Era
uma vez uma menina muito bonita, chamada Alice que adorava brincar em casa dos
avós.
Um
certo dia, Alice foi brincar para o sótão dos avós com as suas bonecas. Quando
lá chegou, viu uma luz muito forte que a fez fechar os olhos. Entretanto, no
momento em que a luz baixou a sua intensidade, Alice abriu os olhos e viu uma
grande caixa de madeira castanha, cheia de pó e, em cima, uma chave muito
brilhante.
-
O que é isto? - questionou ela encantada, mas ao mesmo tempo receosa. Momentos
depois, limpou a caixa, o que a fez espirrar pela grande quantidade de pó e mal
a abriu, saltou do seu interior um coelhinho branco muito bonito a cantarolar.
- Tu vives aqui nesta caixa? - perguntou ela.
-
Não, mas vem comigo que eu vou mostrar-te onde eu vivo - sugeriu o coelhinho.
Alice
entrou assim na caixa e, num abrir e fechar de olhos, já estava num lindo prado
verdejante.
-
Que sítio é este? - perguntou Alice ao coelhinho branco.
-
Estamos no País das Maravilhas e tu até és a conhecida Alice.
-
Eu?! Não entendo! Mas, agora, diz-me: tu, vives aqui sozinho? - indagou ela,
muito espantada e intrigada.
-
Não! Vivo com a tartaruga, a raposa, o esquilo, os castores, a doninha e os
meus irmãos - informou o coelhinho e continuou - Por acaso, não queres vir
nadar connosco? Nós, todas as manhãs,
vamos dar uns mergulhos.
-
Claro! Mas não me posso demorar. Pois tenho de regressar a casa antes do almoço
- disse Alice, sentindo-se muito feliz.
E
lá foram todos nadar para o rio. Passado algum tempo, Alice saiu da água,
calçou os sapatos e foi juntamente com o coelhinho até à caixa mágica.
-
Aparece sempre que quiseres, Alice. - pediu o coelhinho.
-
Está bem! Eu apareço.
E
assim foi. Alice continuou a ir ver os amigos como tinha prometido, graças à
pequena caixa mágica.
Mariana
Serra, nº 24, 7º F