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quarta-feira, 30 de maio de 2012

NO MUNDO DA FANTASIA


Era uma vez uma menina chamada Sofia, que infelizmente tinha muitos problemas de saúde e um dia, lembrou-se que havia de ir ao sótão de sua casa e quando o fez, descobriu uma caixa velha.
Quando Sofia abriu a caixa, viu que tinha no seu interior uma chave e retirou-a. Entretanto, apercebeu-se que havia uma porta secreta. Então, abriu a porta e reparou que estava numa sala com estantes cheias de livros. Mais ninguém sabia, só ela.
A partir dessa descoberta, todos os dias subia ao sótão, abria a porta, entrava na sala e deliciava-se a ler um livro, através do qual fazia uma pequena viagem ao mundo da fantasia. Sendo assim, para Sofia aquela chave era mágica e lá em casa ninguém sabia da sua existência.
Para ela foi uma grande alegria ter feito esta descoberta. E, só mais tarde, quando acabou de ler todos os livros é que contou aos seus pais que tinha encontrado uma chave mágica dentro de uma caixa abandonada no sótão e que havia uma porta secreta que ia dar a uma pequena sala, onde existiam várias estantes cheias de livros, para onde ia ler todos os dias. Informou-os ainda de que tinha lido todos os livros até ao fim.
Os pais dela, por sua vez, ficaram contentes ao verem que a filha tinha finalmente desenvolvido o gosto pela leitura, através da qual foi fazendo várias viagens no mundo da fantasia.

Ana Margarida Rodrigues, nº4, 7ºF

terça-feira, 29 de maio de 2012

A CHAVE MÁGICA


Era uma vez um rapaz que vivia muito sozinho e os pais não lhe ligavam nenhuma.
Certo dia, ouviu os pais a conversarem sobre ele e a dizerem que tinham um filho que não valia nada. Ele, ouvindo isso, começou a chorar e foi a correr para o sótão, no qual encontrou uma caixa, que lhe despertou de imediato a sua curiosidade. Decidiu, então, abri-la e no seu interior, viu uma chave dourada e uma folha com as seguintes palavras: “À chave mágica diga-lhe onde quer ir que o seu sonho será realizado.”
O menino ficou espantado e nesse preciso momento, disse: “Quero ir a Marte!” De repente, para seu espanto, já estava em Marte. De seguida, decidiu explorar o planeta e andava ele a passear, quando encontrou um ET que queria que fosse ele o rei de Marte. Claro que ele respondeu-lhe logo que sim, que podia ser, já que era muito amigo dos ET’s e apercebendo-se que não era assim tão mau rapaz como os pais diziam ser, decidiu ficar por lá durante dois dias. O que entristeceu o ET que estava a contar com ele como rei, mas não por tão pouco tempo.
Entretanto, quando voltou para casa, os pais estavam preocupados e perguntaram ao filho onde é que tinha estado. O rapazito logo respondeu:
- Eu ouvi a vossa conversa no outro dia, quando disseram que eu não valia nada e então, fui a correr para o sótão. Lá encontrei uma caixa com uma chave e ao abri-la, fui levado até Marte.
Os pais dele aperceberam-se que tinham cometido um grande erro e prometeram que nunca mais o voltariam a cometer e, a partir desse momento, passaram a tratá-lo de outra forma. Quanto à história contada pelo filho, fizeram de conta que tinham acreditado nele. Afinal, imaginação fértil não lhe faltava!

Leandro Matos, nº 18, 7º F

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A PEQUENA CAIXA MÁGICA


Era uma vez uma menina muito bonita, chamada Alice que adorava brincar em casa dos avós.
Um certo dia, Alice foi brincar para o sótão dos avós com as suas bonecas. Quando lá chegou, viu uma luz muito forte que a fez fechar os olhos. Entretanto, no momento em que a luz baixou a sua intensidade, Alice abriu os olhos e viu uma grande caixa de madeira castanha, cheia de pó e, em cima, uma chave muito brilhante.
- O que é isto? - questionou ela encantada, mas ao mesmo tempo receosa. Momentos depois, limpou a caixa, o que a fez espirrar pela grande quantidade de pó e mal a abriu, saltou do seu interior um coelhinho branco muito bonito a cantarolar.
 - Tu vives aqui nesta caixa? - perguntou ela.
- Não, mas vem comigo que eu vou mostrar-te onde eu vivo - sugeriu o coelhinho.
Alice entrou assim na caixa e, num abrir e fechar de olhos, já estava num lindo prado verdejante.
- Que sítio é este? - perguntou Alice ao coelhinho branco.
- Estamos no País das Maravilhas e tu até és a conhecida Alice.
- Eu?! Não entendo! Mas, agora, diz-me: tu, vives aqui sozinho? - indagou ela, muito espantada e intrigada.
- Não! Vivo com a tartaruga, a raposa, o esquilo, os castores, a doninha e os meus irmãos - informou o coelhinho e continuou - Por acaso, não queres vir nadar connosco?  Nós, todas as manhãs, vamos dar uns mergulhos.
- Claro! Mas não me posso demorar. Pois tenho de regressar a casa antes do almoço - disse Alice, sentindo-se muito feliz.
E lá foram todos nadar para o rio. Passado algum tempo, Alice saiu da água, calçou os sapatos e foi juntamente com o coelhinho até à caixa mágica.
- Aparece sempre que quiseres, Alice. - pediu o coelhinho.
- Está bem! Eu apareço.
E assim foi. Alice continuou a ir ver os amigos como tinha prometido, graças à pequena caixa mágica.

Mariana Serra, nº 24, 7º F

domingo, 27 de maio de 2012

UMA HISTÓRIA COM UM FINAL FELIZ


Era uma vez uma princesa diferente das outras. Esta chamava-se Carolina e tinha apenas doze anos. Ela tinha um grupo de cinco amigas que a acompanhavam em diversas aventuras maravilhosas.
 Certo dia, Carolina foi visitar uma casa abandonada juntamente com as amigas. Abriu a porta do sótão e o seu olhar dirigiu-se logo para uma velha e poeirenta caixa.
 De seguida, correu em direção a ela e abriu-a. Nem podiam acreditar! Dentro da caixa, estava um pesado e brilhante livro, uma mensagem e uma estranha chave. Na mensagem, estava escrito o seguinte: " Há muito tempo que vos esperávamos, pois num reino longínquo está a decorrer uma grande guerra e só vocês, princesas, de coração puro o poderão salvar Abram o livro e leiam-no e ele levar - vos -á até ao local. Não se esqueçam de levar a chave cor de rosa convosco."
Ficaram, de facto, fascinadas e então, abriram de imediato o livro, e este logo as "engoliu".
A cidade, para onde foram levadas, era linda, colorida. Aliás, não parecia haver sinais de guerra naquela terra, mas mal pensaram isto, apareceu diante delas um grande dragão. Na verdade, estavam com medo mas, como não queriam desiludir o autor da mensagem, decidiram que tinham de agir. De seguida, ouviram uma voz que dizia:
- Não tenham medo! A partir de agora, são fadas com poderes mágicos. Acreditem em vocês mesmas! - e dito isto, desapareceu como que por magia.
E assim foi, estas jovens acreditaram nelas próprias e tentaram combater o dragão. Eram gritos para um lado, gemidos para outro. Enfim! Uma grande confusão!
 Quando pensaram em desistir, pois já estavam fracas e o dragão ainda estava hirto, apareceram diante delas seis lindos príncipes, que as ajudaram naquela difícil batalha. Após esta conquista, sentiram-se estafadas mas felizes. Pois finalmente já tinham conseguido ganhar a batalha. Entretanto, quando pensaram que já tinham ganhado a batalha, lembraram-se da chave e apareceu novamente a voz que lhes pediu para irem para o palácio daquele reino, a fim de salvarem a princesa que estava presa num dos quartos.
Os príncipes acompanharam-nas. E primeiro acharam a tarefa fácil, mas quando deram conta que o palácio tinha 101 quartos, deram em loucos. Mesmo assim, procuraram, procuraram e quando já estavam cansados, famintos e prestes a perderem a esperança, enfiaram a chave na fechadura e abriu-se a porta de um lindo quarto com uma bonita princesa.
A princesa estivera presa durante anos, prisioneira do dragão. E agora era-lhe dada a liberdade.
Para finalizar, as princesas casaram com os príncipes e viveram felizes para sempre.

Margarida Lagoa, nº  22, 7º F

sábado, 26 de maio de 2012

O meu melhor tesouro


  Há algum tempo atrás, decidi ir a uma casa abandonada, situada na aldeia vizinha à minha.
 Era mais uma terça-feira quente de verão e como não tinha de estudar, decidi ir até à casa abandonada. Logo assim que entrei, vi um lanço de escada, cujos degraus eram muito instáveis e rangiam assustadoramente.
Quando cheguei ao primeiro andar, vi que havia um alçapão no teto. Procurei, então, alguma coisa para me elevar. No entanto, não encontrei nada de especial, só uma quantidade excessiva de livros. Como tal, empilhei os livros e consegui finalmente chegar ao alçapão. Abri-o com alguma dificuldade, entrei e vi uma caixa pequena, mas esse detalhe chamou-me à atenção, razão pela qual a abri e vi que continha uma chave brilhante e um mapa demasiado deteriorado mas, mesmo assim, conseguia ver-se o básico.
Momentos depois, fui embora para casa. Porém, pelo caminho, encontrei um esquilo falante que me disse:
- Deixa-me ver o que tens aí.
- É simplesmente uma caixa com uma chave e um mapa - respondi eu.
- Onde encontraste tudo isso?
- Não te digo.
- Diz-me, se não roubo-te a caixa e nunca mais me vês.
- Está bem! Encontrei estes objetos naquela casa abandonada.
- O quê?! Eu bem sabia que o meu dono tinha alguns segredos. Segue-me! - pediu ele.
Segui, então, o esquilo durante algum tempo, até que ele me mostrou uma árvore que tinha umas escadas que davam para a copa. Quando subi, vi que havia uma casa no topo da árvore. A porta estava trancada e nesse preciso momento, o esquilo ordenou:
- Usa a chave.
Usei a chave. Servia na perfeição! E qual não foi o meu espanto, quando verifiquei que havia uma menina que estava a fazer desenhos espetaculares.
Posso assim dizer que este foi o melhor tesouro que encontrei. Pois, a partir deste dia, passei a ter dois novos amigos e foi-me dada a oportunidade de aprender a desenhar, algo que eu ainda não tinha conseguido.

André Correia, nº 8, 7º F

sexta-feira, 25 de maio de 2012

UMA DESCOBERTA INESPERADA


Em tempos que já lá vão, havia uma casa abandonada, longínqua da aldeia mais próxima em que eu vivia.
As pessoas comentavam que essa casa estava assombrada pelas almas das pessoas que já lá tinham vivido e que nunca lá tinha ido ninguém por medo. Mas, certo dia, fui dar um passeio perto da casa, fiquei com muita curiosidade e então, entrei. Pela porta principal, que estava velha e como tal, rangeu.
Estando já dentro da casa, olhei à minha volta e a sala onde eu estava parecia uma velha biblioteca com livros muito antigos e cheios de pó.
De repente, assustei-me, pois ouvi uma voz grossa que dizia: "Procura o livro mais antigo e logo encontrarás o teu futuro!"
Com medo, mas curiosa, procurei, procurei até que vi um livro quase sem capa, coberto de pó na última prateleira. Como estava muito alto, peguei numa cadeira, tirei o livro e vi um pequeno objeto lindo e dourado que brilhava intensamente. Era uma chave um pouco estranha e misteriosa. Eu, então, tirei a chave, pousei o livro, virei-me para trás e vi um cofre entre livros antigos. Experimentei abrir o cofre com a chave e, após várias tentativas, ele finalmente abriu. Eu fiquei radiante.
Entretanto, no seu interior, vi um pequeno papel escrito com caracteres gregos e pelo que me apercebi eram números. Procurei livros que tivessem a escrita grega. Descobri alguns. De seguida, tentei rapidamente ver quais eram os números e descobri que eram os seguintes: 187931215. Pensei logo que fosse o número de uma conta bancária, onde teria certamente uma fortuna.
Depressa saí pela porta fora da casa e fui ao banco, mas o funcionário que me atendeu disse-me que a conta estava desatualizada e que necessitava de um número para a atualizar. Eu, porém, perguntei se não seria aquele o número. Ele confirmou e conseguiu atualizar a conta.
Passados dez anos, consegui acabar os meus estudos, tornei-me médica e milionária. Fiquei ainda muito conhecida e passei a fazer viagens pelo mundo fora. E tudo graças a uma pequena fortuna que alcancei com a descoberta de um cofre na casa abandonada e que todos diziam estar assombrada.
Valeu-me a minha curiosidade e a minha coragem!

Sofia Ferreira, nº 28, 7º F

quinta-feira, 24 de maio de 2012

UMA VIAGEM AO MUNDO MÍSTICO


Em tempos que já lá vão, certo rapaz tinha perdido um livro e então, decidiu procurá-los, nas estantes da biblioteca da família.
No momento em que puxou por um determinado livro, o armário desfez-se por completo, mostrando-lhe uma passagem secreta para um sótão, para o qual ele se dirigiu. Mal entrou, ficou muito surpreendido, pois nunca tinha visto tantos objetos e alguns até eram muito estranhos, mas estavam todos cheios de pó. Outros causaram-lhe alguma estranheza, porque estavam revestidos de ouro e prata.
De seguida, deu alguns passos e foi então que viu uma caixa fechada com uma chave de ouro na fechadura. A curiosidade fê-lo abrir logo a caixa.
 Assim que a abriu foi parar a um mundo místico, cheio de Anjos e Demónios que podiam decidir o apocalipse da Terra e sempre que uma pessoa morria, escolhiam-lhe o seu destino final, conforme vivera na terra e os comportamentos que tivera.
Entretanto, quando ele voltou ao seu estado normal, verificou que a caixa estava vazia. E, aí, ele percebeu que se o mal e o bem não existissem, não haveria equilíbrio na vida terrena.

José Costa, nº 16, 7º F

quarta-feira, 23 de maio de 2012

UM VERDADEIRO REFÚGIO


Era uma vez um miúdo que andava a passear pelo mato e encontrou uma casa abandonada. Curioso, foi espreitar para conhecer o interior da casa, até que encontrou uma caixa com uma chave dentro.
Então, decidiu experimentar a chave em todas as portas da casa e em nenhuma deu, até que conseguiu abrir uma porta, mas com medo esperou alguns momentos e finalmente, abriu-a por completo.
Seguidamente, entrou nessa divisão da casa e viu várias pessoas a conversarem. Verificou que tudo parecia normal. Na verdade, tudo ali até era perfeito demais pois, ao contrário do que ele estava habituado, não havia conflitos, toda a gente era simpática. Momentos depois, viu uma menina a brincar que o chamou à atenção. Como não sabia exatamente onde estava, foi ter com ela e fez-lhe algumas perguntas. Passados alguns minutos, já eram amigos.
- Há quanto tempo vives aqui? - perguntou ele.
- Eu nasci cá. - disse a menina.
Entretanto, continuaram a conversar até que se fez tarde e o rapaz exclamou:
- Ah! É tão tarde! Tenho que ir para casa.
- Oh! Que pena! Mas foi um prazer conhecer-te - comentou a menina.
A partir daí, o menino passou a ir lá mais vezes não só para ver a sua nova e fiel amiga, mas também porque tudo ali era perfeito e maravilhoso para ele, já que nunca tinha presenciado um ambiente tão harmonioso como aquele.
Enfim! Aquele lugar passou a ser para este jovem o seu verdadeiro refúgio.

André Gomes, nº 7, 7º F

terça-feira, 22 de maio de 2012

Passeio Cicloturístico à Barragem da Gralheira


O Ciclista interrompe por um dia a publicação dos contos populares criados pelos alunos do 7º F, para noticiar a realização do já tradicional Passeio Cicloturístico à Barragem da Gralheira.
Mais uma vez, e cumprindo a tradição, o Clube da Floresta, Pinha Radical, leva a cabo este passeio que tem, ao longo dos anos, feito a delícia de muitos dos nossos jovens ciclistas.
A todos quantos a sorte bafejou com a possibilidade de participar neste passeio, O Ciclista deseja um dia muito bem passado.

Graça Matos, O Ciclista

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Um futuro num cofre

Um futuro num cofre

Em tempos que já lá vão, havia uma casa abandonada e longínqua da aldeia.
Os habitantes da aldeia comentavam que aquela casa estava assombrada por almas das pessoas que já lá tinham vivido, e que nunca lá tinha ido ninguém por medo. Mas, certo dia, fui dar um passeio perto da casa, fiquei com muita curiosidade e então, entrei. A porta já estava velha e rangeu. Estando já dentro da casa, olhei à minha volta e a sala, onde eu estava, era uma velha biblioteca, com livros muito antigos e cheios de pó.
De repente, assustei-me, pois ouvi uma voz grossa que dizia:
- Procura o livro mais antigo e logo encontrarás o teu futuro!

Ao ouvir aquela voz, fiquei com medo, mas curiosa procurei, procurei e vi um livro quase sem capa, coberto de pó na última prateleira, que me despertou de imediato a curiosidade.
Como estava muito alto, peguei numa cadeira, tirei o livro e vi um pequeno objeto lindo e dourado que brilhava intensamente. Era uma chave que parecia muito misteriosa. Eu, então, tirei a chave, pousei o livro, virei-me para trás e vi um cofre castanho entre livros antigos.
Experimentei abrir o cofre com a chave e ele finalmente abriu. Fiquei radiante! No seu interior, vi um pequeno papel escrito com letras gregas e pelo que me apercebi eram números. Procurei, então, livros que tivessem escrita grega. Descobri alguns. Seguidamente, tentei rapidamente ver quais eram os números e descobri. Eram os seguintes: 187931215.
  Pensei logo que fosse o número de uma conta bancária, onde teria certamente uma fortuna. Rapidamente, saí pela porta fora da casa, fui ao banco, mas eles lá informaram-me de imediato que a conta estava desatualizada e que precisavam de um número para a atualizar. Eu, porém, perguntei se não seria aquele o número. Eles confirmaram e conseguiram atualizar a conta.
Passados dez anos, consegui então acabar os meus estudos, tornei-me médica e milionária. Fiquei assim muito conhecida e passei a fazer viagens pelo mundo. E tudo graças a uma pequena fortuna que alcancei com a descoberta do cofre na casa abandonada e que todos diziam estar assombrada.
Afinal, valeu-me a minha curiosidade e coragem!

Sofia Ferreira, 7º F

domingo, 20 de maio de 2012

A SURPRESA DAS SURPRESAS!



Era uma vez um menino que decidiu ir passear pela sua aldeia e reparou numa casa abandonada. Curioso como era, resolveu ir vê-la por dentro.
Estando já no seu interior, deparou-se com umas escadas em direção ao sótão. Então, foi subindo, subindo, subindo até que de repente reparou numa enorme caixa castanha, que tinha uma chave na fechadura. O mais surpreendente é que era uma chave grande e de ouro. Decidiu assim abrir a caixa com muito cuidado. No entanto, estava com um certo receio de a estragar e qual não foi o seu espanto, quando se deparou com imensos brinquedos, mas o mais fantástico foi ter ouvido uma estranha voz vinda atrás dele, mais precisamente da porta, pela qual entrara e que lhe disse:
- Olá! Esta casa era do senhor José. Infelizmente, ele já faleceu e como não tinha filhos, ficou assim abandonada.
- Esta casa é tão magnífica por dentro como por fora! - exclamou o menino - E esta caixa certamente nunca ninguém a abriu, sem ser o seu dono. Pois não?! 
- Sim, só o meu dono é que me abria, mas isso já foi há muitos anos atrás. - comentou a própria caixa.
- Se eu tirasse alguns brinquedos para levar para a minha casa, tu não te importarias? - perguntou o menino, fascinado com o que se estava a passar.
- Oh! Eu gostava que brincasses só aqui ao pé de mim. - suplicou a caixa.
O menino ficou comovido com o pedido e respondeu-lhe:
- Sim! Está bem! Eu brinco aqui contigo e vou começar a visitar-te todos os dias, se não te importares. Pode ser?
Ao ouvir isto, a caixa deu um saltinho de felicidade e exclamou:   
- Não sabes o quanto eu fico de contente, por me dares esta alegria. É que eu há muitos anos que não era aberta por ninguém e só tenho falado com a minha amiga porta.
A partir daquele dia, o menino passou a visitar a sua velha amiga caixa quer para brincar quer para falar e assim tornaram-se os três grandes amigos. Sim! Porque a porta também participava nas brincadeiras e nas conversas!

Pedro Oliveira, nº 25, 7º F

sábado, 19 de maio de 2012

MEMÓRIAS…


Era uma vez dois irmãos que tinham uma vontade muito grande de irem ao sótão de sua casa. Contudo, a sua mãe não os deixava ir.
Certo dia, a mãe teve de sair, mas esqueceu-se da chave do sótão em casa. Pois, no dia a dia, ela trazia-a sempre consigo.
Eles, então, viram a chave em cima da mesa da sala de jantar e disseram um para o outro: "Vamos pegar na chave do sótão e vamos ver o que esconde ele." E lá foram eles.
Quando chegaram junto à porta do sótão, puseram a chave na fechadura, abriram a porta e só viram uma velha caixa muito grande. De seguida, tentaram abri-la, mas não conseguiram. Entretanto, depararam-se com um pequeno ponto brilhante localizado no fundo do sótão. Decidiram ver mais perto e eis que descobriram uma chave tão brilhante, tão mágica que nunca tinham visto nada assim.   
Pensaram logo para com os seus botões de que certamente seria aquela a chave que abriria a caixa. Seguidamente foram ver se era verdade ou não.
Chegaram-se, então, ao pé da caixa, rodaram a chave e a tampa abriu-se. Nesse mesmo instante, começaram a ver livros, fotografias, antigas e viram uma carta. Abriram-na e a carta dizia o seguinte:
  "Queridos filhos,
  Escrevi esta carta, antes de ir para a guerra.
  Eu bem sabia que ir para lá seria a morte certa. Por isso, deixei-vos os meus bens mais preciosos.
  Amo-vos muito.
  Do vosso pai, um grande beijo.
                                                          Roberto Reis "
Após a leitura da carta, ambos começaram a chorar. Entretanto a mãe deles, que tinha acabado de chegar, ouviu um barulho vindo do sótão e subiu as escadas. Quando lá chegou e viu os filhos naquele estado, com a carta do pai nas mãos, proferiu:
- O vosso pai costumava dizer que essa era a sua caixa mágica. Desculpem não vos ter mostrado isto mais cedo.
- Mãe, - disseram eles em uníssono - não te preocupes. O pai estará sempre vivo, nos nossos corações.
E, a partir daquele dia, ao final da tarde, juntavam-se sempre os três no sótão e relembravam pequenas histórias vividas juntamente com o pai.

Leandro Santos, nº 17, 7º F

sexta-feira, 18 de maio de 2012

BONDADE PARTILHADA


Era uma vez, num reino longínquo, uma velha casa, onde vivia uma senhora já de uma certa idade. Esta casa estava situada numa aldeia muito bonita e alegre, principalmente graças às crianças que nela habitavam
Várias eram os meninos que adoravam ir a casa desta senhora, mais conhecida por Ti Maria. O que eles não sabiam é que ela guardava para si um segredo muito importante.
Certo dia, numa dessas visitas, os meninos viram que ela estava muito doente. Decidiram, então, cuidar dela, porque não tinha família. Na verdade, a senhora era muito querida por todos. Todos os habitantes da aldeia gostavam muito dela. Porém, existia um pequeno problema: ela estava quase a morrer, vítima de uma doença para a qual ninguém tinha ainda a cura.
Entretanto, certo dia, veio uma menina nova para a aldeia e quando tomou conhecimento da situação, foi visitá-la. Quando chegou ao pé dela, deu-lhe a mão e disse-lhe para ela ter fé. E, só com estas palavras, a menina conseguiu curá-la.
A Ti Maria ficou muito contente e, em forma de agradecimento, ofereceu-lhe uma caixinha que guardava no seu interior um segredo muito importante.
A menina, ao abrir a caixa, entrou num mundo de fantasia. Nele, havia fadas, duendes, anões. Enfim! Tudo de maravilhoso que se possa imaginar.
Aquela caixa só poderia ser dada a quem tivesse um coração bondoso tal como o desta menina.

Alícia Gomes, nº 2, 7º F.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O PODER DA MENTE


Era uma vez uma casa muito velha, que estava situada no meio da floresta.
            Um dia, um menino chamado António encontrava-se a passear na floresta e de repente, encontrou uma casa. Destemido, abriu a porta e reparou que estava numa casa abandonada. Seguidamente, subiu as escadas e já lá em cima, no sótão, deparou-se ao longe com uma caixa a reluzir. Aproximou-se dela, abriu-a e viu no seu interior uma chave de ouro que brilhava e exclamou:
            - Que grande descoberta que eu fiz! Mas o que é que esta chave abrirá?
            Depois de se ter interrogado, olhou outra vez para o interior da caixa e viu um folheto com as seguintes palavras: "Quem encontrar esta chave, conseguirá abrir um portal que o levará a um mundo maravilhoso." Lendo isto, pegou na chave e eis que, de repente, um portal se abriu, transportando-o para um local fantástico. Contudo, deparou-se com vários duendes a fugir e então, perguntou:
            - Porque é que estão a fugir?
            E um dos duendes respondeu:
            - Estamos a fugir por causa do feiticeiro que nos roubou o nosso cajado mágico.
            E o António, intrigado, questionou:
            - Como conseguiremos retirar-lho?
            - Só alguém mesmo muito corajoso é que, com o poder, conseguirá vencê-lo. - informou um dos duendes.
            O rapaz, ao ouvir isto, exclamou:
            - Eu não vou poder ajudar-vos, pois eu não tenho esse poder de que vocês falam para o vencer!
            - Aqui, tu podes escolher o poder que quiseres, mas tens de ter cuidado para escolheres o poder certo - revelou e aconselhou o duende.
            António decidiu, então, ajudá-los e entre os vários poderes, escolheu o poder da mente. Feita a escolha, foi de imediato combater contra o feiticeiro e, de facto, com o poder da mente, conseguiu retirar-lhe o cajado mágico e deu-o ao rei daquele reino distante.
            O rei, por sua vez, para lhe agradecer esse gesto tão nobre, deu ao jovem a mão de sua filha em casamento.
            A partir desse dia, viveram felizes para sempre.

Emanuel Lopes, nº 10, 7º F

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O FUMO MÁGICO


Contos populares

Os alunos do 7º ano, na disciplina de Língua Portuguesa, leram e analisaram alguns contos populares, que fazem parte da nossa literatura tradicional e que geralmente têm como fórmula introdutória: “Era uma vez…”; “Em tempos que já lá vão…”, entre outras. 
            Em publicações anteriores, tivemos já a oportunidade de ler algumas lendas criadas pelos nossos pequenos escritores.
            Agora, vamos ter a possibilidade de ler vários contos populares criados pelos alunos do 7º F e que tiveram como ponto de partida a seguinte proposta:
            “Imagina que foi descoberta uma velha caixa com uma chave mágica, no sótão de uma casa abandonada e daí em diante a vida das personagens mudou completamente.”

Sara Castela, Professora de Língua Portuguesa / O Ciclista


O FUMO MÁGICO

            Em tempos que já lá vão, num certo dia de Carnaval, decidi ir ao sótão de minha casa à procura de uns trapos velhos e rotos, para vestir.
            Cheguei, então, ao sótão e sentei-me em cima de um saco preto todo esfarrapado. Nesse preciso momento, senti algo de estranho e que, por sinal, era duro. De seguida, rasguei o que restava do saco e encontrei uma caixa de ferro toda enferrujada com uma chave de ouro.
            Curioso, abri a caixa e um fumo verde saiu do seu interior. Este era tão intenso que quase me intoxicava. Entretanto, como já era tarde, fui deitar-me e deixei tudo arrumado como estava.
            No dia seguinte, quando estava a fazer a cama, pensei para com os meus botões:
            - Quem me dera que a cama se fizesse sozinha! - dito isto, a minha boca abriu-se estranhamente lançando para o ar um fumo verde, parecido com aquele que tinha visto no dia anterior e, num abrir e fechar de olhos, a minha cama fez-se sozinha.
            O engraçado é que, a partir desse dia, eu comecei a ter uma vida muito mais fácil, pois sempre que queria uma coisa, era só pedir e o meu desejo concretizava-se de imediato.

Ricardo Fernandes, nº 26, 7º F

terça-feira, 15 de maio de 2012

Dia Internacional da Família celebrado com poemas escritos nas aulas de Francês

15 de maio de 2012

A Assembleia Geral da ONU proclamou, a 20 de Setembro de 1993, o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família. A primeira celebração aconteceu em 1994.
Mas, tem a sociedade, e cada um de nós, valorizado a Família como decerto é devido?
O nosso contributo para a celebração do Dia da Família é ofertar todos os nossos leitores com dois belos poemas, sobre a amizade e os sentimentos, escritos pelos alunos do 9º B, nas aulas de Francês da Dra. Licínia Vieira.
Estes dois belos poemas expressam perfeitamente o sentido da Família, pois nela encontramos os mais estreitos laços de amizade, solidariedade… ternura, confiança e, claro o amor, muito, incondicional e verdadeiro amor!


Graça Matos, O Ciclista


ÊTRE AMI

Aimer sans frontières
Rire dans les sorties
Protéger les enfants
C’est être ami.

Aider les autres
Le bleu et l’infini
Sentir l’amour
C’est être ami.

Sourire pour le monde
Éviter les conflits
NOUS SOMMES AMIS !

9º Ano Turma B

SENTIMENT

Tu es mon soleil parfait
Tu es le sport fantastique
Tu es les vacances gaies
Tu es mon amour unique.

Tu es le croissant spécial
Tu es la plage intéressante
Tu es la musique belle
Tu es la nuit importante.

Tu es ma sculpture parfaite
Tu es ma petite chanson
Tu es ma fleur intelligente
Tu es  le sourire et le son. 
    
                       TU ES TOUT  !!!
9º Ano Turma B

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Je serai ...


Je serai pilote
Pour aller plus loin
Je serai architecte
Pour être ton jardin.

Je serai pâtissier
Pour faire tes gâteaux
Je serai ouvrier
Pour faire tes cadeaux.

Je serai ton musicien
Je ferai une belle chanson
Et je serai TOI et MOI.

9º Ano Turma B