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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Lutar por um mundo melhor


A necessidade de mudar o Mundo tem vindo a agravar-se a uma velocidade impressionante.
Os povos Europeus estão em crise económica e, cada vez, temos menos dinheiro. Os povos Africanos, por sua vez, decidiram fazer revoluções, criando ainda mais guerras e mortes. Por outro lado, cada dia que passa se torna mais evidente que temos de mudar muitos dos nossos hábitos ambientais tais como deixarmos de deitar lixo para o chão e passarmos, então, a reciclar. Enfim! Temos de parar para refletir sobre muitas das nossas atitudes que são prejudiciais ao meio ambiente do qual nós, seres humanos, fazemos parte.
E, na minha opinião, os países, por exemplo, não têm aproveitado ao máximo as energias renováveis, como a energia solar, a energia eólica e a energia hidráulica.
Cada vez há mais centrais nucleares destruindo habitats de animais, praias e muitos outros ambientes naturais muito importantes para manter em equilíbrio o grande ecossistema, que é o nosso Planeta Terra.
À medida que o tempo vai passando, os animais vão ficando sem habitats, por causa da ambição desmedida do Homem, que destrói a Natureza para a construção de edifícios gigantes. De facto, o Homem, consciente ou inconscientemente, vai matando cada vez mais um maior número de animais em vias de extinção, como o lince ibérico, o rinoceronte-negro que tem uma população apenas de cerca de duzentos indivíduos. Estas são algumas das situações que nos mostram a gravidade do problema, que estamos a viver e como tal, temos de passar à ação para lutarmos por um Mundo melhor.

André Seabra Correia, nº 8, 7º F

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Administração de medicamentos a alunos nos estabelecimentos de educação e ensino


A Orientação nº 002/2012, de 18 de janeiro, sobre a administração de medicamentos a alunos nos estabelecimentos de educação e ensino, emitida pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional de Saúde Escolar, vem colmatar um vazio legal, dado não existir em Portugal legislação sobre esta matéria. As escolas passam, assim, a ter os procedimentos de como devem proceder no caso de terem de administrar medicamentos aos alunos.
O Ciclista divulga o conteúdo desta Orientação, de modo a informar todos os pais / encarregados de educação acerca de um tema que nos é, a todos, muito útil.



Orientação nº 002/2012 de 18/01/2012

Nos termos da alínea c) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 66/2007, de 29 de maio, na redação dada pelo Decreto Regulamentar nº 21/2008, de 2 de dezembro, emite-se a Orientação seguinte:
Os medicamentos são substâncias usadas com finalidade terapêutica. A administração de um medicamento pressupõe que existe conhecimento das suas características, da dosagem e do horário de administração, bem como de eventuais efeitos adversos, fatores importantes para a obtenção dos efeitos desejados.
Não existindo em Portugal legislação sobre a administração de medicamentos em contexto escolar, mas sendo uma prática comum, entende-se que:
Caso o aluno tenha necessidade imprescindível de tomar medicamentos durante o horário de frequência no estabelecimento de educação e ensino, os pais/encarregados de educação deverão comunicar ao educador ou ao diretor de turma, por escrito (através da caderneta do aluno ou de declaração assinada pelo encarregado de educação), a dosagem e o horário de administração dos mesmos, bem como qualquer outra informação que entendam pertinente.
O estabelecimento de educação e ensino deve solicitar o apoio da equipa de saúde escolar (do agrupamento de centros de saúde da sua área) sempre que existam dúvidas, ou haja necessidade de apoio por parte de um profissional de saúde.
Considera-se, ainda, que um dos procedimentos a adotar pelo estabelecimento de educação e ensino deverá ser a solicitação aos pais/encarregados de educação de autorização para a administração de medicamentos em situações agudas que possam ocorrer em contexto escolar, designadamente febre (a febre é um sintoma frequente nas crianças e a administração de antipirético é uma medida que visa essencialmente o conforto da criança, este não mascara qualquer quadro clínico nem comporta, habitualmente, riscos para a criança, desde que não exista alergia ao princípio ativo e que administrado na dose adequada ao peso).
A referida autorização deverá ser registada em modelo próprio, de preferência, no início do ano letivo, nela devendo constar, para além do objetivo, contexto e tipo de medicamento a utilizar:
1. O nome do aluno;
2. Contacto(s) do encarregado de educação;
3. Reações alérgicas - contra indicações conhecidas a medicamentos.
4. Assinatura do encarregado de educação.


A Equipa d´O Ciclista

domingo, 29 de janeiro de 2012

Nelson Franco


Este ano estou a viver, pela primeira vez, a minha aposentação quase por inteiro. Apesar de ainda manter o contacto com a escola, particularmente quando os colegas de CEF me solicitam, a colaboração deste ano restringe-se aos contactos com as empresas, que possam a vir a tornar-se locais de estágio para os alunos e à elaboração dos protocolos em si. Por exemplo, apoiei os colegas do curso de Rececionista a arranjar protocolos com as empresas.
A organização e confeção dos almoços, jantares e ceias têm sido algo a que me dediquei ao longo de muitos anos, primeiro na EB23 de Anadia e depois, no Agrupamento. Pelo que, em dezembro de 2011, mais uma vez me pediram para organizar a tradicional Ceia de Natal, realizada no dia 21 de dezembro, pelas 19h30m, no Centro Escolar de Arcos, o que fiz com todo o prazer, pois é algo que me satisfaz e, ao mesmo tempo, serviu para conviver com os meus antigos colegas.
No ano passado, a minha colaboração foi muito mais intensa, nomeadamente com o apoio que dei aos colegas dentro das próprias aulas aos alunos do curso de Empregado de Mesa. Acompanhei, ainda, o estágio dos alunos deste curso em empresas da região.
Por outro lado, integrei o júri da prova final do CEF de Empregado de Mesa, onde exerci o cargo de presidente do mesmo.

Nelson Franco, professor aposentado

sábado, 28 de janeiro de 2012

Dina Celeste Almeida


O apoio que estou a dar, neste momento, diz respeito apenas a uma aluna e tem a ver com a disciplina de Matemática. Trata-se de uma discente com NEEP com graves problemas físicos e que conheço muito bem, pois fui professora dela, nos 5º e 6º anos, nas disciplinas de Ciências Naturais e Matemática.
Este ano está a frequentar o 7º ano, mas só uma parte das disciplinas, uma vez que não tem estrutura física nem mental para acompanhar um currículo normal.
Ao longo do primeiro período, verificou-se que a aluna não acompanhava a aula, pelo facto de sentir dificuldades a nível da compreensão dos conteúdos, razão pela qual andava triste e não queria estar na turma.
A professora de educação especial, professora Delminda, falou comigo e perguntou-me se eu lhe poderia dar apoio, quando estivesse aposentada. Atendendo às relações afetivas, que criei com esta aluna, aceitei de imediato.
A professora Delminda deu conhecimento da situação à mãe da aluna, bem como ao Conselho de Turma e à Direção da Escola, tendo ficado registado em ata de reunião do respetivo CT.
O apoio consiste em estar com a discente duas vezes por semana após a aula de Matemática, de modo a esclarecer-lhe as dúvidas e é um espaço, onde ela realiza os TPC para assim já poder acompanhar os conteúdos lecionados e participar nas aulas.
Tive o cuidado de entrar em contacto com a professora Lucília, a professora curricular da disciplina de Matemática, e o feedback é positivo, na medida em que a aluna já participa e parece estar mais feliz e, no fundo, é o que se pretende.

Dina Celeste Almeida, professora aposentada

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ana Amorim


Uma pequena explicação sobre a minha presença na escola
A Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Centro (LPCC-NRC) em colaboração com a Direção Regional de Educação do Centro, está a desenvolver um projeto de Formação e Educação, que se traduz em ações de formação dedicadas ao tema Cancro: Sensibilização e Prevenção, dirigidas a professores do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário das escolas da Zona Centro. Com esta iniciativa pretende habilitar os professores a abordar a temática do cancro em contexto escolar, apoiando, deste modo, a construção de escolas promotoras da saúde
Frequentei o Curso de Formação de Professores em Oncologia “Cancro: Sensibilização e Prevenção”, que decorreu no dia 12 de Outubro de 2011 na Escola Secundária de José Estêvão, em Aveiro.
Embora esteja reformada desde Agosto, continuo ligada ao Projecto de Educação para a Saúde do Agrupamento e a colaborar no Gabinete de informação e apoio ao aluno e acredito que a prevenção da doença oncológica deve começar numa idade precoce e manter-se ao longo de toda a idade escolar. Devemos atuar ao nível da promoção da saúde e na defesa de estilos de vida saudáveis.
Educação para a Saúde sobre Cancro nas Escolas – porquê?
O cancro é a segunda principal causa de morte nos países desenvolvidos e encontra-se entre as três principais causas de morte nos países em vias de desenvolvimento. A sua incidência continua a aumentar de ano para ano, particularmente nos países em vias de desenvolvimento, sendo que, pelo menos, cerca de 7 milhões de pessoas morrem de cancro anualmente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 40% de todos os cancros podem ser prevenidos e outros podem ser detetados numa fase precoce do seu desenvolvimento, tratados e curados. Neste sentido, torna-se necessário aplicar o conhecimento existente e implementar ações no âmbito do seu controlo, por forma a tornar realidade esta verdade.
As áreas de promoção da saúde e da prevenção da doença oncológica são, portanto, consideradas prioritárias, pelo que, é dada especial atenção aos esforços de educação para a saúde e, neste contexto, às iniciativas coletivas capazes de facilitar as opções individuais por estilos de vida mais saudáveis.
Embora o campo de ação da Educação para a Saúde seja toda a comunidade, considera-se primordial que seja junto dos alunos que esta ação mais se faça sentir. Neste contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a construção de escolas promotoras da saúde como o modelo atual mais válido para promover a saúde e a educação para a saúde dos alunos.
Os esforços de prevenção do cancro deverão, assim, começar numa idade precoce e manter-se ao longo de toda a idade escolar, integrando o ensino básico, secundário e universitário. O Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas 2007-2010 (PNPCDO 2007-2010) refere mesmo que o ensino deve ser encarado genericamente como uma oportunidade de educação para a saúde, tanto nos seus diferentes ciclos como no que o caracteriza enquanto processo conducente a títulos ou habilitações. Deste modo, valoriza um ensino que, desde as fases iniciais, se preocupe com a promoção da saúde, a compreensão das vantagens dos estilos de vida saudáveis e a aprendizagem entre pares.


Ana Amorim, Professora  

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Atreve-te a Cantar!



Vai decorrer a 3ª edição do “Atreve-te a Cantar!”
As inscrições estão abertas até segunda-feira, 30 de janeiro.
A inscrição pode ser efetuada por correio eletrónico através do seguinte endereço:
Para tal, os alunos terão de enviar os seguintes dados:
Nome
Idade
Ano, turma e número
Indicar, por ordem de preferência, quatro (4) músicas.
1ª – Nome da canção – grupo ou cantor que a interpreta
2ª – Nome da canção – grupo ou cantor que a interpreta
3ª – Nome da canção – grupo ou cantor que a interpreta
4ª – Nome da canção – grupo ou cantor que a interpreta
São duas as músicas que cada candidato irá interpretar. Mas, uma delas terá de ser, obrigatoriamente, em língua portuguesa!
São aceites as inscrições de qualquer aluno, exceto dos vencedores das edições anteriores.
Todos os candidatos serão contactados, via correio eletrónico, para confirmação da respetiva inscrição, assim como dos dias de ensaio.

A Equipa d´O Ciclista

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Voluntariado nas escolas!


O nosso artigo de hoje aborda a controvérsia que ultimamente se tem gerado em torno do voluntariado nas escolas.
Não nos compete a nós, Ciclistas, ajuizar sobre tão polémico tema, nem a nossa opinião teria cabimento neste artigo que hoje apresentamos. Mas falámos com alguns dos “nossos” aposentados, pedindo--lhes que se debruçassem sobre este polémico tema, tendo essa mesma dualidade ficado bem expressa. Não vamos nomear nenhum dos nossos “entrevistados”, de modo a não causar atritos desnecessários e que não faz parte da ética d´O Ciclista.
Começamos assim por salientar que todos foram unânimes em identificar o voluntariado como uma atividade exercida sem intenção de haver qualquer remuneração e que se assume como uma ação de interesse social e comunitário. Contudo, diferem na intenção e no modo como esta é praticada.
Para os antigos docentes, que são defensores do voluntariado nas escolas, este não deve ser encarado como uma profissão, pois o seu principal objetivo, na sua opinião, é contribuir para apoiar os alunos que de outro modo não teriam este tipo de apoio.
Para eles, este é um trabalho posto em prática com seriedade e altruísmo e que, contrariamente àquela ideia que muitas das vezes parece transparecer, não é feito com o intuito de sobressair ou de ganhar estatuto social. Por outro lado, se pensarmos bem, nas escolas infelizmente não há capacidade de resposta neste tipo de acompanhamento. Daí, ser extremamente importante este complemento de voluntariado.
No entanto, há algumas diferenças a registar pois, na opinião de alguns, o voluntariado nas escolas não deve ser encarado como um tirar o emprego a alguém, mas sim uma mais-valia que não seria possível de outra forma.
 Aquele que é feito para além das competências normais dos docentes e que de outro modo os alunos não teriam acesso, segundo uma das nossas fontes: “… deve ser feito apenas quando não colida com o trabalho dos profissionais de educação que estão ou poderiam estar empregados e pelo qual auferem um vencimento. Por exemplo, apoiar os alunos durante os seus intervalos, dialogando com eles, motivando-os para a partilha, para o convívio são e isento de violência, física ou psicológica, e apoiando-os no seu crescimento e desenvolvimento”.
Para outros, o voluntariado nas escolas pode assumir aspetos que o estado deveria comportar mas, por razões diversas, mormente económicas, não o está a fazer. Consideram, assim, que as crianças e jovens não devem ser penalizados pela instabilidade económica e pela falta de meios humanos capazes de lhes dar a resposta que de outra maneira não viriam a usufruir.
Alguns dos docentes contactados, contrariamente à opinião anterior, veem o voluntariado como um trabalho que não deve camuflar os défices que as escolas têm fruto do desleixo e do abandono a que são votados alguns setores da educação, particularmente aqueles que são da responsabilidade do Ministério da Educação (ME) e que são, frequentemente, desprezados.
Conforme nos foi confidenciado por um professor aposentado: “O voluntariado só é possível, quando a pessoa tem vontade de fazer um trabalho para bem de alguém sem receber nada em troca. Ora, como é possível ter vontade de trabalhar para o ME (embora ajudando alunos), se os responsáveis da tutela têm maltratado os professores de forma continuada e tão incompreensível? – esta é a razão emocional do meu não querer. O motivo racional tem a ver com questões práticas: se um professor aposentado fizer voluntariado na escola, estará a realizar um trabalho que poderia ser dado a um não aposentado para fazer. Isso poderá significar estar o voluntário a contribuir para o desemprego dentro da classe”.
Outro antigo docente salienta: “O ME tem vindo cada vez mais a denegrir a educação, muito em especial a profissão docente, relegando-a para um plano inferior e tentando subtrair-lhe o enorme valor que todos sabem que realmente ela possui na construção de uma sociedade mais culta e socialmente mais ativa, empreendedora, justa e cujo bem-estar deve prevalecer. Por isso, quando pensei abandonar a profissão que abracei há mais de 40 anos, fi-lo com a convicção de ter contribuído para tudo aquilo que sonhei. Mas, fi-lo de um modo que jamais imaginara, com uma imensa desilusão por ver que o trabalho de décadas estava a ser denegrido. Que o ânimo, a garra e alegria com que sempre pautei a minha entrega estavam a ser dizimados retirando-lhes o devido valor”.
Os artigos, que vamos apresentar nos próximos dias, expressam apenas o trabalho de voluntariado encetado por alguns dos antigos docentes do Agrupamento, particularmente da Escola Básica nº 2 de Anadia que mantêm a sua ligação ao Agrupamento, muito particularmente a esta escola. Acrescentamos que o artigo que hoje apresentamos não tem a opinião pessoal de nenhum dos intervenientes no voluntariado, que se está a realizar na escola, mas apresenta tão-somente o tipo de voluntariado que os mesmos efetuam.
Iniciamos com o trabalho da Dra. Ana Amorim, que lecionou as disciplinas de Ciências da Natureza e Matemática do 2º ciclo e de Ciências Físico-Químicas do 3º ciclo que, embora aposentada, colabora com a nossa equipa de Educação para a Saúde, todas as sextas-feiras, quer no gabinete de apoio, quer fazendo ações de informação e de sensibilização em sala de aula. Seguidamente, daremos a conhecer o testemunho da Dra. Dina Celeste Almeida, também já aposentada e antiga docente de Ciências da Natureza e Matemática do 2º ciclo, que colabora com a equipa de Educação Especial e que aceitou o convite em dar apoio, duas vezes por semana, a uma aluna com necessidades educativas especiais de carácter permanente.
            Finalmente, no último artigo, vamos dar a conhecer o trabalho realizado pelo antigo docente de Educação Visual e Tecnológica e das disciplinas específicas relacionadas com o curso de Empregado de Mesa dos CEF, Professor Nelson Franco.
A Equipa d´O Ciclista agradece a todos os antigos docentes que se disponibilizaram em colaborar e, deste modo, permitiram que estes artigos fossem possíveis.

A Equipa d´O Ciclista

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dia Mundial da Liberdade


23 de janeiro
 O Dia Mundial da Liberdade comemora-se no dia 23 de janeiro.
O Ciclista celebra este Dia, com a transcrição dos Artigos I e II da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania”.
No entanto, ser livre não é sinónimo de fazermos tudo aquilo que nos apraz. Por isso, nunca devemos esquecer que a nossa liberdade termina, quando interfere com a liberdade dos outros e, como diz Abraham Lincoln: “Aqueles que negam a liberdade aos outros não a merecem para si mesmos”.

A Equipa d´O Ciclista





domingo, 22 de janeiro de 2012

Festas em honra do Padroeiro de Anadia - São Sebastião


Longe vai o tempo em que Anadia se vestia “domingueiramente” para receber as festividades em honra do seu Santo Padroeiro: São Sebastião!
Os morteiros agitavam os céus com o seu crepitar forte e clamante. Às cerimónias religiosas juntavam-se os gaiteiros e a banda de música, que rejubilavam pelas ruas da cidade. O centro povoava-se de vida, cor e alegria. Todos queriam comprar a rifa na quermesse, ouvir e dançar ao som dos grupos de baile, deliciar-se com as farturas, as crianças ansiavam pelos coloridos balões e muito, muito mais.
No Campo Pequito Rebelo disputava-se o tradicional jogo, realizado à 2ª feira, que trazia a Anadia velhas guardas do futebol português que se aliavam aos nossos atletas e faziam a delícia dos anadienses. Quem ainda se recorda da presença de nomes como Toni ou Eusébio?
Como muitas tradições, esta é mais uma que está moribunda. Contudo, pretendendo mantê-la viva, um grupo de senhoras, que cuidam da Capela de São Sebastião, decidiram celebrar a festa em honra do nosso padroeiro.
As festividades, apesar de simples, são bem-vindas e todos os anadienses estão gratos a estas senhoras pelo trabalho que estão a realizar.
O Ciclista apresenta aqui o programa:
No dia 20, pelas 19 horas e 30 minutos, realizou-se a Missa na Capela São Sebastião com a presença do coro da Igreja;
Ontem, dia 21, os gaiteiros “Katembas” percorreram as principais ruas da cidade;
Ao longo do dia de hoje teremos várias atividades. Assim, pelas 8 horas far-se-á ouvir a tradicional salva de 21 tiros. Pelas 10 horas realiza-se a Missa na Capela de São Sebastião, e a seguir a habitual procissão. Pelas 15 horas e 30 minutos haverá animação no jardim em frente à Capela.

A Equipa d´O Ciclista

Nota: Imagem retirada da Internet

sábado, 21 de janeiro de 2012

A luz ao fundo do túnel


Hoje, vou refletir um pouco sobre uma expressão que é utilizada muitas vezes por nós: “A luz ao fundo do túnel”.
Quando utilizo a expressão supracitada, o túnel não é um túnel de tijolos que, por vezes, se encontram grafitados. Não é o local por onde passam várias pessoas de carro. Também não me refiro ao caminho para a morte, quer dizer, em casos especiais, até o poderá ser!
Falemos antes da luz da esperança que podes ser tu, que posso ser eu!
Quantas vezes nos deparamos com pessoas debilitadas, que necessitam de uma mão amiga e tu decides simplesmente ignorar e, depois, pensas: “Eu só tenho apenas doze anos”.
Se pensarmos bem, de pequenino é que se começa a ser alguém. Já temos a perfeita consciência da existência de pessoas que não têm de comer, de beber, e o único sítio, onde se podem sentar, é o chão. E vocês voltam a pensar: “Olha, mais um com a velha história da pobreza!”. Por mim, este assunto deveria ser debatido mais vezes a fim de levar o Homem a agir ao ponto de o “exterminar”.
Na verdade, as pessoas mais necessitadas deviam ter as mínimas condições de vida. Mais tarde, podemos muito bem ser nós a precisar da ajuda de alguém. Não queiras tu chegar a esse ponto!
Ajuda quem mais precisa, porque esse favor de ajudar ser-te-á recompensado com um abraço, com um beijo, com um simples sorriso ou com uma lágrima que, para mim, vale ouro.
Ajudem!
Porque esta ajuda salvará vidas!

João Pedro Rocha, nº 14, 7º F

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Simplesmente amiga…


Nunca ninguém reparou
Como ela ficou,
Como ela se modificou.

Não há palavras para a descrever.
Ela ficou desfeita…
Enfim! Ficou para morrer.

O vento soprava tão forte,
Que ela voou pelo céu
E nunca mais voltou…

Tanta coisa que mudou,
Com a sua ausência.
Saudades há muitas
Que não foram embora
E que invadem o meu coração.

Ficar comigo não iria ficar.
Desfeito eu sim iria ficar,
Vendo-a noutro lugar,
Onde certamente iria estar.

Lembro-me dela ainda hoje
Como se ela estivesse comigo.
Grande amiga que se foi,
Mas que, na lembrança,
Para sempre irá ficar.
                   
Cláudio, 8º C

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As Palavras


Uma palavra aqui,
Outra acolá.
Uma está perto de mim,
Outra não está.

As palavras saltitam,
De um lado para o outro.
Quietas é que nunca estão.
Vão saltitando
Da minha mão,
Do papel.
Mas onde é que elas estão?

Irrequietas, desamparadas,
Reguilas e até mesmo malvadas!
Outras bonitas e engraçadas
Fazem-nos rir às gargalhadas.

Na parte final,
Nem se quer levo a mal,
Pois ser palavra,
É ser magistral!

            Sandro, 8º C

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sem palavras!


Certo dia, estava eu a brincar com o meu cão, quando de repente lhe atirei a bola para longe e ele, brincalhão como é, foi logo buscá-la. Entretanto, no momento em que a foi buscar, viu algo a mexer-se. Então, desatou a correr atrás do que tinha visto, até ir parar a uma toca com cerca de trinta centímetros de diâmetro.
Eu, como sou curioso, fui buscar logo a minha câmara de filmar, protegi-a com uma película transparente, e atei-a a um grande pau. Liguei o botão para iniciar a gravação e empurrei a câmara com muito cuidado para dentro da toca. Esperei alguns instantes. De seguida, quando tirei a máquina, fui logo ver o que tinha gravado.
Ao ver a gravação, deparei-me com umas criaturazinhas que tinham cerca de vinte e cinco centímetros de altura. Fiquei sem palavras!
Momentos depois, voltei à toca para espreitar pelo mesmo buraco e num abrir e fechar de olhos, saltou do seu interior um daqueles seres que tinham ficado registados na gravação. Com algum receio, olhei-o nos seus olhos e ele, por sua vez, cumprimentou-me com simpatia. Seguidamente, contou-me a sua história e perguntou-me se podíamos ser amigos e, a partir desse dia, passámos a ser grandes e verdadeiros amigos, e nos dias de hoje ainda nos encontramos para trocarmos ideias e contarmos o nosso dia a dia.  


André Gomes, nº 7, 7º F

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O carro mistério


Numa bela manhã, eu e o meu gato Bob Júnior decidimos ir dar uma volta pelas ruas da Moita. Nesse dia, estava um calor muito intenso, era como se o sol estivesse a passear connosco mesmo ao nosso lado. Então, lá fomos nós dar a nossa voltinha, mas de repente apareceu-nos à frente um carro que quase nos atropelava. Felizmente conseguimos desviar-nos a tempo! Entretanto, achei muito estranho este acontecimento e decidi contar o sucedido ao meu primo João.
No dia seguinte, eu, o João e o meu gato fomos dar outra volta e no momento exato ao dia anterior, o carro apareceu e quase nos atropelava novamente. Então, o meu primo João ficou “com a pulga atrás da orelha” e decidiu que deveríamos seguir o carro para desvendar este mistério.
Eram precisamente quatro e meia da tarde, quando decidimos então seguir o “carro mistério”, mas de repente este parou e do seu interior, saiu um senhor que retirou da mala vários objetos ao mesmo tempo que desabafava com os seus botões:
- Estava a ver que não conseguia acabar a mudança da minha velha casa para este belo apartamento!
            Aí, percebemos que não havia mistério nenhum à volta deste caso! Afinal, foram as pressas que permitiram com que ele não se apercebesse do que se tinha passado. 

Alícia Gomes, nº 2, 7º F

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uma grande descoberta


Quando começou a primavera, eu e a minha cadela Tita decidimos ir passear no bosque ao pé da minha aldeia, enquanto nos deliciávamos a ouvir o cantar dos pássaros e a sentir o perfume das papoilas, rosas e margaridas que pairava no ar.
A Tita é uma cadela muito esperta, fofa e muito boa caçadora. De repente, quando ouviu um som de um coelho a fugir, desatou a correr atrás dele com uma fúria tremenda. Correu, correu, correu até que, momentos depois, a vi deitada à sombra de uma árvore com o coelho na boca. Mais adiante, ouvimos um som de uma cascata, e fomos vê-la de mais perto. Realmente era de uma beleza magnífica que eu jamais tinha visto, e o mais espantoso é que o reflexo do sol nas gotas de água fazia um lindo arco-íris de várias cores. Entretanto, não tinha dado por nada, e a Tita já estava a chapinhar na água. Foi a maior descoberta que já tinha feito e podia estar horas a olhar para aquela paisagem que não me cansava.
Ao cair da tarde, fomos para casa contentes por termos encontrado uma linda maravilha, e quando chegámos, contei ao meu pai e à minha mãe o que tinha descoberto, e a partir desse dia, passámos a fazer todos os fins de semana um piquenique.

Manuel Garruço, nº 20, 7º F

domingo, 15 de janeiro de 2012

Teimosia a mais!


Num belo dia de verão, decidi ir passear com o meu cão e depois de termos saído de casa, andei mais ou menos três quilómetros, quando ele começou a correr atrás de um gato, mas este cada vez corria mais e o meu cão também. Porém, chegou a um ponto em que o meu cão se escondeu por entre umas silvas e eu deixei de o ver. Entretanto, chamei-o mas ele não latia e eu já estava a ficar preocupado.
Passado algum tempo, procurei, procurei até que finalmente o encontrei. Afinal, ele já estava ao pé de um pinheiro enorme, porque o gato tinha subido até ao topo da árvore. Momentos depois, puxei-o com muita força, mas o cão não queria vir embora, tal era a sua teimosia em querer apanhar o gato. No entanto, vendo que nada podia fazer, acabou por se cansar e lá veio ele, após longos minutos. Como já era tarde, fui então para casa e senti um grande alívio, pois ainda cheguei a pensar que nunca mais iria ver o meu querido cão. Mas claro! Não deixei de lhe dar os meus ralhetes por ser tão teimoso e por ter o hábito de se esconder sorrateiramente.

Pedro Miguel Oliveira, nº 25, 7º F

sábado, 14 de janeiro de 2012

2011: um dos anos mais quentes


Em 1850 iniciaram-se os registos das temperaturas mundiais e, com estes, nasceu a possibilidade de verificar a evolução das temperaturas globais.
A Declaração Anual Provisória da Organização Meteorológica Mundial sobre o Estado do Clima Global relativa a 2011 procede a uma avaliação da temperatura e a um resumo do tempo e dos eventos climáticos que mais se destacaram neste ano.
Este ano a temperatura global situa-se entre as dez mais elevadas desde 1850, altura em que se iniciaram os registos. Os 13 anos mais quentes a nível global fizeram-se sentir nos últimos 15 anos, desde 1997.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, algumas regiões foram afetadas por uma elevada queda pluviométrica. Sendo exemplo deste facto a França, a Itália e a Espanha.
O Instituto Nacional de Meteorologia refere que o mês de outubro foi, em Portugal, o mais quente dos últimos 80 anos, desde 1931 que não se fazia sentir um mês com valores tão elevados. O valor médio da temperatura máxima do ar foi de 25,96º C. Esta situação ficou a dever-se “em grande medida à influência de uma massa de ar quente e seco transportado do Norte de África e com trajeto sobre o Mediterrâneo e a Península Ibérica”.


A Equipa d´O Ciclista

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mantém-se o aumento dos Gases de efeito estufa na Atmosfera


De acordo com o Boletim de Gases de Efeito Estufa da Organização Meteorológica Mundial, em 2010, a quantidade de gases de efeito de estufa na atmosfera alcançou um novo máximo. Este relatório dá ênfase à crescente concentração de óxido nitroso. Segundo o Instituto de Meteorologia “entre 1990 e 2010, houve um aumento de 29% no forçamento radiativo - o efeito do aquecimento do nosso sistema climático – tendo o dióxido de carbono sido responsável por 80% desse aumento”.


A Equipa d´O Ciclista