de erguer vários monumentos em vários planetas, como por exemplo: um castelo de gelo em Saturno e formaria um vulcão ao pé de Mercúrio. Mas, claro, depois voltava à realidade e percebia que tudo não passava de um sonho que eu simplesmente gostaria de realizar.
Entretanto, com o andar do tempo, esse sonho foi posto de parte e agora é lembrado como um sonho de uma criança pequena!

Mariana Serra, nº 24, 7º F

domingo, 22 de julho de 2012

O sonho que fez girar o mundo


Todos os sonhos vêm do nosso inconsciente. E o sonho, que nos faz chegar mais longe, é o sonho de acreditar em nós e nos nossos instintos, que fizeram o Homem revolucionar a ciência, o conhecimento, e tudo o que ele criou.
Na minha opinião, há um sonho que todo o ser humano deveria ter: tentar revolucionar a ciência para tentar sair do Planeta Terra antes que o Sol se torne numa gigante bola vermelha e nos destrua por completo. Pois, assim como a Terra foi criada, também ela morrerá e poderá haver vida noutro planeta.
Poderemos dizer que o sonho criou o Homem tal e qual como ele é e poderá salvá-lo do Sol e de qualquer outro perigo, porque o sonho afinal é o cérebro a raciocinar em plena concentração.

José Monteiro, nº 16, 7º F

sábado, 21 de julho de 2012

Um sonho que gostaria ver realizado


Ah! Como eu gostaria de ser uma pessoa feliz! Mas para isso tenho que conseguir fazer todas as pessoas que me rodeiam felizes, o que é um pouco difícil. Pois, por vezes, os meus amigos têm problemas que não consigo ser eu a resolver. Mas, apesar de tudo, posso dar-lhes força, coragem e tentar dar-lhes um pouco de alegria para os ajudar a enfrentar os problemas, quando os tiverem. Ajudar, no entanto, para depois não pensar na recompensa material.
Este é, na verdade, um sonho meu de já há muito tempo e que gostaria de concretizar.
Na minha opinião, a guerra e a força apenas alimentam um conflito em vez de lhe porem um fim. Tal como Ghandi, gostaria que, mesmo havendo manifestações, estas fossem passivas.
E para que todos os conflitos se resolvam através do diálogo pacífico e não do bullyng psicológico, eu escrevo este pequeno texto.
Sendo assim, todos os que lerem este texto, sempre que se sentirem a entrar em conflito com alguém, afastem-se dessa pessoa. Não reajam impulsivamente. Pensem antes de agir! Só depois é que devem atuar, pois ao fazê-lo estarão a evitar situações desagradáveis.
E a conclusão a que podemos chegar é que agir na base da reflexão ajudará a criar um Mundo melhor.
Pensem nisso!

João Rocha, nº 14, 7º F

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Entrevista


 Bruno Domingos é professor de Educação Física no Agrupamento de Escolas de Anadia, nomeadamente nas escolas Nº2 de Anadia e Nº 2 de Vilarinho do Bairro. Para além das aulas de educação física ensina Boccia a alguns alunos de Educação Especial. Quisemos conhecer um pouco mais sobre o seu trabalho.
Leandra: - Há quanto tempo ensina a jogar Boccia?
Bruno Domingos: - Há dois anos.
Leandra: - Este ano quantos alunos praticam este desporto?
Bruno Domingos: 18 alunos. Sete na EB 2,3 de Anadia, cinco na EB 2,3 de Vilarinho do Bairro e seis no Centro Educativo de Anadia.
Leandra: - Gosta de ensinar a jogar boccia? Porquê?
Bruno Domingos: - Sim, gosto bastante. É uma modalidade interessante, divertida que apela à concentração e estratégia. É também um jogo de equipa e cooperação. Os alunos, normalmente, também gostam muito e aprendem com facilidade.
Leandra: - Como têm corrido os torneios de boccia?
Bruno Domingos: - Têm corrido muito bem. Os alunos portam-se com responsabilidade e divertem-se. Conseguiram também alcançar bons resultados.
Sónia: - Onde é que aprendeu a jogar boccia?
Bruno Domingos: - Na universidade, quando tirei o curso de Educação Física.
Sónia: - Conhece o vice-campeão de boccia? Fale-nos um pouco dele?
Bruno Domingos: Pessoalmente não conheço. Mas sei que é um jogador muito bom e determinado tanto no jogo como na vida.
Sónia: - No próximo ano, vai continuar a treinar alunos de boccia da nossa escola?
Bruno Domingos: - Sim claro! Se continuar a trabalhar nesta escola gostaria muito de voltar a treinar com estes alunos.
Sónia: - Quais são as principais dificuldades que sente ao trabalhar com os alunos?
Bruno Domingos: -Principalmente conseguir que os alunos estejam sempre com muita atenção e concentração durante os treinos e jogos, mas eles já evoluíram bastante nesse aspeto.
Sónia e Leandra: - Muito obrigada por esta entrevista.

Leandra e Sónia,7º E

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dia de festa!


         Faltavam dois dias para o aniversário da Carol. Ela fazia dezassete anos e, para a sua festa, tinha convidado as amigas e os amigos. Contudo, apesar de já ter tudo preparado, andava muito ansiosa.
            Eis, então, que chegou o dia tão desejado e era à noite que a festa se iria realizar.
            A casa tinha piscina, era grande e luxuosa. Havia de tudo, porque a sua família estava bem colocada a nível social e, por isso, recebia um excelente ordenado. Na festa, havia dança, bebidas alcoólicas e muito divertimento. Os rapazes e as raparigas atiravam-se para dentro da piscina. Infelizmente, alguns como já tinham bebido de mais estavam malucos e só faziam asneiras.
            Entretanto, no momento em que foram para cantar os parabéns à Carol, todos começaram a gritar, pegaram nela e atiraram-na para a piscina pela primeira vez. De seguida, não paravam de se molharem uns aos outros. Era, de facto, um dia de festa, e a Carol estava a adorar. Mas o pior de tudo é que, num determinado momento, a polícia apareceu e presenciou determinadas atitudes por parte dos rapazes que já estavam bêbados. O que deu muito prejuízo e problemas à família de Carol, que era muito importante no seio da sociedade e que tinham confiado na filha e nunca pensaram que o resultado da festa fosse esse e, por esse motivo, tiveram que tomar algumas medidas, começando assim por proibir a filha de voltar a fazer mais festas com os amigos entre outras regras que lhe acabaram por impor. O certo é que a Carol reconheceu que errara e tomou consciência de que tinha de ser responsabilizada pelos seus atos. Neste caso, os colegas é que tinham exagerado e abusaram relativamente às bebidas alcoólicas. Mas ela é que deveria ter controlado melhor a situação e nem deveria ter incluído bebidas alcoólicas na festa, pois para haver festa e alegria entre os jovens não é necessário recorrer ao álcool. Porém, infelizmente, no nosso dia a dia, os jovens parecem não ter essa consciência.

Sofia Ferreira, 7º F

domingo, 15 de julho de 2012

O Plano resultou!


Tino-ni-nó.
Mais um assalto à ourivesaria Rocha e mais uma vítima. Bastante ouro roubado e o plano de captura estava prestes a ser formulado.
Henry, um polícia com bastante prestígio na Polícia Judiciária, estava encarregado de resolver este caso com sucesso.
Nos últimos tempos, Henry andava um pouco triste, visto que não conseguia resolver vários casos que tinha em mão. Desta vez, formulou então um plano:
Em primeiro lugar, procurar e encontrar o alvo seguinte.
Em segundo lugar, cercar o local de modo a que os larápios não pudessem sair, mas não dando nas vistas.
Infelizmente, para isto era necessário bastante dinheiro e a maior parte dos seus colegas estavam feridos. Como tal, concluiu que o tinha de fazer sozinho.
Como estava previsto, encontrou a sequência de assaltos e descobriu o alvo que se seguia. Sendo assim, na hora prevista bem como no local previsto, os assaltantes entraram e, nesse preciso momento, não se encontrava ninguém dentro do edifício. Felizmente, ocorreu algo ao nosso inspetor, pois devido à imensa escuridão fez-se assim passar por um assaltante. Conseguiu mesmo dialogar com os ladrões sem que eles descobrissem a sua verdadeira entidade. Henry disse-lhes, então, que levaria o dinheiro. Naquele momento, o assunto do dinheiro resolveu-se. E a captura dos assaltantes? Talvez por sorte, uma equipa da P.J., que vinha de resolver um caso, apercebeu-se da situação e resolveu ajudá-lo, conseguindo assim capturar os bandidos.
E foi assim que Henry e a sua sorte resolveram este caso.                                                                                   

   João Pedro Rocha, nº 14, 7º F

sábado, 14 de julho de 2012

Concurso literário “Ler & Aprender”


No passado dia 7 de julho, pelas 15 horas, teve lugar a cerimónia comemorativa do 4º Aniversário da Biblioteca Municipal de Anadia, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal. O Ciclista esteve presente e registou o momento.
Constava do programa a Entrega dos Prémios dos Concursos “Letras da Primavera” e “Ler & Aprender”, bem como a distinção dos utilizadores mais assíduos.
Esta cerimónia foi embelezada com as atuações de alunos do nosso Agrupamento e dos dois Colégios do concelho, nomeadamente Nossa Senhora da Assunção e Salesiano São João de Bosco.
A mesa composta pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Professor Litério Marques e pelos Diretores das três Unidades de Ensino, nomeadamente do Agrupamento de Escolas de Anadia, Professor Elói Gomes, do Colégio Nossa Senhora da Assunção, Irmã Idalina Faneca e Colégio Salesiano São João de Bosco, Professor Dário Tavares. A Dra. Sónia apresentou a cerimónia de um modo extraordinariamente dinâmico e pleno de simpatia.
Os 30 poemas concorrentes à IV edição do Concurso de Poesia “Letras da Primavera” estiveram expostos no Átrio da Biblioteca Municipal e, durante um mês, foram sujeitos à votação do público. Desta votação sagraram-se vencedores os seguintes poemas:
1º Lugar: “Quando me falas da Primavera”, de Maria do Rosário Pereira Pinto – Carnaxide
2º Lugar: “Amor Primaveril”, de Heitor da Conceição Simões – Mogofores, Anadia
3º Lugar: “Primavera sempre”, de Maria Providência Moreira – Famalicão, Anadia
Finalmente, e relação ao concurso “Ler & Aprender” foram atribuídos os seguintes menções e prémios, por ciclo de ensino e por género.
Género Narrativo
1º Ciclo
Menção honrosa – Marta Maria Manuel – Colégio Nossa Senhora da Assunção
1º Prémio – Henrique Seabra Ferreira – Centro Escolar de Arcos
2º Ciclo
Menção honrosa – Henrique P. Negrão – Colégio Nossa Senhora da Assunção
1º Prémio – Ana Pereira – EB 23 Anadia
3º Ciclo
Menção honrosa – Adriana de Matos Pedrosa – EB 23 Anadia
1º Prémio – Sofia de Matos Pedrosa – EB 23 Anadia
Secundário
Menção honrosa – Ana Rita Costa Pereira – Escola Secundária de Anadia
Menção honrosa – Renato Silva Dias – Escola Secundária de Anadia
1º Prémio – Ana Cristina Quintans Silva – Escola Secundária de Anadia
Género Lírico
1º Ciclo
Menção honrosa – Sara Raquel Martins Santos – Colégio Nossa Senhora da Assunção
1º Prémio –– Marta Sofia Costa Fernandes – Colégio Nossa Senhora da Assunção
2º Ciclo
Menção honrosa – Mariana Soares Tavares Santos – Colégio Nossa Senhora da Assunção
1º Prémio – Maria Matilde Dias Dinis – Colégio Nossa Senhora da Assunção
3º Ciclo
Menção honrosa – Filipe Manuel Paiva Póvoa
1º Prémio – Maria Daniela Dias Dinis
Secundário
Menção honrosa – Mafalda Santos Ramalho – Colégio Nossa Senhora da Assunção
1º Prémio – Catarina Alves – Escola Secundária de Anadia
Foram distinguidos como utilizadores mais assíduos, tendo por referência os meses compreendidos entre junho de 2011 e junho de 2012:
Biblio-Social – Centro de Apoio Social de Vila Nova de Monsarros
BiblioEscola – 1º Ciclo a professora Anabela Santos Rocha, do Centro Escolar de Arcos
Educação Pré-Escolar – a educadora Ana Paula Silva
Na categoria infanto-juvenil – Bradislav – 7 anos
Na categoria de adultos – Graça Maria Pereira de Matos (Professora do nosso Agrupamento e membro do nosso Clube de Jornalismo).
Deste evento prometemos, para o mês de Agosto, mostrar a reportagem fotográfica e apresentar, alguns dos contos do género narrativo que foram apresentados a concurso, alguns dos quais agraciados com a menção honrosa e até os quatro textos que obtiveram o primeiro lugar em cada uma das categorias deste género literário.
Só nos resta dar os parabéns à Biblioteca Municipal e a todos os participantes, particularmente aos vencedores.


A Equipa d´ O Ciclista


sexta-feira, 13 de julho de 2012

A família e os amigos de volta


Em criança, sonhava muito em um dia vir a ser cantora e prometi a mim própria que nunca iria esquecer esse sonho.
Certo dia, estava eu então sentada no sofá da minha casa, quando vi um anúncio dirigido aos jovens para cantar, num programa televisivo com o nome de “Ídolos” e, sem pensar duas vezes, decidi concorrer.
 O casting correu muito bem tal como os passos seguintes e, ao longo do concurso, eu nem acreditava no que me estava a acontecer.
Entretanto, de um momento para o outro, já estava na última gala para se saber quem seria o próximo ídolo de Portugal e o mais desejado aconteceu, pois tinha sido eu a alcançar esse lugar. Este foi assim o momento mais especial da minha vida.
A partir desse dia, a minha vida mudou completamente. Comecei por fazer grandes concertos em Portugal e Espanha e, passados seis meses, já estava a fazer concertos em Los Angeles. Na verdade, já era uma diva na música e cheguei ao top, sendo considerada a melhor cantora do mundo, logo a seguir à Lady Gaga!

Por outro lado, ganhei muitos globos de ouro. Porém, um dia, quando vi que já tinha atingido o meu nível, acabei por me cansar da fama, pois em todos os meses tinha concertos, entrevistas entre outros programas, que para mim já eram um pouco cansativos. Sendo assim, decidi pôr fim à minha careira e o mais gratificante foi ter a família e os amigos de volta, mas claro a grande paixão pela música continuou.  

Sandra Duarte, nº 27, 7º F

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Concurso Eu Conto, PNL - Vencedor 1º Prémio - 3º Ciclo do Ensino Básico

Plano Nacional de Leitura
Vencedor 1º Prémio
3º Ciclo do Ensino Básico


“Solidariedade e Cooperação: Uma opção de vida, uma realidade que nunca deve ser esquecida!”
Hoje, finalmente, vamos dar a conhecer o conto vencedor do Concurso promovido pelo PNL, numa parceria com o BP e escrito pelas nossas duas alunas Adriana de Matos Pedrosa e Sofia de Matos Pedrosa, respetivamente nº 1 e 21, do 8º C.
As alunas quiseram, como membros do Clube de Jornalismo, O Ciclista, e à semelhança de muitos outros trabalhos, transformar o seu conto num momento mais vivo e partilhando connosco, acérrimos Ciclistas, outros dos seus dotes artísticos…
Não quisemos, contudo, deixar de compartilhar com o nosso público o conto tal e qual como ele foi apresentado ao júri lisboeta. Assim, poderão escolher a versão que melhor vos aprouver!
Esperemos que gostem tanto como o júri do PNL e até mesmo como nós. Já que, a bom da verdade, ao lê-lo, sabendo-o já vencedor, deixámos que as lágrimas nos aprisionassem pela mensagem que nos transmite e até pela emoção que encerra a sublime vitória!

A Equipa d´O Ciclista

















O conto tal e qual como ele foi apresentado ao júri do PNL:


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Concurso “Eu Conto”



Entrevista com as duas alunas vencedoras do 1º Prémio
do 3º Ciclo do Ensino Básico
do Concurso “Eu Conto”
promovido pelo Plano Nacional de Leitura
e pelo Banco Popular

Adriana de Matos Pedrosa e Sofia de Matos Pedrosa


Boa tarde! Estou aqui em nome do Clube de Jornalismo d’ “O Ciclista” e gostaria de dialogar um pouco convosco sobre o concurso promovido pelo PNL, “Eu Conto!”, no âmbito da Semana da Leitura 2012 do qual foram vencedoras no que concerne ao 3ºciclo.
Patrícia, O Ciclista – Antes de falarmos sobre o concurso em si, eu gostaria de vos fazer algumas perguntas para nós, leitores, percebermos melhor quem são. Pode ser?! E sendo assim, gostaria que me dissessem qual o ano de escolaridade que frequentam e de que escola são.
As alunasSomos alunas do 8º ano e frequentamos a Escola Básica nº 2 de Anadia.
Patrícia, O Ciclista Gostam de ler?
As alunasSim! Achamos que ler ajuda-nos bastante no nosso dia a dia e enriquece o nosso vocabulário. Para além de ser uma excelente forma de passar o tempo.
Patrícia, O Ciclista Que tipo de livros leem?
As alunas Livros de aventura.
Patrícia, O Ciclista Atualmente andam a ler algum livro? Se sim, qual?
As alunasSim, andamos a ler os livros da coleção “Ulysses Moore”.
Patrícia, O Ciclista Gostam de escrever?
As alunasBastante, pois é uma forma de descontrair e, muitas das vezes, de desabafar.
Patrícia, O Ciclista Já alguma vez participaram em concursos ou é a primeira vez? Se sim, em qual ou quais?
As alunasSim, já não é a primeira vez. Já participámos em outros concursos a nível da Biblioteca Escolar.
Patrícia, O Ciclista Fizeram-no individualmente ou juntas?
As alunasJá concorremos a outros concursos tanto individualmente como em conjunto as duas e também com outros colegas.
Patrícia, O Ciclista E é a primeira vez que vencem um concurso?
As alunasNão. Já participámos e ganhámos concursos a nível da Biblioteca Escolar na Semana da Leitura, nomeadamente, concursos de leitura e de jogos didáticos relacionados com a leitura. A nível nacional, esta foi de facto a nossa primeira vez.
Patrícia, O Ciclista Em relação a este concurso, o que sentiram quando souberam que o tinham vencido?
As alunas – Como é normal, ficámos felizes e orgulhosas do nosso trabalho. É também uma forma de maior motivação em termos da escrita, nomeadamente para a criação de futuros textos, da leitura e participação noutros concursos idênticos.
Patrícia, O Ciclista O que vos levou a escrever este conto?
As alunasO nosso gosto pela escrita e, por outro lado, a insistência por parte da nossa professora.
Patrícia, O Ciclista Qual o papel que a professora de Língua Portuguesa teve no facto de vocês terem concorrido?
As alunasA nossa participação foi, como já dissemos, motivada pela Dra. Sara que nos disse para participar, embora individualmente, com a redação de um conto sobre Solidariedade e Cooperação. Quando lemos as regras do concurso, decidimos então redigi-lo em conjunto e começámos a pensar nele.
Patrícia, O Ciclista Dentro da temática solidariedade e cooperação, estabelecida pelo concurso do PNL, que aspetos é que desenvolveram no vosso conto?
As alunasEssencialmente o nosso conto descreve, conforme o título que lhe demos: “Solidariedade e Cooperação: Uma opção de vida, uma realidade que nunca deve ser esquecida!”, a solidariedade e a cooperação entre as pessoas. Embora especificamente seja abordada uma realidade atual, o desemprego, aliando-a a um facto do nosso dia a dia – a escola, ou melhor, o estudo. Pretendemos, enfim, mostrar que a solidariedade e a cooperação não têm idade.
Patrícia, O Ciclista Podiam dar-nos a conhecer algo mais sobre a história do vosso conto?
As alunas – (respondendo entre sorrisos) A resposta anterior já desvenda um pouco da história. Sendo assim, achamos que devem aguardar por lê-lo na totalidade, pois é bem melhor.
Patrícia, O Ciclista A capa era também um dos elementos de avaliação. Como é que a construíram?
As alunasComo dizes, a capa também era para avaliação. Razão pela qual toda ela foi feita pensando na nossa história e imaginámo-la logo construída com materiais caseiros.
Patrícia, O Ciclista Materiais caseiros?!
As alunasSim. Primeiro, começámos por fazer à mão o desenho da capa alusivo ao texto que redigíramos, já com as dimensões certas para a capa. De seguida, forrámos com uma tela uma folha A4. Depois, fizemos o relvado com um pano de limpar o pó. A casa foi construída com vários materiais, desde aquelas forras autocolantes usadas nos pés das cadeiras, brancas para as paredes e preta para a porta, passando por forras antiaderentes para fazer o telhado, a pedaços de suportes de mesa para travessas, bem como para as colunas da casa. As portadas das janelas não são mais que bocaditos de uma capa de mica verde e as janelas estão forradas com cortinas feitas de rendas velhas. O sol foi retirado de um clip e as flores do jardim são artificiais. O banco de jardim foi feito a partir de um baú miniatura em madeira e forrado com um pano do pó. O senhor foi feito a partir de uma boneca e na sua face, pintámos a barba e colámos na cabeça cabelo cortado de bonecas. Seguidamente, fizemos as calças e a camisa com restos de tecidos e botões de camisas, o chapéu é feito em cartolina preta. A Maria é uma outra bonequinha nossa. A afiadeira, o lápis e o clip são a sério. O resto é feito no computador e recortado e colado, como acontece com os livros, que representam manuais. Depois pintámos e redigimos à mão e, num papel de acetato, o título do trabalho e colámo-lo no topo da capa. Nem imaginas, a nossa mãe ia morrendo de susto, quando viu o estado em que lhe deixámos o escritório! Até ouvimos um belo dum raspanete!
Patrícia, O Ciclista Gostaram de fazer este trabalho?
As alunasClaro que sim. É sempre um prazer escrever um texto. Às vezes é difícil começar, mas as ideias acabam sempre por surgir, quando a história começa a ganhar vida.
Patrícia, O Ciclista Alguma vez pensaram ganhar este concurso a nível nacional?
As alunasNão, foi uma grande surpresa.
Patrícia, O Ciclista Como viveram a cerimónia de entrega dos prémios?
As alunasFoi simples, mas muito bonita.
Patrícia, O Ciclista O que apreciaram mais nessa cerimónia?
As alunasEstávamos muito nervosas, pois era suposto cada um dos vencedores fazer uma apresentação do seu trabalho, mas afinal nenhum de nós o fez. Gostámos de ouvir os presentes a falar. Foi muito bom ouvir anunciar um a um os vencedores e os respetivos trabalhos. Começaram pela educação pré-escolar e terminaram no secundário. Tivemos de ir ao palco receber o nosso prémio e, enquanto isso, projetaram os nossos nomes e a capa do nosso trabalho com a primeira frase do conto. Evidentemente, nós também gostámos dos prémios que nos foram atribuídos.
Patrícia, O Ciclista Gostaram de participar neste concurso? Voltariam a participar?
As alunasSim gostámos muito e obviamente que voltaríamos a participar.
Patrícia, O Ciclista O que aconselhariam aos outros alunos?
As alunasAconselhamos todos a lerem e a escreverem muito.
Patrícia, O Ciclista Gostariam de deixar uma mensagem final?
As alunas – Sim. Queremos agradecer, em primeiro lugar, ao Plano Nacional de Leitura e ao Banco Popular a oportunidade que nos foi dada. Em segundo, gostaríamos de agradecer ao Agrupamento de Escolas de Anadia por ter selecionado o nosso conto. Em seguida, à Dra. Sara Castela, a nossa professora de Língua Portuguesa, que nos incentivou a redigir este conto. Finalmente, queremos agradecer a duas pessoas muito especiais, sem as quais este momento não seria possível: os nossos pais. Eles tornaram possível este momento, pois desde tenra idade compraram-nos livros, leram-nos diariamente histórias e incentivaram-nos depois a lê-las.
Patrícia, O Ciclista Muito obrigada pela vossa disponibilidade. Agradeço-vos em nome d´O Ciclista.
As alunas  Nós também agradecemos e a todos, queremos desejar-vos boas férias e boas leituras.


Ana Patrícia Fernandes, O Ciclista